Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19692
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorGóes, Fernanda Karla Fernandes Da Silva-
dc.date.accessioned2021-03-08T23:39:57Z-
dc.date.available2020-03-11-
dc.date.available2021-03-08T23:39:57Z-
dc.date.issued2019-12-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19692-
dc.description.abstractIn the 21st Century, plural genders spectrium make up identities, bodies, sexualities and narratives that, in the face of their performances and acts of gendramatics, often express antagonistic behaviors to the prescriptions of falocentrism (mark of power of male superiority), patriarchy (male authority), heteronormativity (power device imposed as the only valid sexual identity), heterosexualism (ideological system that legitimizes heterosexuality as a standard) and heterosexual contract (subjection of the other to standardized gender roles), among other factors.This time, in contemporaneity, there is a revolution of customs unprecedented in relation to diversity/gender differences, whose resistance and historical confrontation guided public policies and rights conquests, especially in recent decades. Therefore, this research aims to understand gender non-binarity in learning contexts in university education. In methodological terms, it is a field research, a qualiquantitative approach, an exploratory type. The universe was constituted by the Higher Education Institute of Paraíba (IESP), which structure higher education from three areas of knowledge: Health Sciences, Exact and Technological Sciences, and Humanities. The sample was non-probabilistic, whose sample criterion was random (draw), and selected two/teachers by area (six in all). He also selected as an intentional sample, two/two students per area (six in all), these/the last/as expressing non-binary gender performances. The research availed of the perspective of organization of categories as a way of systematization and interpretation of results, whose strategy was given from the method of the room “excluded”, from situations-problem guided by the choice of images as answers. In the results, emerged categories like “outside the standard”, “pattern break”, “gender inequality”, “minority”, “nuisance”, “different”, among other nuances, who emphasized the reasons why teachers and students perceive the socio-cultural subjugations to which non-binary university students are victimized/their daily lives. The teachers/teachers recognize the pedagogical and institutional unpreparedness to deal with non-binary people in the classroom. For going beyond the boundaries of the compositions established between being a man and being a woman, through their performance acts, non-binary students feel the force of the normative impositions that tarnish on themselves/as the dominance of the sex-gender system, which implies to say that the (re)construction of the subject is a constant struggle that resists the forms of reification, authoritarianism, indifference, disrespect and symbolic violence with which they are subjected/as in the classroom and other institutional spaces. With this, the research finds how non-binary students are, in fact, the most excluded people in learning contexts of university education, in the IESP. Therefore, the supremacy of binary discourse (heteronormative) invades the university scene through the control of the body and behavior, which brings contradictions to the formative process itself and to the goals of the IES. This requires intervention actions, through planned and consistent institutional policies, that favor the conditions of learning regardless of gender condition.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marília Cosmos (marilia@biblioteca.ufpb.br) on 2021-02-26T21:27:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FernandaKarlaFernandesDaSilvaGóes_Dissert.pdf: 3993519 bytes, checksum: 7298aa1de80b92559d2c64d31f5b13d7 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-03-08T23:39:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FernandaKarlaFernandesDaSilvaGóes_Dissert.pdf: 3993519 bytes, checksum: 7298aa1de80b92559d2c64d31f5b13d7 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-03-08T23:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FernandaKarlaFernandesDaSilvaGóes_Dissert.pdf: 3993519 bytes, checksum: 7298aa1de80b92559d2c64d31f5b13d7 (MD5) Previous issue date: 2019-12-12en
dc.description.sponsorshipNenhumapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectQuarto excluídopt_BR
dc.subjectGênero não bináriopt_BR
dc.subjectContextos de aprendizagempt_BR
dc.subjectFormação universitáriapt_BR
dc.subjectInstituto de Ensino Superior da Paraíba (IESP)pt_BR
dc.subjectRoom excludedpt_BR
dc.subjectNon-binary genderpt_BR
dc.subjectLearning contextspt_BR
dc.subjectUniversity educationpt_BR
dc.subjectParaíba Higher Education Institute (IESP)pt_BR
dc.titleO quarto excluído: gêneros não binários e formação universitáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Medeiros, José Washington de Morais-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3970142119835546pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5633854466889580pt_BR
dc.description.resumoNo Século XXI, espectros de gêneros plurais compõem identidades, corpos, sexualidades e narrativas que, diante de suas performances e atos de gendramentos, muitas vezes expressam comportamentos antagônicos às prescrições do falocentrismo (marca de poder da superioridade masculina), do patriarcado (autoridade masculina), da heteronormatividade (dispositivo de poder imposto como única identidade sexual válida), do heterossexismo (sistema ideológico que legitima a heterossexualidade como padrão) e do contrato heterossexual (sujeição do outro aos papéis de gênero normatizados), dentre outros fatores. Desta feita, na contemporaneidade, opera-se uma revolução de costumes sem precedentes em relação à diversidade/diferenças de gênero, cuja resistência e enfrentamento históricos pautaram políticas públicas e conquistas de direitos, sobretudo nas últimas décadas. Diante disso, esta investigação objetiva compreender a não binaridade de gênero em contextos de aprendizagem na formação universitária. Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualiquantitativa, do tipo exploratória. O universo foi constituído pelo Instituto de Ensino Superior da Paraíba (IESP), que estrutura ensino superior a partir de três áreas do conhecimento: Ciências da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas, e Ciências Humanas. A amostragem foi a não-probabilística, cujo critério amostral foi aleatório (sorteio), e selecionou dois/as docentes por área (seis ao todo). Também selecionou como amostra intencional, dois/as estudantes por área (seis ao todo), estes/as últimos/as que expressem performances de gêneros não binários. A pesquisa valeu-se da perspectiva de organização de categorias como via de sistematização e interpretação dos resultados, cuja estratégia deu-se a partir do método do “quarto excluído”, a partir de situações-problema orientadas pela escolha de imagens como respostas. Nos resultados, emergiram categorias como “fora do padrão”, “quebra de padrão”, “desigualdade de gênero”, “minoria”, “incômodo”, “diferente”, dentre outras nuances, que realçaram os motivos pelos quais docentes e discentes percebem as subjugações socioculturais às quais estudantes universitários não binários são vitimados/as cotidianamente. Os/as docentes reconhecem o despreparo pedagógico e institucional para lidarem com pessoas não binárias em sala de aula. Por extravasarem as fronteiras das composições estabelecidas entre ser homem e ser mulher, através de seus atos performáticos, estudantes não binários sentem a força das imposições normativas que maceram sobre si mesmos/as a dominância do sistema sexo-gênero, o que implica dizer que a (re)construção do sujeito é uma luta constante e que resiste às formas de reificação, autoritarismo, indiferença, desrespeito e violência simbólica com que são submetidos/as em sala de aula e demais espaços institucionais. Com isso, a pesquisa constatou o quanto estudantes não binários são, de fato, as pessoas mais excluídas em contextos de aprendizagem da formação universitária, no IESP. Portanto, a supremacia do discurso binário (heteronormativo) invade o cenário universitário por meio do controle do corpo e do comportamento, o que traz contradições para o próprio processo formativo e para os objetivos da IES. Isso requer ações de intervenção, através de políticas institucionais planejadas e consistentes, que favoreçam as condições de aprendizagem independentemente da situação de gênero.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEducaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Mestrado em Gestão de Organizações Aprendentespt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Educação (CE) - Programa de Pós-Graduação em Gestão nas Organizações Aprendentes

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
FernandaKarlaFernandesDaSilvaGóes_Dissert.pdf3,9 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons