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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32274
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRodrigues, Maria das Vitorias Dantas-
dc.date.accessioned2024-10-31T11:17:22Z-
dc.date.available2024-05-23-
dc.date.available2024-10-31T11:17:22Z-
dc.date.issued2024-02-29-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32274-
dc.description.abstractThe main objective of this work is to identify whether, in the daily life of the researched institution, children have their role recognized and their voices considered, highlighting the relevance of listening in early childhood education institutions, observing its effectiveness or absence. It should be noted that the investigation is part of educational policy studies aimed at the full inclusion of children in society, with a view to building their active citizenship. To this end, we carried out research of a social, qualitative and interpretative nature with ethnographic inspiration, of a case study type. Its theoretical and methodological foundations are anchored in the Malaguzzian approach, Sociohistorical Psychology, the Sociology of childhood and the Anthropology of children, which confirm the authorship of children, considering them as subjects capable of expressing themselves for themselves, being producers and produced in and by own culture. To produce the data, participant observation techniques were used systematically, in addition to informal interviews. Participant observation took place in an early childhood education institution in the municipal network of João Pessoa - PB, which serves children aged between 2 and 4 years and eleven months. The records totaled thirty-five visits with entries in the field diary. Our initial hypothesis was that children's protagonism, as well as children's listening, do not yet occupy a central role in most pedagogical practices. Based on this hypothesis, we formulated the following research question: are we in fact, in our day-care centers and preschools, recognizing the protagonism of children and respecting their voices? In general, the research results indicated that the CMEI idealized by the child is anchored in games and interactions, emerging as a fun, dynamic, lively place, with many possibilities for choices. In short, children want to play, create and live their childhood, including access to structured toys and devices that are part of today's marketing culture. The data also point to a clear willingness on the part of children to resist the pedagogy of control. Furthermore, they denounce the authoritarianism of adults when dealing with them about everyday trivialities, a historical practice that disrespects their condition as subjects, relegating them to subalternity, domination and subservience. In view of this, children's competence to say about themselves and their daily lives is evident. When asking teachers and technicians about the view of the child as a subject of history and law, the answers presented were short and inconsistent, revealing a superficial understanding of the topic. In view of the above, we conclude that, in the research institution, children's protagonism and listening do not occupy a central role in the educational process. Finally, we hope that the results presented here serve as insights for all colleagues who advocate for children and their childhoods, encouraging deeper reflections on listening and taking a leading role in early childhood education. Finally, we reiterate our commitment to building a more ethical and inclusive society. We hope that this work will intensify the fight against the transmissive and preparatory education model, and, consequently, strengthen more participatory and democratic pedagogies.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jackson R. L. A. Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2024-10-31T11:17:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaDasVitoriasDantasRodrigues_Dissert.pdf: 1490301 bytes, checksum: 911345e13fb68bb531170358ebaa4521 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-10-31T11:17:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MariaDasVitoriasDantasRodrigues_Dissert.pdf: 1490301 bytes, checksum: 911345e13fb68bb531170358ebaa4521 (MD5) Previous issue date: 2024-02-29en
dc.description.sponsorshipPró-Reitoria de Pós-graduação da UFPB (PRPG/UFPB)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectEscuta infantilpt_BR
dc.subjectProtagonismo da criançapt_BR
dc.subjectPedagogia malaguzzianapt_BR
dc.subjectEarly childhood educationpt_BR
dc.subjectChildren's listeningpt_BR
dc.subjectChild protagonismpt_BR
dc.subjectMalaguzzian pedagogypt_BR
dc.titleO (não) lugar do protagonismo e da escuta infantil : um estudo de caso em um CMEI de João Pessoapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Dias, Adelaide Alves-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8807229073239419pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1913737030457390pt_BR
dc.description.resumoConstitui-se objetivo principal deste trabalho identificar se no cotidiano da instituição pesquisada as crianças têm o seu protagonismo reconhecido e suas vozes consideradas, destacando a relevância da escuta nas instituições de educação infantil, observando a efetividade ou ausência desta. Cumpre dizer que a investigação se insere nos estudos de políticas educacionais voltados para inserção plena das crianças, na sociedade, com vista à construção de sua cidadania ativa. Para tanto, realizamos uma pesquisa de natureza social, qualitativa e interpretativa de inspiração etnográfica, do tipo estudo de caso. Seus fundamentos teóricos e metodológicos estão ancorados na abordagem malaguzziana, Psicologia Sociohistórica, na Sociologia da infância e na Antropologia da criança que ratificam a autoria das crianças, considerando-as como sujeitos capazes de se expressarem por si mesmas, serem produtoras e produzidas na e pela própria cultura. Para a produção dos dados, foram utilizadas as técnicas de observação participante de forma sistemática, além de entrevistas informais. A observação participante ocorreu em uma instituição de educação infantil da rede municipal de João Pessoa - PB, que atende crianças com idade entre 2 a 4 anos e onze meses. Os registros totalizaram trinta e cinco visitas com escrituração no diário de campo. Nossa hipótese inicial foi a de que o protagonismo das crianças, assim como a escuta infantil, ainda não ocupam a centralidade na maioria das práticas pedagógicas. Com base nessa hipótese, formulamos a seguinte questão de pesquisa: estamos de fato, no dia a dia das nossas creches e pré-escolas, reconhecendo o protagonismo das crianças e respeitando suas vozes? Em geral, os resultados da pesquisa indicaram que o CMEI idealizado pela criança está ancorado nas brincadeiras e interações, despontando como um lugar divertido, dinâmico, vivo, com muitas possibilidades de escolhas. Em suma, as crianças anelam brincar, criar e viver sua infância, inclusive com acesso a brinquedos estruturados e a aparelhos que fazem parte da cultura mercadológica atual. Os dados também apontam para uma clara disposição das crianças em resistir à pedagogia do controle. Além disso, denunciam o autoritarismo dos adultos ao tratarem com elas sobre as trivialidades do cotidiano, uma prática histórica que desrespeita a sua condição de sujeito, relegando-as à subalternidade, à dominação e à subserviência. Diante disso, fica evidenciada a competência das crianças para dizerem sobre si e sobre o seu cotidiano. Ao indagar as professoras e técnicas sobre a visão da criança como sujeito histórico e de direito, as respostas apresentadas foram curtas e inconsistentes, revelando uma compreensão superficial sobre o tema. Em face do exposto, concluímos que, na instituição pesquisa, o protagonismo e a escuta infantil não ocupam centralidade no processo educativo. Por fim, desejamos que os resultados aqui apresentados sirvam de insights para todos os colegas que militam em favor das crianças e suas infâncias, incite reflexões mais aprofundadas sobre escuta e protagonismo na educação infantil. Finalmente, reiteramos nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais ética e inclusiva. Esperamos que este trabalho intensifique o enfrentamento ao modelo de educação transmissiva e preparatória, e, consequentemente, fortaleça pedagogias mais participativas e democráticas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentEducaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Educação (CE) - Programa de Pós-Graduação em Educação

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