Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22219
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilveira, Vanalucia Soares da-
dc.date.accessioned2022-02-25T18:13:03Z-
dc.date.available2021-11-18-
dc.date.available2022-02-25T18:13:03Z-
dc.date.issued2021-08-20-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22219-
dc.description.abstractThe literary reality, under the discursive positivization of paranoia, is the object to be articulated, in this research, in a theoretical nature, and in an inductive and deductive method, the relations between Literature, Psychoanalysis, Historical Materialism and Post Structuralism. This question is thought from the theories of psychoanalysts Sigmund Schlomo Freud (2018; 2017a; 2017b; 2016; 2015; 2014; 2013a; 2013b; 2011; 2010a; 2010b; 2010c; 1996a; 1996b; 1975), Melanie Klein (1996; 1994; 1991; 1981a; 1981b; 1975; 1974; 1964) and Jacques Marie Émile Lacan (2016; 2014; 2011; 2007; 2005; 1995; 1988); related to the ideology of Karl Heinrich Marx (2015, books 1 and 3) and Karl Marx and Friedrich Engels (1998), alluding to the material production of reality, with an anti-Hegelian basis; and mainly understood from the perspective of Deconstruction, by the poststructuralist author Jacques Derrida (2018; 2014; 2006; 2001;1981). Our proposal is to show that paranoid defense mechanisms - delusion, hallucination, obsession, persecutory guilt, jealousy, envy, projective identification, signifying foreclosure, mother's desire, dream, mania, humor, irony, hysteria, libidinal sublimation, among others - are aesthetically arranged by the author-creator of his work to obtain verisimilitude and polysemy. Therefore, our thesis is that reality in Literature is a paranoid production, a conscious creation that draws on the sources of the unconscious, although we recognize the unpremeditated inscription of certain fantasies in the construction of textual metaphors and metonymies. We understand that the symbolization of the Imaginary is rooted in a double lack: the subjective lack and the significant lack. It is because human being feels persecuted by the castration of his sexual impulses and his language that he internalizes a terrifying Superego and seeks to project and deconstruct it into Literature. The result of this is the deformation of reality, especially of literary reality, by the processes of psychic and phonetic translation. From this proposition, we interpret that, in the paranoid knotting and at the limit of human and linguistic lack, the (i)mortality of the author and the reader is instituted by the processes of writing and reading. As for the text, it is a place for ritualizing the mourning of the speech people. In this sense, the literary text is a positive Sinthome of the effects of castration entangled by the psychic and significant division. It is a symbolization of the Real, conceiving this Real as already symbolic traits. Its logic corresponds to that of a delusion invented and protected by the desire of a creative subject in replacement for great Other, of deconstruction. This delusion represents the disfigurement and recreation of the external and internal world from the sublimation of fantasies by a concomitantly material and abstract consciousness, formed by memory and verbal traces. We argue that the literary doing is based on the unconscious functioning logic to promote aesthetic enjoyment. On the one hand, the creator transforms the defense mechanisms of paranoia into artistic resources for the construction of his architectonics and, on the other, the interlocutor proposes to interpret his arrangement, both motivated by their desires. Therefore, reality in Literature is configured in a conscious articulation of the vicissitudes of paranoid language.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2022-02-23T18:09:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanaluciaSoaresDaSilveira_Tese.pdf: 2776600 bytes, checksum: 0add1a7276f7b899de33669d8c07a74a (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2022-02-25T18:13:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanaluciaSoaresDaSilveira_Tese.pdf: 2776600 bytes, checksum: 0add1a7276f7b899de33669d8c07a74a (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-02-25T18:13:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) VanaluciaSoaresDaSilveira_Tese.pdf: 2776600 bytes, checksum: 0add1a7276f7b899de33669d8c07a74a (MD5) Previous issue date: 2021-08-20en
dc.description.sponsorshipPró-Reitoria de Pós-graduação da UFPB (PRPG/UFPB)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectRealidadept_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectParanoiapt_BR
dc.subjectDesconstruçãopt_BR
dc.subjectMaterialismo históricopt_BR
dc.subjectRealitypt_BR
dc.subjectLiteraturept_BR
dc.subjectDesconstructionpt_BR
dc.subjectHistorical materialismpt_BR
dc.titleA produção paranoica da realidade na literatura: psicose e desconstruçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigues, Hermano de França-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7615268087421599pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9037348488366834pt_BR
dc.description.resumoA realidade literária, sob a positivação discursiva da paranoia, é o objeto a articular, nesta pesquisa, de natureza teórica e de método indutivo e dedutivo, as relações entre Literatura, Psicanálise, Materialismo Histórico e Pós-Estruturalismo. Essa questão é pensada a partir das teorias dos psicanalistas Sigmund Schlomo Freud (2018; 2017a; 2017b; 2016; 2015; 2014; 2013a; 2013b; 2011; 2010a; 2010b; 2010c; 1996a; 1996b; 1975), Melanie Klein (1996; 1994; 1991; 1981a; 1981b; 1975; 1974; 1964) e Jacques Marie Émile Lacan (2016; 2014; 2011; 2007; 2005; 1995; 1988); relacionada com a ideologia de Karl Heinrich Marx (2015, livros 1 e 3) e Karl Marx e Friedrich Engels (1998), alusiva à produção material da realidade, de base anti hegeliana; e, principalmente, compreendida sob a ótica da Desconstrução, do autor pós estruturalista Jacques Derrida (2018; 2014; 2006; 2001; 1981). Nossa proposta é mostrar que mecanismos de defesa paranoicos - o delírio, a alucinação, a obsessão, a culpa persecutória, o ciúme, a inveja, a identificação projetiva, a foraclusão significante, o desejo da mãe, o sonho, a mania, o humor, a ironia, a histeria, a sublimação libidinal, dentre outros - são arranjados, esteticamente, pelo autor-criador de sua obra para a obtenção da verossimilhança e da polissemia. Portanto, a nossa tese é que a realidade na Literatura é uma produção paranoica, uma criação consciente que bebe nas fontes do inconsciente, embora reconheçamos a inscrição não premeditada de certas fantasias na construção de metáforas e metonímias textuais. Compreendemos que a simbolização do Imaginário se enraíza em uma dupla falta: a falta subjetiva e a falta significante. É por sentir-se perseguido pela castração de suas pulsões sexuais e da linguagem que o homem internaliza um Supereu terrorífico e busca projetá-lo e desconstruí-lo na Literatura. O resultado disso é a deformação da realidade, em especial, da realidade literária, pelos processos de tradução psíquica e fonética. A partir dessa proposição, interpretamos que, no enodamento paranoico e no limite da falta humana e linguística, institui se a (i)mortalidade do autor e do leitor pelos processos de escrita e de leitura. Quanto ao texto, ele é um lugar de ritualização do luto das pessoas do discurso. Nesse sentido, o texto literário é um Sinthoma positivo dos efeitos da castração enredada pela divisão psíquica e pela divisão significante. É uma simbolização do Real, concebendo esse Real como traços já simbólicos. A sua lógica corresponde a de um delírio inventado e protegido pelo desejo de um sujeito criador em suplência do grande Outro, da desconstrução. Esse delírio representa a desfiguração e a recriação do mundo externo e interno a partir da sublimação de fantasias por uma consciência, concomitantemente, material e abstrata, formada de rastros mnêmicos e verbais. Defendemos que o fazer literário se fundamenta na lógica de funcionamento do inconsciente para promover o gozo estético. De um lado, o criador transforma os mecanismos de defesa da paranoia em recursos artísticos para a construção de suas arquitetônicas e, de outro, o interlocutor propõe-se a interpretar o seu arranjo, ambos motivados por seus desejos. Portanto, a realidade na Literatura configura-se em uma articulação consciente das vicissitudes da linguagem paranoica.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentLetraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
VanaluciaSoaresDaSilveira_Tese.pdf2,71 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons