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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22657
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorGonçalves, Lucas de Lima Cavalcanti-
dc.date.accessioned2022-04-06T15:11:49Z-
dc.date.available2021-12-15-
dc.date.available2022-04-06T15:11:49Z-
dc.date.issued2021-12-13-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22657-
dc.description.abstractJust as the history of metaphysics, for Heidegger, is a progressive concealment of the question of the meaning of Being, so the history of Christianity witnesses a growing stiffening of the originary Christian experience. As the Greeks who upon inaugurating the question of Being began to forget it, the first Christian thinkers were led to interpret the living experience of faith as an objectuality capable of being fixed in a dogmatic system. To this dogmatic system came the conceptual frameworks of ancient ontology, so that the imprisonment of the spirit, the element of malleability, in the rigid structure of a totalizing institution was consummated. However, all forgetfulness carries the negative simile of what has been forgotten. Thus, Heidegger proposes forgetfulness as the starting point of remembrance, the symbol as an indication of what does not show itself. The objective of this work is to describe how the phenomenological method, which goes from the forgetfulness of the origin to the origin of forgetfulness, is used by Heidegger in the task of clarifying the originary constitution of the experience of Christianity, as an intimate participation of existence in the event of the crucified god. Then, we analyze the possibilities opened up by phenomenology for a theology understood as a non-objectifying discourse about the experience of faith. Furthermore, as the path to the origin of forgetfulness reveals the fact that at the foundations of the forgetfulness of the origin lies, in view of an improper demand for objectivity, a divorce between concrete life and thought, we seek to show how Heidegger's biographical experience of Christianity led him to a destructive appropriation of the Christian tradition. From there, we investigate how, for him, from the writings of the apostle Paul, two currents sprout to fertilize the soil of Christendom: one poetic-mystical, the other dogmatic-institutional. Seeing in the first, which knew how to preserve the creative power of the divine word, higher possibilities, Heidegger finds in the second the moments in which the spirit still speaks from the silence of its concealment. We consider, then, how this discovery of the spirit latent in dogma provides the reading key to the thought of the great mystics of the Christian tradition, whether they were rejected by the dogmatic-institutional way, like the young Luther, or appropriated by it, like Saint Augustine. Based on a phenomenological interpretation of Christian mysticism, we are then faced not only with the origin of forgetfulness, but with the origin itself as an experience of temporality that constitutes the horizon of the meaning of Being.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2022-03-30T19:20:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LucasDeLimaCavalcantiGonçalves_Dissert.pdf: 1936392 bytes, checksum: c21d032bd02c420081daa2dca17a4696 (MD5)en
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dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectIndicação formalpt_BR
dc.subjectFacticidadept_BR
dc.subjectTeologiapt_BR
dc.subjectCristianismopt_BR
dc.subjectFormal indicationpt_BR
dc.subjectFacticitypt_BR
dc.subjectTheologypt_BR
dc.subjectChristianitypt_BR
dc.titleHermenêutica fenomenológica da experiência originária do cristianismo no pensamento de Martin Heideggerpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Cordeiro, Robson Costa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7708508704906597pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8151760206637019pt_BR
dc.description.resumoAssim como a história da metafísica se constitui, para Heidegger, por um progressivo ocultamento da questão acerca do sentido do Ser, também a história do cristianismo testemunha um crescente enrijecimento da experiência cristã originária. Como os gregos, que ao inaugurar a questão do Ser deram início ao seu esquecimento, os primeiros pensadores cristãos foram levados a interpretar a experiência viva da fé enquanto objetualidade passível de fixação em um sistema dogmático. A esse sistema dogmático vieram ajuntar-se os quadros conceituais da ontologia antiga, pelo que se consuma o aprisionamento do espírito, o elemento da maleabilidade, na estrutura rígida de uma instituição totalizante. No entanto, todo esquecimento comporta o símile negativo daquilo que foi esquecido. Assim, Heidegger propõe o esquecimento como ponto de partida da rememoração, o símbolo como indício daquilo que em si mesmo não se mostra. O objetivo deste trabalho é descrever o modo pelo qual o método fenomenológico, que vai do esquecimento da origem à origem do esquecimento, é empregado por Heidegger na tarefa de tornar clara a constituição originária da experiência do cristianismo, como participação íntima da existência no acontecimento do deus crucificado. Analisamos, então, as possibilidades abertas pela fenomenologia para uma teologia entendida como discurso não-objetificante acerca da experiência da fé. Além disso, uma vez que o caminho para a origem do esquecimento desvela o fato de que à base do esquecimento da origem se encontra, em atenção a uma exigência imprópria de objetividade, o divórcio entre vida concreta e pensamento, procuramos mostrar como a experiência biográfica de Heidegger com o cristianismo o conduziu a uma apropriação destrutiva da tradição cristã. A partir daí, podemos investigar como, para ele, desde os escritos do apóstolo Paulo, brotam duas correntes a fecundar o solo da Cristandade: uma poético-mística, outra dogmático-institucional. Divisando na primeira, que soube preservar a potência criadora da palavra divina, possibilidades mais elevadas, Heidegger encontra na segunda os momentos em que o espírito ainda fala a partir do silêncio de seu ocultamento. Consideramos, então, de que modo esta descoberta do espírito latente no dogma lhe fornece a chave de leitura para o pensamento dos grandes místicos da tradição cristã, quer tenham sido rejeitados pela via dogmático-institucional, como o jovem Lutero, quer tenham sido por ela apropriados, como Santo Agostinho. A partir de uma interpretação fenomenológica da mística cristã, nos deparamos, então, não mais apenas com a origem do esquecimento, mas com a própria origem, enquanto experiência da temporalidade que constitui o horizonte de sentido do Ser.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFilosofiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia

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