Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16711
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCavalcanti, Gênesis Jácome Vieira-
dc.date.accessioned2019-12-20T15:11:04Z-
dc.date.available2019-04-15-
dc.date.available2019-12-20T15:11:04Z-
dc.date.issued2019-03-29-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16711-
dc.description.abstractThe present dissertation has as its scope, based on the analysis of a theoretical production of critical criminology and the theoretical accumulation of the political economy of punishment, analyzing and demonstrating the intertwining between the formation of the capitalist mode of production and the origin of the custodial sentence with the current structural crisis of capital and the mass incarceration of the last decades. The penalty of deprivation of liberty until 1970 remained stable across the planet. The tendency was for the application of the prison sentence to specific cases, utilizing other instruments of social control for the containment and surveillance of marginalized persons. However, this scenario changes radically. The jail as a penalty began to be employed, initially in the United States, from the mid-1970s, as the main punishment of the state for those labeled as criminals, resulting in the imprisonment of millions of people - mostly, black and poor – from 380,000 in 1975 to almost 2 millions in 2000 (WACQUANT, 2007). This punitivist eagerness soon arrived in Brazil. From the 1990s, with great accentuation in the year 2006 onwards, the Brazilian prison population grew at levels never seen before – from 380,000 in 1990 to more than 725,000 in 2016 (INFOPEN, 2017) -, marked by selectivity which is characteristic of the penal system in all countries. It is also investigated how economic and criminological theories and practices have repercussions in Brazil, not forgetting that Latin American historical specificities make the criminal system even more lethal to the bodies of poor and black people. The method of approach that will be used in the present research is dialectical historical materialism, serving as a guideline of the analysis of the dynamics of the functioning of the penal system and its interfaces with the socioeconomic system. We seek to analyze some of the contents observed in this process: hyperincarceration, deconstruction of the Welfare State, criminal selectivity, neoliberal economic policies and racism as analytical categories present in the theoretical-scientific discussion of the penalty within contemporaneity. It is concluded that socio-economic determinations, adopted in response to the structural crisis of capital, have caused the phenomenon of imprisonment of millions of people, acting more or less violently depending on the socio-historical particularities of each country.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rosa Sylvana Mousinho (syllmouser@biblioteca.ufpb.br) on 2019-12-20T15:11:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Arquivototal.pdf: 1291636 bytes, checksum: 79c8e886d871eaeb72a26447f4eec8b4 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-12-20T15:11:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Arquivototal.pdf: 1291636 bytes, checksum: 79c8e886d871eaeb72a26447f4eec8b4 (MD5) Previous issue date: 2019-03-29en
dc.description.sponsorshipNenhumapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectEconomia política da penapt_BR
dc.subjectSeletividade penalpt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectPolitical economy of the penaltypt_BR
dc.subjectPenal selectivitypt_BR
dc.subjectNeoliberalismpt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.subjectHuman rightspt_BR
dc.subjectSistema econômico - Brasilpt_BR
dc.subjectSistema penalpt_BR
dc.subjectEncarceramento - Brasilpt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.titleA crise estrutural do capital e o encarceramento em massa: o caso brasileiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Batista, Gustavo B. de Mesquita-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6134381480600682pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7929478883184912pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação tem por escopo, partindo da análise de uma produção teórica da criminologia crítica e do acúmulo teórico da economia política da pena, analisar e demonstrar o entrelaçamento entre a formação do modo de produção capitalista e a origem da pena privativa de liberdade com a atual crise estrutural do capital e o encarceramento em massa das últimas décadas. A pena de privação de liberdade, até 1970, mantinha-se com índices estáveis em todo o planeta. A tendência era que a aplicação da pena de prisão fosse destinada para casos específicos, utilizando de outros instrumentos de controle social para a contenção e vigilância das pessoas marginalizadas. No entanto, este cenário muda radicalmente. O cárcere como pena passa a ser empregado, inicialmente nos Estados Unidos, a partir de meados da década de 1970, como a principal punição do Estado para os que fossem rotulados como criminosos, tendo como consequência o aprisionamento de milhões de pessoas – em sua maioria, negras e pobres – de 380 mil em 1975 para quase 2 milhões em 2000 (WACQUANT, 2007). Essa ânsia punitivista não tardou a chegar ao Brasil. A partir da década de 1990, com grande acentuação no ano de 2006 em diante, a população prisional brasileira cresceu em níveis nunca antes vistos – de 380 mil em 1990 para mais de 725 mil em 2016 (INFOPEN, 2017) –, marcada pela seletividade que é característica do sistema penal em todos os países. São investigadas, ainda, como as teorias e práticas econômicas e criminológicas repercutem no Brasil, sem esquecer que as especificidades históricas latinoamericanas tornam o sistema penal ainda mais letal aos corpos das pessoas pobres e negras. O método de abordagem que será utilizado na presente pesquisa é o materialismo histórico dialético, sendo este o norteador da análise da dinâmica de funcionamento do sistema penal e suas interfaces com o sistema sócio-econômico. Buscamos analisar alguns conteúdos observados neste processo: hiperencarceramento, desconstrução do Estado de Bem-Estar Social, seletividade penal, políticas econômicas neoliberais e racismo como categorias analíticas presentes na discussão teórico-científica da pena dentro da contemporaneidade. Conclui-se que as determinações sócio-econômicas, adotadas como resposta à crise estrutural do capital, têm causado o fenômeno do aprisionamento de milhões de pessoas, atuando de forma mais ou menos violenta a depender das particularidades sócio-históricas de cada país.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCidadania e Direitos Humanospt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Arquivototal.pdfArquivototal1,26 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons