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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30939| Tipo: | Outro |
| Título: | Blue para um cadáver sonhador |
| Autor(es): | MENDES, Águia |
| Resumo: | “Blue para um cadáver sonhador” é o terceiro livro de poemas de Águia Mendes. Antes vieram “Jardim da Infância” (1979) e “A Bíblia Profana” (1983), à parte uma breve incursão pelo universo ficcional, com “Contos Policiais” (1981). Lenta e silenciosamente, portanto, o jovem poeta paraibano vem modelando os alicerces líricos de sua obra. Sem o estopim da vaidade ao mesmo tempo em que ronda os “noturnos” do gesto criador, com a humildade do aprendiz e com a paciência do artesão. vem tecendo, assim, um tapete coeso de fio a fio, de grão a grão, esmerilhando o tecido do verso o corpo do poema e as cartilagens e membranas de cada palavra de cada travejamento nominal . sempre na procura um tanto patética (emprego o termo no seu sentido literal e não sua significação pejorativa) da linguagem precisa, de elementos eficazes que tornam a “estrutura” do poema uma caixa acústica, onde ressoam as notas germinais da Poesia. Poesia que é só o dispêndio tautológico de uma metalinguagem nem a indústria de uma competência técnica, que arma os pilares da expressão como um jogo "brilhante" mas vazio. Porém, poesia que, na sua manifestação verbal, conota a vida, com todos os desencontros d'alma ou mesmo as hélices cortadas da paixão. Poesia que salta o umbigo da palavra para apanhar o homem simultaneamente em comunhão e em exílio com a realidade. O homem: seu mais privilegiado destinatário. |
| Abstract: | “Blue for a Dreaming Corpse” is Águia Mendes’ third book of poems. Before that came “Jardim da Infância” (1979) and “A Bíblia Profana” (1983), apart from a brief foray into the fictional universe with “Contos Policiais” (1981). Slowly and silently, therefore, the young poet from Paraíba has been shaping the lyrical foundations of his work. Without the fuse of vanity, while at the same time he prowls the “nocturnal” of the creative gesture, with the humility of an apprentice and the patience of a craftsman, he has been weaving, in this way, a cohesive carpet thread by thread, grain by grain, grinding the fabric of the verse, the body of the poem and the cartilages and membranes of each word of each nominal framework. always in the somewhat pathetic search (I use the term in its literal sense and not its pejorative meaning) for precise language, for effective elements that make the “structure” of the poem a sound box, where the germinal notes of Poetry resonate. Poetry that is only the tautological expenditure of a metalanguage or the industry of a technical competence, which sets up the pillars of expression as a “brilliant” but empty game. However, poetry that, in its verbal manifestation, connotes life, with all the disagreements of the soul or even the severed propellers of passion. Poetry that leaps the navel of the word to catch man simultaneously in communion and in exile with reality. Man: its most privileged recipient. |
| Palavras-chave: | Paraíba Literária Escritores paraibanos |
| CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
| Sigla da Instituição: | UFPB |
| Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
| URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30939 |
| Data do documento: | 24-Jul-2024 |
| Aparece nas coleções: | Paraíba Literária |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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