Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32223
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorAragão, Mariana Costa-
dc.date.accessioned2024-10-24T10:18:59Z-
dc.date.available2024-04-24-
dc.date.available2024-10-24T10:18:59Z-
dc.date.issued2024-02-20-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32223-
dc.description.abstractBanisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates, commonly known as "marmelinha-da-flor branca," belongs to the Malpighiaceae family. The genus Banisteriopsis is notable within the family due to its production of important secondary metabolites, including alkaloids, flavonoids, and terpenoids, which exhibit various pharmacological effects with promising results. However, there is still limited evidence regarding its phytochemical and pharmacological potential. Therefore, this study aimed to contribute to the chemical and pharmacological knowledge of the species B. stellaris. Plant material was collected in April 2022 at Pico do Jabre (Matureia - PB) and identified by botanist Dr. Maria de Fátima Agra. A voucher specimen of the species was deposited in the Prof. Lauro Pires Xavier Herbarium of UFPB, under the number JPB 37874. The aerial parts were dried in an oven at 40°C, pulverized, and extracted with 95% ethanol, which was concentrated in a rotary evaporator to obtain the Crude Ethanol Extract (CEE). Subsequently, the CEE underwent Vacuum Liquid Chromatography (VLC) using different proportions and polarities of solvents, resulting in 9 extract fractions. An aliquot of 5 g of the ethyl acetate-methanol (AcOEt:MeOH) fraction (1:1) was subjected to column chromatography using Sephadex LH-20, resulting in 39 fractions. Fractions 22-27 were combined, totaling 875 mg, and subjected to Medium Pressure Liquid Chromatography (MPLC), yielding 15 fractions. Preparative High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) methods were developed individually for fractions 08 and 10. Additionally, 673.0 mg of the chloroform fraction was subjected to column chromatography with silica gel, resulting in 10 fractions. For acute toxicity tests, mice received doses of 2000 and 5000 mg/kg of Banisteriopsis stellaris extract (CEE-Bs) orally and intraperitoneally. Regarding the genotoxicity assessment of CEE-Bs, the micronucleus test was conducted in mouse erythrocytes treated with CEE-Bs (2000 mg/kg p.o.) in a single dose. Anti-inflammatory tests were performed in mice treated with CEE-Bs (50, 100, or 200 mg/kg p.o.) using the paw edema and peritonitis models. The compounds were identified by NMR spectroscopy (uni and bidimensional) and compared with literature data, confirming the isolation of C-glycosylated flavonoids (orientin, vitexin, isovitexin, and isovitexin-2”-O-α-L-rhamnopyranoside) from the AcOEt:MeOH fraction. From fraction 04 of the chloroform phase, a mixture of the triterpenes α-amyrin, β-amyrin, and lupeol was isolated, all compounds being isolated for the first time in the species under study. Biological tests performed with CEE-Bs demonstrated its safety when administered orally, as there were no signs of acute toxicity or micronucleus alterations. The study results indicate that B. stellaris exhibited a significant anti-inflammatory response in the assays conducted at the observed doses, reducing edema and the exudation of inflammatory cells, with a reduction of 73.29% in edema, 66.71% in leukocyte migration, and 67.72% in neutrophil migration at a dose of 200 mg/kg of CEE. Therefore, this study highlights B. stellaris as a new source of biomolecules and its anti-inflammatory capacity, suggesting its utility in drug development. Future research can explore specific mechanisms and other pharmacological aspects of this species.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2024-10-24T10:18:59Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarianaCostaAragão_Dissert.pdf: 4671034 bytes, checksum: 87db23c545a4ef63327b9971fcceb593 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-10-24T10:18:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarianaCostaAragão_Dissert.pdf: 4671034 bytes, checksum: 87db23c545a4ef63327b9971fcceb593 (MD5) Previous issue date: 2024-02-20en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.subjectFlavonoides C-glicosilados - Anti-inflamatóriopt_BR
dc.subjectMarmelinha - Toxicidade Agudapt_BR
dc.subjectTriterpenospt_BR
dc.subjectPharmacologypt_BR
dc.subjectC-glycosylated flavonoids - Anti-inflammatorypt_BR
dc.subjectMarmelinha - Acute toxicitypt_BR
dc.subjectTriterpenespt_BR
dc.titleContribuição ao conhecimento fitoquímico, toxicológico e farmacológico de Banisteriopsis stellaris (Malpighiaceae)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Alves, Harley da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2877008206355861pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Nascimento, Yuri Mangueira do-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1274066143838252pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1533118000620545pt_BR
dc.description.resumoBanisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates, conhecida popularmente como "marmelinha-da-flor-branca", pertence à família Malpighiaceae. O gênero Banisteriopsis é relevante na família devido a produção de importantes metabólitos secundários, incluindo alcaloides, flavonoides e terpenoides, que demonstram vários efeitos farmacológicos com resultados promissores. No entanto, ainda são poucas as evidências sobre o seu potencial fitoquímico e farmacológico. Assim, este trabalho visou contribuir para o conhecimento químico e farmacológico da espécie B. stellaris. O material vegetal foi coletado em abril de 2022 no Pico do Jabre (Matureia - PB) e identificado pela botânica Dra. Maria de Fátima Agra. Uma exsicata da espécie foi depositada no Herbário Prof. Lauro Pires Xavier da UFPB, sob o número JPB 37874. As partes aéreas foram secas em estufa a 40 ºC, pulverizadas e extraídas com etanol a 95%, sendo concentradas em evaporador rotativo para obtenção do Extrato Etanólico Bruto (EEB). Posteriormente, o EEB foi submetido ao processo de Cromatografia Líquida à Vácuo (CLV) utilizando diferentes proporções e polaridades de solventes, resultando em 9 frações do extrato. Uma alíquota de 5 g da fração acetato de etila-metanol (AcOEt:MeOH) (1:1) foi submetida a cromatografia em coluna utilizando Sephadex LH-20, resultando em 39 frações destas. As frações 22-27 foram reunidas totalizando 875 mg e submetidas ao processo de Cromatografia Líquida de Média Pressão (CLMP), obtendo-se 15 frações. Para as frações 08 e 10 foram desenvolvidos métodos cromatográficos, individualmente, através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) preparativa. Ainda, foi utilizado 673,0 mg da fração clorofórmica, sendo submetida a cromatografia em coluna com gel de sílica, resultando em 10 frações. Para os testes de toxicidade aguda os camundongos receberam doses de 2000 e 5000 mg kg -1 de extrato de B. stellaris (EEB-Bs) por via oral e intraperitoneal. Quanto a avaliação do perfil genotóxico do EEB-Bs, foi utilizado o teste do micronúcleo em eritrócitos de camundongos tratados com EEB Bs (2.000 mg kg -1 v. o.) em dose única. Os testes anti-inflamatórios foram realizados com camundongos tratados com EEB-Bs (50, 100 ou 200 mg kg -1 v.o.) utilizando os modelos de edema de pata e peritonite. As substâncias foram identificadas por espectroscopia de RMN (uni e bidimensionais) e comparadas com dados da literatura, confirmando o isolamento dos flavonoides C-glicosilados (orientina, vitexina, isovitexina e isovitexina-2”-O-α-L-ramnopiranosídeo) da fração AcOEt:MeOH. Da fração 04 proveniente da fase clorofórmica, foi isolada a mistura dos triterpenos α amirina, β-amirina e lupeol, sendo todos os compostos isolados pela primeira vez na espécie em estudo. Os testes biológicos realizados com o EEB-Bs demonstraram sua segurança quando administrado via oral, visto que não houve sinais de toxicidade aguda e nem alterações micronucleares. Os resultados do estudo indicam que B. stellaris apresentou uma resposta anti-inflamatória significativa nos ensaios realizados nas doses observadas, reduzindo o edema e a exsudação de células inflamatórias, sendo na dose de 200 mg kg -1 g do EEB uma redução de 73,29% no edema, 66,71% na migração de leucócitos e de 67,72% na migração de neutrófilos. Portanto, este trabalho destaca a B. stellaris como nova fonte de biomoléculas e a sua capacidade anti-inflamatória, sugerindo sua utilidade no desenvolvimento de medicamentos. Pesquisas futuras podem explorar mecanismos específicos e outros aspectos farmacológicos dessa espécie.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFarmacologiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativospt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MarianaCostaAragão_Dissert.pdf4,56 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons