Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/11925
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMeira, Danielle Alexa Barbosa-
dc.date.accessioned2018-10-08T18:43:29Z-
dc.date.available2018-10-08-
dc.date.available2018-10-08T18:43:29Z-
dc.date.issued2017-11-10-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/11925-
dc.description.abstractThe present research focuses on the analysis of Waris Dirie and Cathleen Miller's autobiography, Desert flower (2001), and the homonymous film adaptation, by Sherry Hormann (2009), within the current scene of female autobiographical narratives, observing how the memorialist element acts in the process of resignifying the literary and the fictionalizing of history, also focusing on the reconfiguration of Waris Dirie's black female identity, in literature and cinema, and how it reverberates in contemporary social scenes. Of bibliographical character, the investigation discussed the construction of these narratives, both literary and filmic, considering their respective contexts of production and consumption. In this sense, the adaptation process constituted an important point of analysis in the work, because it enables the narratives specific ways of re(creating) and re(telling) the stories. The somali nomadic’s life trajectory, who ran away at 13 years old from the desert and arrived in London, where she became a top model, transcends the discourse of “surpassing” and points to a narrative that raises the questioning of what it means “to be a woman” inside and out of her culture. As a matter of fact, the character, as a child, went through the female genital mutilation ritual, that affects femaleness both physically and psychologically. The transit space between the cultures allowed the character to become aware of this body and female subject notably marked by issues of gender, race and class. Therefore, narratives by women in contemporary times, while opening an emergence space of silenced and oppressed women voices in diverse cultural contexts, reconfigures their identities; they move, then, between the aesthetic and the political. The analysis is supported by theoretical contributions of authors such as Lejeune (2008), Arfuch (2011), Candau (2012) and Halbwachs (1990), in the autobiographical, memorialistic and identity approach; Hutcheon (2011), Bazin (2014) and Mascarello (2009), regarding the cinematographic adaptation and Hollywoodian production context; Hall (2003, 2011) and Almeida (2015), in the diaspora question and Davis (2016), Saffioti (2015) and Del Priori (2009), in the gender, race and class discussions. Thus, the chosen theories were crucial in understanding the corpus analysis, pointing out the significant problematics and (re)creating the literary and filmic meanings in the current social context.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Eliane Freitas (elianneaninha@gmail.com) on 2018-10-08T18:43:29Z No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 2271727 bytes, checksum: 15136652ecef5abaff93255a5c11b84e (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-10-08T18:43:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 2271727 bytes, checksum: 15136652ecef5abaff93255a5c11b84e (MD5) Previous issue date: 2017-11-10en
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectWaris Diriept_BR
dc.subjectAutobiografia feminina contemporâneapt_BR
dc.subjectAdaptação fílmicapt_BR
dc.subjectCinema Hollywoodianopt_BR
dc.subjectIdentidade e representaçãopt_BR
dc.subjectWaris Diriept_BR
dc.subjectContemporary female narrativept_BR
dc.subjectFilm adaptationpt_BR
dc.subjectHollywoodpt_BR
dc.subjectIdentity and representation.pt_BR
dc.titleLiteratura, Cinema, Adaptação: flor do deserto no espaço das narrativas femininas contemporâneaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Azerêdo, Genilda-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2336287299613364pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9051572866823361pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa tem como foco a análise da autobiografia Flor do deserto (2001), de Waris Dirie e Cathleen Miller, e da adaptação fílmica homônima, de Sherry Hormann (2009) dentro do cenário atual das narrativas autobiográficas femininas, observando como o elemento memorialístico atua no processo de redimensionamento do literário e ficcionalização da história, além de incidir na reconfiguração da identidade feminina negra da personagem Waris Dirie, na literatura e no cinema, e em como isso reverbera no conjunto social contemporâneo. De caráter bibliográfico, a investigação voltou-se à discussão dos modos de construção dessas narrativas, literária e fílmica, considerando seus respectivos contextos de produção e consumo. Nesse sentido, o processo de adaptação constituiu-se de um ponto importante de análise no trabalho, por possibilitar às narrativas modos específicos de re(criar) e re(contar) as histórias. A trajetória de vida da nômade somali, que aos 13 anos fugiu do deserto e chegou até Londres, onde se tornou uma modelo de sucesso, transcende o discurso de “história de superação” e aponta para uma narrativa que levanta o questionamento do “ser mulher” dentro e fora de sua cultura. Isto porque a personagem, quando criança, passou pelo ritual de mutilação genital feminina, fato que incide física e psicologicamente na construção do “eu” mulher. O espaço de trânsito entre as culturas permitiu à personagem a tomada de consciência desse corpo e desse sujeito feminino notadamente marcado por questões de gênero, raça e classe. Assim, as narrativas de autoria feminina na contemporaneidade, na medida que abrem um espaço de emergência das vozes das mulheres silenciadas e oprimidas nos diversos contextos culturais, reconfiguram suas identidades; transitam, pois, entre o estético e o político. O caminho de análise percorrido contou com o aporte teórico de autores como Lejeune (2008), Arfuch (2011), Candau (2012) e Halbwachs (1990), na abordagem autobiográfica, memorialística e identitária; Hutcheon (2011), Bazin (2014) e Mascarello (2009), no tocante à adaptação cinematográfica e contexto de produção hollywoodiano; Hall (2003, 2011) e Almeida (2015), na questão da diáspora e Davis (2016), Saffioti (2015) e Del Priori (2009), nas discussões de gênero, raça e classe. Desse modo, as teorias elencadas foram cruciais na compreensão da análise do corpus, apontando as problemáticas significativas e (re)criando os sentidos da literatura e do cinema no contexto social atual.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentLetraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Arquivototal.pdfArquivo total2,22 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.