Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35248
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorAraújo, Dárcya Jeanne Silva de-
dc.date.accessioned2025-07-21T13:31:58Z-
dc.date.available2022-04-19-
dc.date.available2025-07-21T13:31:58Z-
dc.date.issued2023-06-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35248-
dc.description.abstractThis research aimed to discuss the indigenous policy and action, in the educational field, of the Indian Protection Service (SPI) among the Potiguara, inhabitants of the northern coast of Paraíba. The analysis took place from the performance of the Indigenous Post Nísia Brasileira, between the years 1932 to 1967. Through bibliographical and documentary research, we discussed the educational policy proposed by the tutelary body and how its implementation and operation occurred. Starting from the republican indigenist thought that founded the SPILTN, we emphasize how the pedagogical character assumed by the organ directed its schooling action to the formation of the indigenous as a citizen and national worker. We highlight how this ideology was based on the positivist conception that being indigenous consisted of a transitory condition, leaving the State to operate the civilizing work in leading these populations to a superior evolutionary state. The official documentation of the São Francisco/Nísia Brasileira Indigenous Post, Regional Inspectorate 4, Indian Protection Service and Nacional Workers Locations legislation and the body's internal bulletins contributed as main sources. We approached daily life from the relations between the different subjects involved in the scope of the school space, emphasizing the extent to which the pedagogical practices were constituted for the disciplining of the indigenous and their conformation to the capitalist logic of training for work. The proposed debate is based on the concept of internal colonialism, systematized by the Mexican sociologist Pablo González Casanova, and docile bodies, elaborated by the Frenchman Michel Foucault. The theoretical construction starts from the reflection on how, even after processes of political independence, nation-states perpetuate colonial practices of domination and internal exploitation, configured within the relationships between elites (economic, political, intellectual and bureaucratic) and subaltern groups. The SPI presented itself, in this sense, as an institution of the state structure reproducing such practices. In the educational sphere, the tutelary agency's schools for indigenous people were configured as disciplinary institutions aimed at the exercise of power through subtle coercion. Among the Potiguara, educational training not only highlights the agency's indigenist action aimed at building the indigenous person as a rural worker, but, above all, as a national citizen. On the other hand, it was possible to observe strategies of resistance, based on this education process, developed by the indigenous people in the face of the attempted homogenization intended by the tutelary body.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jackson R. L. A. Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2025-07-21T13:31:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) DárcyaJeanneSilvaDeAraújo_Dissert.pdf: 2922008 bytes, checksum: c433851ec97289b07be61653eccb7d2a (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-07-21T13:31:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) DárcyaJeanneSilvaDeAraújo_Dissert.pdf: 2922008 bytes, checksum: c433851ec97289b07be61653eccb7d2a (MD5) Previous issue date: 2020-02-28en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducação indígenapt_BR
dc.subjectServiço de Proteção aos Índiospt_BR
dc.subjectIndígenas Potiguarapt_BR
dc.subjectParaíba - Indígenaspt_BR
dc.subjectIndian Protection Servicept_BR
dc.subjectIndigenous educationpt_BR
dc.title"Convém aproveitar e educar pelos métodos próprios" : a política educacional do SPI e a educação formal entre os indígenas Potiguara na Paraíba (1932-1967)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Barros, Surya Aaronovich Pombo de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9315918014562884pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3335274744964032pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa teve como objetivo discutir a política e ação indigenistas, no âmbito educacional, do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) entre os Potiguara, habitantes na região do litoral norte da Paraíba. A análise ocorreu a partir da atuação do Posto Indígena Nísia Brasileira, entre os anos de 1932 à 1967. Por meio de pesquisa bibliográfica e documental, discutimos a política educacional proposta pelo órgão tutelar e como ocorreu a sua implantação e funcionamento. Partindo do pensamento indigenista republicano que fundou o Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN), ressaltamos como o caráter pedagógico assumido pelo órgão direcionou sua ação escolarizadora à formação do indígena enquanto cidadão e trabalhador nacional. Destacamos como essa ideologia baseava-se na concepção positivista de que o ser indígena consistia numa condição transitória, cabendo ao Estado operar a obra civilizatória na condução dessas populações a um estado evolutivo superior. Contribuíram como fontes principais, a documentação oficial do Posto Indígena São Francisco/Nísia Brasileira, da Inspetoria Regional 4, a legislação do SPI e os boletins internos do órgão. Abordamos o cotidiano a partir das relações entre os diferentes sujeitos envolvidos no âmbito do espaço escolar, ressaltando em que medida as práticas pedagógicas eram constituídas para o disciplinamento do indígena e sua conformação à lógica capitalista de formação para o trabalho. O debate proposto se assenta nos conceito de colonialismo interno, sistematizado pelo sociólogo mexicano Pablo González Casanova, e corpos dóceis, elaborado pelo francês Michel Foucault. A construção teórica parte da reflexão sobre como, mesmo após processos de independência política, os Estados-nação perpetuam práticas coloniais de dominação e exploração interna, configuradas no seio das relações entre as elites (econômicas, políticas, intelectuais e burocráticas) e grupos subalternizados. O SPI se apresentava, nesse sentido, como uma instituição da ossatura estatal reproduzindo tais práticas. Na esfera educacional, as escolas para indígenas da agência tutelar se configuravam como instituições disciplinares voltadas ao exercício do poder através de coerções sutis. Entre os Potiguara, a formação educacional não apenas evidencia a ação indigenista do órgão voltada à construção do indígena como trabalhador rural, mas, principalmente, como cidadão nacional. Por outro lado, foi possível observar estratégias de resistência, a partir desse processo de educação, elaboradas pelos indígenas frente à tentativa de homogeneização pretendida pelo órgão tutelar.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentHistóriapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIApt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DárcyaJeanneSilvaDeAraújo_Dissert.pdf2,85 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons