Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20366
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorAlves, Vanessa Gomes de Sousa-
dc.date.accessioned2021-07-07T16:16:08Z-
dc.date.available2020-11-16-
dc.date.available2021-07-07T16:16:08Z-
dc.date.issued2020-09-30-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20366-
dc.description.abstractObstetric violence is defined as physical, psychological and/or verbal violence committed to women during pregnancy, delivery and/or postpartum by health professionals. Among some types of this violence, there is that carried out for didactic purposes, that is, that committed with the purpose of demonstrating some conduct to the medical undergraduate student, resulting in a violation of the human rights of pregnant women to the detriment of a didactic practice. Thus, the objective of this dissertation was to analyze obstetric violence committed for didactic purposes, its relationship with the educational formation of the undergraduate student of medicine and education in human rights. Its specific objectives were: to contextualize obstetric violence, defining it and observing it as a reality in our country; to analyze if and how obstetric violence occurs for didactic purposes in public maternity hospitals in the State of Paraíba; to identify if the medical course's teaching regulations are related to Human Rights Education and provide a framework for the protection of women's rights. The research had a qualitative approach, supported by bibliographic and documental research in which we identified documents that guide teaching based on the culture in/for human rights. As an instrument for data collection we used two types of electronic questionnaires, elaborated through the "Google Forms" tool, in which they were answered by Doulas and women who were already pregnant. The data were analyzed in the light of the set of techniques called content analysis. As results we observed that of the 10 (ten) doulas that answered, 6 (six) stated that they had already witnessed some act of obstetric violence committed in the presence of medical students and these acts happened at most 3 (three) years ago. As for the women who were already pregnant, of the 22 who responded, 13 classified their experiences of childbirth and cesarean sections as regular, bad, or very bad. Of these, 10 (ten) said they had medical students during their delivery and 8 (eight) said they were not comfortable with their presence. It is important to mention that in these cases episodes of obstetric violence committed in the presence of the students were reported. Thus, we denote that, in spite of the fact that there are documentary materials that guide the training of medical students in a culture in/for human rights, the teaching behaviors in practice go in the opposite direction to the protection and autonomy of women.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Larissa Mesquita (larissa@biblioteca.ufpb.br) on 2021-06-25T22:16:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanessaGomesDeSousaAlves_Dissert.pdf: 2820189 bytes, checksum: 244663391e12ba3f933ab410d607ef03 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-07-07T16:16:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanessaGomesDeSousaAlves_Dissert.pdf: 2820189 bytes, checksum: 244663391e12ba3f933ab410d607ef03 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-07-07T16:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanessaGomesDeSousaAlves_Dissert.pdf: 2820189 bytes, checksum: 244663391e12ba3f933ab410d607ef03 (MD5) Previous issue date: 2020-09-30en
dc.description.sponsorshipNenhumapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectViolência obstétricapt_BR
dc.subjectEducação em direitos humanospt_BR
dc.subjectFormação médicapt_BR
dc.subjectObstetric Violencept_BR
dc.subjectHuman rights educationpt_BR
dc.subjectMedical trainingpt_BR
dc.titleViolência obstétrica e os procedimentos com fins didáticos: conflitos entre o direito à autonomia das mulheres e a formação educacional dos médicospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Porto, Rita de Cássia Cavalcanti-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6379742024980515pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4124727393156912pt_BR
dc.description.resumoA violência obstétrica se configura como sendo a violência física, psicológica e/ou verbal cometida para com a mulher durante a gestação, parto e/ou pós-parto, pelos/as profissionais de saúde. Dentre alguns tipos dessa violência, existe a realizada com fins didáticos, ou seja, aquela que é cometida com o intuito de demonstrar alguma conduta ao/a estudante do curso de graduação em medicina, repercutindo em uma violação aos direitos humanos das mulheres gestantes em detrimento de uma prática didática. Desta forma, o objetivo da presente dissertação foi analisar a violência obstétrica cometida com finalidades didáticas, sua relação com a formação educacional do/a estudante de graduação do curso de medicina e a educação em direitos humanos. Teve como objetivos específicos: contextualizar a violência obstétrica, definindo-a e observando-a como uma realidade em nosso país; analisar se, e como, ocorre a violência obstétrica com fins didáticos em maternidades públicas do Estado da Paraíba; identificar se as normas regulamentadoras de ensino do curso de medicina guardam relação com a Educação em Direitos Humanos e dão balizamento para proteção aos direitos das mulheres. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa, amparada na pesquisa bibliográfica e documental em que identificamos documentos que orientam o ensino pautado na cultura em/para os direitos humanos. Como instrumento para coleta de dados utilizamos dois tipos de questionários eletrônicos, elaborados através da ferramenta “Formulários Google”, em que estes foram respondidos por doulas e mulheres que já estiveram grávidas. Os dados foram analisados à luz do conjunto de técnicas denominadas de análise de conteúdo. Como resultados observamos que das 10 (dez) doulas que responderam, 6 (seis) afirmaram que já presenciaram algum ato de violência obstétrica cometido na presença de estudantes do curso de medicina e estes atos aconteceram há no máximo 3 (três) anos. Quanto às mulheres que já estiveram grávidas, das 22 que responderam, 13 classificaram suas experiências de partos e cirurgias cesáreas como regular, ruim ou péssimo. Destas, 10 (dez) afirmaram que tinham estudantes de medicina durante o seu parto e 8 (oito) informaram que não se sentiram confortáveis com a presença deles. Insta mencionar que nesses casos foram relatados episódios de violência obstétrica cometidos na presenças dos estudantes. Dessa forma, denotamos que, em que pese haver materiais documentais que orientem a formação do estudante de medicina em uma cultura em/para os direitos humanos, as condutas de ensino na prática vão no sentido oposto à proteção e autonomia das mulheres.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCidadania e Direitos Humanospt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Cidadania e Políticas Públicaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
VanessaGomesDeSousaAlves_Dissert.pdf2,75 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons