Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29638
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSchenkel , Klara Maria-
dc.date.accessioned2024-02-26T13:36:59Z-
dc.date.available2023-07-21-
dc.date.available2024-02-26T13:36:59Z-
dc.date.issued2018-02-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29638-
dc.description.abstractThis research investigates the repertoire of the "personal mythology" of Harry Haller, the protagonist of the novel Steppenwolf (Der Steppnwolf, 1927), by Hermann Hesse. In addition to the eclectic "mosaic of quotations" selected by Harry Haller to narrate his inner conflicts, Hesse's autobiographical data are deliberately interspersed with literary creation. In this sense, by crossing the boundaries between life and work (or between "real" and "fictional"), Hesse’s "autofiction" seeks provocative dialogue with a multifaceted otherness, through which Haller / Hesse attempts to achieve his "unity ". For this, the strictly subjective point of view will not suffice: the protagonist will have to occupy the territory of the Other and decentralize himself, he will have to be subject and object, to overcome the "fiction of the ego", and finally, he will have to overcome the dualistic view and then recognize a less provisional truth about himself and what he calls his "personal mythology". Removed from the aseptic and ordered world of the bourgeoisie and from the romantic promise of rediscovering the lost paradise, the mythos of this lone wolf goes through important issues in vogue in the period that succeeded the First Great War in the Germanic soil. The vast trajectory of Harry Haller's mythology - from the works of Goethe and Novalis to Nietzsche's tragic thought, from the German counterculture to Jung's Analytic Psychology and to Indian "gnosis" - reveals above all the genesis of a "multipersonalistic subject” that foreshadows the collapse of bourgeois values and of Modernity itself, a subject that would require new literary forms of expression.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2024-02-26T13:36:59Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) KlaraMariaSchenkel_Tese.pdf: 7653925 bytes, checksum: 1c6da8f1ac806f1c48f2a3113b9a2c1f (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-02-26T13:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) KlaraMariaSchenkel_Tese.pdf: 7653925 bytes, checksum: 1c6da8f1ac806f1c48f2a3113b9a2c1f (MD5) Previous issue date: 2018-02-27en
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectLinguagem - Culturapt_BR
dc.subjectMythospt_BR
dc.subjectAutoficçãopt_BR
dc.subjectIndividuaçãopt_BR
dc.subjectContraculturapt_BR
dc.subjectHermann Hessept_BR
dc.subjectLanguage - Culturept_BR
dc.subjectAutofictionpt_BR
dc.subjectIndividuationpt_BR
dc.subjectCounterculturept_BR
dc.titleDa infância do mágico à gênese do lobo: a mitologia de Harry Haller em O Lobo da Estepe, de Hermann Hessept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Azevedo, Sandra Amélia Luna Cirne de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9692262228730123pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5980030189574278pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa investiga o repertório da “mitologia pessoal” de Harry Haller, o protagonista de O Lobo da Estepe (Der Steppenwolf, 1927), de Hermann Hesse. Além do eclético “mosaico de citações” selecionado por Harry Haller para narrar seus conflitos interiores, dados autobiográficos de Hesse deliberadamente entremeiam a criação literária. Nesse sentido, ao ultrapassar fronteiras entre vida e obra (ou entre o “real” e o “ficcional”), a “autoficção” hessiana busca o diálogo provocativo com uma alteridade multifacetada, a partir da qual Haller/Hesse tenta alcançar sua “unidade”. Para tanto, também não bastará o ponto de vista estritamente subjetivo: o protagonista terá de ocupar o território do Outro e descentrar-se do “eu”, ser sujeito e objeto, ultrapassar a “ficção do ego”, enfim, romper com a visão dualista para reconhecer uma verdade menos provisória sobre si e sobre aquilo que denomina como sua “mitologia pessoal”. Extirpado tanto do mundo asséptico e ordenado da burguesia, quanto da promessa romântica de reencontrar o paraíso perdido, o mythos desse Lobo solitário atravessa importantes questões em voga no período que sucedeu a Primeira Grande Guerra no solo germânico. O vasto percurso percorrido pela mitologia de Harry Haller — desde as obras de Goethe e Novalis ao pensamento trágico de Nietzsche, da contracultura germânica à Psicologia Analítica de Jung e à “gnose” indiana — revela, sobretudo, a gênese de um “sujeito multipersonalístico” que prenuncia a falência dos valores burgueses e da própria Modernidade, um sujeito que requisita novas formas literárias de expressão.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentLetraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
KlaraMariaSchenkel_Tese.pdf7,47 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons