Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18408
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorOliveira, Rayssa Kelly Santos de-
dc.date.accessioned2020-11-11T02:53:12Z-
dc.date.available2020-06-01-
dc.date.available2020-11-11T02:53:12Z-
dc.date.issued2020-02-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18408-
dc.description.abstractSince the dawn of civilization, the question of social roles has been theorized in a complex and diversified way, in which falls upon discourses, sometimes nonconforming, origins from different sectors of society, which aply as institutions, universities, schools, among others. In regard to women, these devices generate, repeatedly, stigmas that are part of the utopia of fragility, cowardice and vulnerability. The performance in shattering and overturning this feminine built the dialogues that, perversely, authorized the masculine to fragment these subjects in their autonomy, signaling an inferior archetype. This distortion extends, therefore, to current times and, no less, to the arts. As this social panorama is literature written by Brazilian women that arises as a resistance to patriarchal designs and perpetuates a model of denunciation, which explores protagonisms that were once usurped. It is in this area that we deal with a writing by Clarice Lispector. The author's female universe permeates the depth of feelings and befalls the imposition of silencing, the voice is announced from the depths of souls to the outside of coexistence, reactivating a (non) belonging multiplicity. In her first novel, Near to the Wild Heart (1943), these nuances emerge shaping Joana's subjectivity. The novel deals with phases of the protagonist's life from the perspective of discovery and freedom, whose contours are still demarcated by the patriarchal family institution, and, consequently, by values that prioritize the religious context that, in turn, imputes to a woman to (re) know herself as a “good and dedicated wife”, including her wishes and interests. A narrative breaks with these precepts using the heroine as a representative of a transgressive trajectory. A crossing between being and becoming reveals a female to that challenges a discipline and dissipates a norm due to the copyright of its own instinct, transforming stability from impossibility into plural and feasible paths. To confirm with our analysis, we use the theoretical framework of Zolin (2009), Lins (2012), Beauvoir (1949/2009), Telles (2004), Louro (1997), Gotlib (2013) and Funck (2017), among others female to discuss the female subversion. In this way, we seek, within the Clarician novel, the faces of this on it's edge, which subverts and (de)constructs a whole instant.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Viviane Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2020-11-09T17:43:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RayssaKellySantosDeOliveira_Dissert.pdf: 1416939 bytes, checksum: 569790ca084f70bd8e82683bf344b7a0 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2020-11-11T02:53:12Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RayssaKellySantosDeOliveira_Dissert.pdf: 1416939 bytes, checksum: 569790ca084f70bd8e82683bf344b7a0 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2020-11-11T02:53:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RayssaKellySantosDeOliveira_Dissert.pdf: 1416939 bytes, checksum: 569790ca084f70bd8e82683bf344b7a0 (MD5) Previous issue date: 2020-02-28en
dc.description.sponsorshipNenhumapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectClarice Lispectorpt_BR
dc.subjectFemininopt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectCrítica feministapt_BR
dc.subjectFemininept_BR
dc.subjectLiteraturept_BR
dc.subjectFeminist criticpt_BR
dc.titleAs intermitências do Coração Selvagem: (sub)versões do feminino na prosa Claricianapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Deplagne, Luciana Eleonora de Freitas Calado-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1575989061010448pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0371853260532959pt_BR
dc.description.resumoDesde os primórdios da civilização, a questão dos papéis sociais é teorizada de maneira complexa e diversificada, sobre a qual recaem discursos, por vezes, inconformes, originários de distintos setores da sociedade, que se aplicam as igrejas, universidades, escolas, entre outros. No tocante à mulher, esses dispositivos de poder engendram, amiúde, estigmas que se inscrevem na utopia da fragilidade, covardia e vulnerabilidade. O desempenho em esfacelar e aniquilar esse feminino edificou diálogos que, perversamente, autorizam o masculino a fragmentar a existência daquele enquanto sujeito autônomo, sinalizando um arquétipo de inferioridade. Essa deturpação estende-se, pois, aos tempos vigentes e, não menos, às artes. Com o ensejo desse panorama social é que a literatura de autoria feminina brasileira insurge como resistência aos desígnios patriarcais e perpetua um modelo de denúncia, no qual explora protagonismos antes usurpados. É nessa seara que nos deparamos com a escritura de Clarice Lispector. O universo feminino da autora perpassa a profundidade dos sentimentos e assola a imposição do silenciamento, vozeando a anunciação desde o íntimo das almas ao externo da convivência, reativando a multiplicidade do (não) pertencer. Em seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem (1943), essas nuances surgem moldando a subjetividade de Joana. A obra aborda as fases da vida da protagonista sob o prisma da descoberta e da liberdade, cujos contornos ainda são demarcados pela instituição familiar patriarcal, e, por consequência, por valores que priorizam o contexto religioso que, por sua vez, imputam a mulher a se (re)conhecer na condição da “boa e dedicada esposa”, enclausurando seus desejos e anseios. A narrativa rompe com esses preceitos utilizando-se da heroína como representante de uma trajetória transgressora. A travessia entre o ser e o tornar-se revela um feminino que desafia a disciplina e dissipa a norma em razão do direito autoral de seu próprio instinto, transformando a estabilidade da impossibilidade em percursos plurais e factíveis. A fim de corroborar com nossa análise, utilizaremos o arcabouço teórico de Zolin (2009), Lins (2012), Beauvoir (1949/2009), Telles (2004), Louro (1997), Gotlib (2013), Funck (2017), dentre outros para tratar da subversão feminina. Dessa forma, buscaremos, dentro do romance Clariciano, as faces desse feminino em ebulição, que subverte e se (des)constrói a todo instante.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentLetraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
RayssaKellySantosDeOliveira_Dissert.pdf1,38 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons