Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19524
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Renata Pimentel da-
dc.date.accessioned2021-02-21T22:00:24Z-
dc.date.available2019-10-24-
dc.date.available2021-02-21T22:00:24Z-
dc.date.issued2018-10-31-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19524-
dc.description.abstractThe aim of this thesis was to test the hypothesis that physicians spend more time consulting white patients than black patients, and that time bias is related to a patient's quality of diagnosis. Three empirical studies were carried out to test the hypothesis that physicians spend more time on white patients than on black patients. Study 1, with an observational and transversal character, was carried out in a Reference Center for Health Care (CRAS). The study consisted of the observation of medical appointments in which the duration of the consultations was timed. A total of 169 observations were made, of which 78 were white patients, 57 were black and 34 were brown. A one-way ANOVA showed that physicians invested less time in the care of black patients (M = 5.31) than in white (M = 7.23) and brown patients (M = 7.36) (F = 4.09 , p = 0.02) .This result occurred in all the medical specialties observed, demonstrating that the variation in the time of care occurs, in fact, by the patients' skin color. Although this study proves the ITB effect in the context of health, it was considered necessary to analyze this phenomenon in a more controlled way. Therefore, we conducted study 2 with the objective of evaluating the time investment differentiation in the evaluation of black and white patients and the possible consequences of this differentiation, so that we evaluated the bias in the medical conducts expressed in the number of diagnostic hypotheses that they raise for a low complexity clinical case. This is an experimental interparticipant study. A total of 67 medical students from a public university, with a mean age of 25.36 years (SD = 2.99), were mostly male (53.7%). Participants answered the experiment in the E-prime software and performed a Clinical Case Evaluation, where participants were presented with a patient care chart, with instructions to carry out an evaluation of the case and the indication of diagnostic hypotheses. SPSS 20 software was used for the analysis of the time invested in the analysis of the clinical case. An ANOVA was performed, whose results indicated that there was no main effect of the skin color at the evaluation time, F (2, 76) = 1.0, ns. However, when comparing the number of diagnostic hypotheses and the patient's skin color, it was found that white patients received a greater number of diagnostic hypotheses (M = 1.84, SD = 0.83) than black patients (M = 1.24, SD = 0.72) and the patient without color identification (M = 1.35, SD = 0.77) and this difference was significant (F (2.64) = 3.56, p <0.05). Study 3 aimed to demonstrate that the bias in the treatment given to patients based on the color of their skin is a consequence of ITB. Sixty students from the medical school, with a mean age of 25.20 years (SD = 3.45) participated in the study, most of them men (51.7%). A methodological plan similar to the previous study was followed, but a delineation among participants was adopted, so that each participant evaluated three clinical cases. Through a multilevel regression analysis, it can be shown that the white patient (M = 0.54, SD = 0.08) was invested more time than the black patient (M = 0.36, SD = 0.08 ). The results also showed that the time of diagnosis is mediating the number of diagnostic hypotheses, so that the more time invested, the greater the number of diagnostic hypotheses (90% CI: 0.01; 0.19). Together these results contribute to the study of implicit discrimination motivated by prejudice.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jeruzalém Silva (jerulima@gmail.com) on 2021-02-05T02:22:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RenataPimentelDaSilva_Tese.pdf: 3816781 bytes, checksum: 8b4fc6185049f3eab8d0b5f85838d76d (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-02-21T22:00:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RenataPimentelDaSilva_Tese.pdf: 3816781 bytes, checksum: 8b4fc6185049f3eab8d0b5f85838d76d (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-02-21T22:00:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) RenataPimentelDaSilva_Tese.pdf: 3816781 bytes, checksum: 8b4fc6185049f3eab8d0b5f85838d76d (MD5) Previous issue date: 2018-10-31en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectDiscriminaçãopt_BR
dc.subjectIntergoup time biaspt_BR
dc.subjectFormação de impressãopt_BR
dc.subjectDiscriminationpt_BR
dc.subjectImpression formationpt_BR
dc.titleA influência da cor da pele no tempo de atendimento de pacientes negros em um contexto clínicopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Cicero Roberto-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7960803865685885pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Torres, Ana Raquel Rosas-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1834839774850674pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3846898931500271pt_BR
dc.description.resumoA presente tese teve como objetivo testar a hipótese de que os médicos investem mais tempo ao consultar pacientes brancos do que negros, e que esse enviesamento no tempo está relacionado com a qualidade do diagnóstico que os pacientes recebem. Para tanto, realizou-se três estudos empíricos cujo objetivo foi testar a hipótese de que médicos investem mais tempos para pacientes brancos quando comprados com pacientes negros. O estudo 1, de caráter observacional e transversal, foi realizado em um Centro de Referência em Atenção à Saúde (CRAS). O estudo consistiu na observação de atendimentos médicos na qual era cronometrado o tempo de duração das consultas. Foram realizadas 169 observações, sendo 78 atendimentos de pacientes brancos, 57 negros e 34 morenos. Uma ANOVA unifatorial mostrou que os médicos investiram menos tempo no atendimento de pacientes negros (M = 5,31) do que de pacientes brancos (M = 7,23) e morenos (M = 7,36) (F = 4,09, p = 0,02). Tal resultado ocorreu em todas as especialidades médicas observadas, demonstrando que a variação no tempo de atendimento ocorre, de fato, mediante cor da pele dos pacientes. Embora esse estudo comprove o efeito ITB no contexto de saúde, julgou-se necessário analisar tal fenômeno de modo mais controlado. Logo, realizou-se o estudo 2 com o objetivo de avaliar a diferenciação no investimento de tempo na avaliação de pacientes brancos e negros e as possíveis consequências dessa diferenciação, de modo que avaliamos o enviesamento nas condutas médicas expressas no número de hipóteses diagnósticas que levantam para um caso clínico de baixa complexidade Trata-se de um estudo experimental interparticipantes. Participaram 67 estudantes do intenato de Medicina de uma universidade pública, com idade média de 25,36 anos (DP = 2,99), em sua maioria homens (53,7%). Os participantes responderam ao experimento no software E-prime, e realizavam uma Avaliação de Caso Clínico, onde era apresentado aos participantes um prontuário de atendimento de um paciente, com a instrução de realizar uma avaliação do caso e a indicação de hipóteses diagnósticas. Para as análises dos dados utilizou-se o software SPSS 20. Para a avaliação do tempo investido na análise do caso clínico realizou-se uma ANOVA, cujos resultados indicaram que não houve efeito principal da cor de pele no tempo de avaliação, F (2, 76) = 1,0, ns. No entanto, quando comparamos o número de hipóteses diagnósticas e a cor da pele do paciente, verifica-se que os pacientes brancos receberam um maior número de hipóteses diagnósticas (M = 1.84, DP = 0.83) do que os negros (M = 1.24, DP = 0.72) e o paciente sem identificação de cor (M = 1,35, DP = 0,77) e esta diferença é significativa (F(2,64) = 3.56, p < 0.05). O Estudo 3 teve como objetivo demonstrar que o enviesamento no tratamento dado aos pacientes em função da cor de sua pele é uma consequência do ITB. Participaram do estudo 60 estudantes do internato de Medicina, com idade média de 25,20 anos (DP = 3,45), sendo a maioria homens (51,7%). Seguiu-se um planejamento metodológico semelhante ao estudo anterior, porém adotando-se um delineamento dentre participantes, de modo que cada participante avaliava três casos clínicos. Atraves de uma análise de regressão multinível, pode-se demonstrar que ao paciente branco (M = 0,54, DP = 0,08) foi investido mais tempo do que ao paciente negro (M = 0,36, DP = 0,08). Os reultados tambem evidenciaram que o tempo de diagnóstico está mediando o número de hipóteses diagnósticas, de modo que quanto mais tempo investido, maior o número de hipóteses diagnósticas (IC a 90%: 0.01; 0.19). Em conjunto esses resultados contribuem para o estudo da discriminação implícita motivada pelo preconceito.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPsicologiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
RenataPimentelDaSilva_Tese.pdf3,73 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons