Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36207
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Tavares, Suiane Magalhães | - |
dc.date.accessioned | 2025-10-09T18:47:32Z | - |
dc.date.available | 2025-04-05 | - |
dc.date.available | 2025-10-09T18:47:32Z | - |
dc.date.issued | 2025-03-20 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36207 | - |
dc.description.abstract | According to the literature on people's reactions to situations of injustice, people's commitment to the pursuit of justice is a principle that guides their reaction when they are faced with such sinations. Peopic are motivated to repair injustice by compensating the victim for their suffering and punishing those responsible for the situation of injustice, respectively called behaviors that promote "restorative justice" and "retributive justice". For example, in situations of violence, people tend to act in a way that compensates the victim and punishes the aggressor, However, this equation is not linear, as people's reactions to these situations depend on the meaning of belonging and the social value of victims and aggressons, Specifically, in the violence experienced by women in relationships between intimate partners, which is omnipresem in the history of human relationships, the attribution of responsibility for their own misfortune to the victim stands out. This phenomenon is called secondary victimization and manifests ibell in several ways, inchoding blaming the victim, minimizing her suffering and avoiding comact with the victim of violence to deny het the social support necessary to repair the injustice of which she is a victim and omitting punishment of aggressors. Within the framework of this dynamic, a critical question yet to he answered is whether, paradosically, people's motivation to do justice is related to less reparation for the victim for their suffering and the acquittal of the aggressor in a context of extreme sexual violener, such as in rape situations, Furthermore, to date, the literature on this issue has given little attention to how people respond to compensating and punishing both the victim and the perpetrator samudraneously. In this scenario, based on the Just World Belief Theory (BFW), which postulates that people are motivuted to act as if they believe that the world is a fair place, wiure everyone gets what they deserve and deserves what they get, this thesis proposes the hypothesis that HIW favors people to judge the situation by promoting secondary victimization, forming a paychosociological process that can explain how men and women avoid compensating rape victims and tend to absorb the aggressors. To test this hypothesis, we propose a research program consisting of these articles, strucnred as folkrws: in the first article, which comists of four studies, we focus on presenting evidence of the validity of a scale that mesures individual differences regarding the secondary victimization of victims of rape: blaming, avoiding and minimizing. In Study 1, the scale items were developed, and their content sulidation was analyzed. In Staly 2, an exploratory analysis of its factorial structure was carried out and the fixation of the nems in three theoretically prodictod factors was verified. In Study 3, we confirmed this three-factor structure through confinatory analysis. In Study 4, we explored the predictive validity of the scale, proposing the hypothesis that secondary victimization medianes the effect of BJW on participants behavior toward a rape victim. The results showed that secondary victimization, especially minimization and blame, explain the relationship between BJW and the amount of compensation awarded to a victim of sexual violence, In the second article of a correlational nature, we went father by carrying out a study with perpetrators (Men 102) and victims of violence (Women-97). In this study, we tested the hypothesis that perpermators would compensate a victim less compared to participams who were victims of violence, and that this process would be sequentially melisted by BJW and secondary victimization. The results showed that the aggressors attributed less compensastino to the viutum compared to the perticipants and attributed greater compensation to the aggressor. However, only the first relationship was explained sequentially by BIW and secondary victimization. In article there, Study 1. we replicate the previous study in order to understand how individuals compensate victims and absolve perpetrators. In the third article, we conducted three experimental studies to manipulate the context following a rape situation. Study 1 (N = 227) | indicated that participants with a high Belief in a Just World penalized the victim more, reducing her compensation when the report was made to the police (instead of social media) and when it occurred one month alber the incident. Stoly 7(N = 248) * c confirmed these findings and showed that the court decsson influenced the victim's secondary victimization, especially when the perpetrator's punishment motivated participants from the same social category to blame her. Study 3 (N = 250) * z replicated the previous results and revealed thun men victimized the victim more than women. The results we obtained across the set of studies, while confinning our predictions, highlight the need for future research to deepen our understanding of how people react when a victim is compensaned, and the perpetrator is punished. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Marília Cosmos (marilia@biblioteca.ufpb.br) on 2025-10-09T18:47:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) SuianeMagalhãesTavares_Tese.pdf: 58307073 bytes, checksum: 615e1474113338493e0bfcd8533276ea (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2025-10-09T18:47:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) SuianeMagalhãesTavares_Tese.pdf: 58307073 bytes, checksum: 615e1474113338493e0bfcd8533276ea (MD5) Previous issue date: 2025-03-20 | en |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Paraíba | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Violência sexual | pt_BR |
dc.subject | Vitimização secundária | pt_BR |
dc.subject | Crença no mundo justo | pt_BR |
dc.subject | Belief in a just world | pt_BR |
dc.subject | Secondary victimization | pt_BR |
dc.subject | Sexual violence | pt_BR |
dc.title | O impacto da crença no mundo justo e da vitimização secundária nas decisões de justiça para vítimas e perpetradores em casos de violência sexual | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Pimentel, Carlos Eduardo | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9513393836022196 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Pereira, Cícero Roberto | - |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7960803865685885 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/5951473749693909 | pt_BR |
dc.description.resumo | De acordo com a literatura sobre a reação das pessoas às situações de injustiça, a motivação das pessoas com a busca pela justiça é um principio que orienta a reação delas quando são confrontadas com tais situações. As pessoas são motivadas a reparar a injustiça promovendo a compensação da vitima pelo seu sofrimento e punindo os culpados pela situação de injustiça, respectivamente designados comportamentos de promoção da "justiça restauradora" e da "justiça retributiva". Por exemplo, em situações de violência, as pessoas tendem a agir de maneira a compensar a vítima e a punir o agressor. Porém, essa equação não. é linear, pois a reação das pessoas perante estas situações depende do significado da pertença e do valor social das vítimas e dos agressores. Especificamente, na violência vivenciada pelas mulheres nas relações entre parceiros íntimos, que é onipresente na história das relações humanas, destaca-se a atribuição à vitima a responsabilidade pelo seu próprio infortúnio. Esse fenómeno è denominado vitimização secundária e se manifesta de várias formas, incluindo a culpabilização da vítima, a minimização de seu sofrimento e a evitação do contato com ela, negando-lhe o suporte social necessário para reparar a injustiça vivida e omitindo a punição aos agressores. No contexto dessa dinâmica, uma questão ainda a ser respondida è se, paradoxalmente, a motivação das pessoas para fazer justiça está relacionada a uma menor reparação à vítima por seu sofrimento e à absolvição do agressor em casos de violência sexual extrema, como em situações de estupro. Além disso, até o momento, a literatura sobre essa questão tem dado pouca atenção à maneira como as pessoas reagem ao compensar e punir simultaneamente tanto a vitima quanto o agressor. Nesse contexto, com base na teoria da Crença no Mundo Justo (CMJ)- que postula que as pessoas são motivadas a agir como se acreditassem que o mundo é um lugar justo, onde todos recebem o que merecem e merecem o que recebem, esta tese propõe a hipótese de que a CMJ leva as pessoas a julgarem casos de estupro de maneira a promover a vitimização secundária. Esse processo psicossociológico pode explicar como homens e mulheres tendem a evitar compensar as vitimas e a absolver os agressores. Para testar essa hipótese, propomos um programa de pesquisa composto por oito estudos organizados em três artigos, estruturados da seguinte forma: No primeiro artigo, que inclui quatro estudos, o foco é apresentar evidências da validade de uma escala que mede diferenças individuais na vitimização secundária de vitimas de estupro, abrangendo culpabilização, evitação e minimização. No Estudo 1, foram desenvolvidos os itens da escala e analisada sua validade de conteúdo. No Estudo 2, realizou se uma análise exploratória da estrutura fatorial, confirmando a fixação dos itens em três fatores teoricamente previstos. No Estudo 3, essa estrutura tri-fatorial foi validada por meio de uma análise confirmatória. No Estudo 4, exploramos a validade preditiva da escala, testando a hipótese de que a vitimização secundária medeia o efeito da CMJ no comportamento dos participantes em relação a uma vitima de estupro. Os resultados indicaram que a vitimização secundária, especialmente a minimização e a culpabilização, explicam a relação entre a CMJ e o valor da indenização atribuído a uma vítima de violência sexual. No segundo artigo, de natureza correlacional, fomos além ao realizar um estudo com autores de violência (Homens = 102) e vitimas (Mulheres = 97). Testamos a hipótese de que os agressores compensariam menos uma vitima em comparação com as participantes que eram vítimas de violência e que esse processo seria mediado sequencialmente pela CMJ e pela vitimização secundária. Os resultados mostraram que os agressores atribuíram menos indenização á vítima em comparação as participantes e maior indenização ao agressor. No entanto, apenas a primeira relação foi explicada sequencialmente pela CMJ e pela vitimização secundária. No terceiro artigo, desenvolvemos três estudos experimentais, a fim de manipular o contexto após uma situação de estupro. O Estudo 1 (N = 227) indicou que participantes com alta Crença no Mundo Justo penalizaram mais a vitima, reduzindo sua indenização quando a denúncia foi feita à policia (em vez das redes sociais) e quando ocorre um mês após o infortúnio. O Estudo 2 (N = 248) confirmou esses achados e mostrou que a decisão judicial influencia a vitimização secundária da vítima, especialmente quando a punição do agressor motiva participantes da mesma categoria social a culpabilizá-la. O Estudo 3 (N = 250) replicou os resultados anteriores e revelou que os homens vitimizaram mais a vitima do que as mulheres. Os resultados que obtivemos no conjunto de estudos, embora tenham confirmado nossas previsões, destacam a necessidade de pesquisas futuras para aprofundar nossa compreensão sobre como as pessoas reagem quando uma vitima é compensada e o agressor é punido. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Psicologia Social | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPB | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
SuianeMagalhãesTavares_Tese.pdf | 56,94 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons