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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3703
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMonteiro, André Luis Lima-
dc.date.accessioned2018-03-12T12:38:30Z-
dc.date.available2016-06-27-
dc.date.available2018-03-12T12:38:30Z-
dc.date.issued2016-06-20-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3703-
dc.description.abstractEven though neuropathic pain is the target of extensive studies, it still is a challenge for the scientific community as the causative agents are varied and anomalous pain have been shown to be the result of changes in several interconnected paths, acting as a complex mechanism. Neuropathic pain results from dysfunction or injury inflicted directly to the nerve, with different etiologies. When it comes to cancer patients, the cancer itself has the potential to induce neuropathic pain. Additionally, exposure to antineoplastic drugs can also lead to the development of chemo-induced peripheral neuropathy (CIPN). Due to the fact that a significant amount of antineoplastic drugs have been proven to be neurotoxic, CIPN is a reality that the vast majority of patients have to confront, being pain and neuronal degeneration important factors in reducing the patient's quality of life during and even after the end of treatment. Neuropathy is mainly caused by damage of sensory unmyelinated type C-fibers and the low-myelinated type Aδ fibers, which results in symptoms ranging from desensitization to touch or temperature of the affected region, to spontaneous pain or pain initiated by touch or changes in temperature. In some cases, movements may be compromised due to damage to motor myelinated Aβ fibers, which reduces the ability of movements, affecting the daily life of the patient. Although the complex mechanism of action involving numerous pathways and it is not fully understood, it was identified that changes in voltage-gated ion channels (Na +, Ca2+, K+ and Cl-) and ligand-gated channels lead to aberrant activation of nociceptive neurons deregulating pain sensitivity. Additionally, changes in the mitochondria, abnormal activities of proteases and protein kinases (mitogen activated protein kinases - MAPK and protein kinase C - PKC), as well as cytokines may also change the homeostasis of primary afferent neurons and increased excitability, causing continuous pain in situations where there should be no pain. Moreover, besides the peripheral nervous system, the central nervous system may be affected with increased activity of α-adrenergic receptors, glutamatergic NMDA and AMPA/KA receptors, serotoninergic 5-HT2A receptors, and the decrease in activity of inhibitory interneurons and receptors, such as GABAB and μ opioid receptors. The treatment of CIPN follows a standard procedure developed by the World Health Organization (WHO), involving the use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs), codeine, tramadol and morphine, according to the severity of the pain. However, it is not considered appropriate for CIPN, because there is no treatment to what causes the pain, but only to the symptoms. The challenge now is to develop drugs that can prevent and even reverse the cause, as well the development of selective antineoplastic to cancer cells with fewer side effects.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by maria dalvanir lima (dalvanir07@gmail.com) on 2018-03-12T12:38:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALLB27062016.pdf: 1390711 bytes, checksum: 7c68696df0e003dee6a529873f03529e (MD5)en
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dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectDor neuropáticapt_BR
dc.subjectAntineoplásicospt_BR
dc.subjectTratamento da dorpt_BR
dc.titleEnvolvimento de medicamentos antineoplásicos na indução de dor neuropática: bases fisiopatológicas e tratamentopt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Bagnólia Araújo da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8923202692020603pt_BR
dc.description.resumoMesmo sendo alvo de extensivos estudos, a dor neuropática é um desafio para a comunidade científica, pois os agentes causadores são variados e as dores anômalas têm se revelado como o resultado da alteração de diversas vias interligadas, agindo como um complexo mecanismo. A dor neuropática é decorrente da disfunção ou lesão infligida diretamente ao nervo, com diferentes etiologias. Em se tratando de pacientes com câncer, a própria neoplasia possui o potencial de induzir a dor neuropática. Adicionalmente, a exposição aos medicamentos antineoplásicos também podem levar ao surgimento de neuropatia periférica induzida por antineoplásicos (NPIA). Devido ao fato de que uma quantidade significativa dos antineoplásicos é comprovadamente neurotóxica, a NPIA é uma realidade que a grande maioria dos pacientes tem que enfrentar, sendo a dor e a degeneração neuronal fatores preponderantes na diminuição da qualidade de vida do paciente, durante e mesmo até após o fim do tratamento. A neuropatia é causada por danos ligados, principalmente, a fibras sensoriais desmielinizadas do tipo C e as fibras pouco mielinizadas do tipo Aδ, que tem como consequência sintomas que vão da dessensibilização ao toque ou temperatura da região atingida, até sensação de dores espontâneas ou iniciadas pelo toque ou mudanças de temperatura. Em alguns casos, pode-se notar comprometimento de movimentos por danos em fibras motoras mielinizadas Aβ, o que diminui a habilidade de movimentos, comprometendo o dia-dia do paciente. Apesar de não se compreender o complexo mecanismo de ação que envolve inúmeras vias, identificou-se que alterações em canais iônicos dependentes de voltagem (Na+, Ca2+, K+ e Cl-), assim como canais dependentes de ligantes levam a ativação anômala dos neurônios nociceptivos, desregulando a sensibilidade à dor. Adicionalmente, alterações na mitocôndria, atividades anômalas de proteases e proteínas cinases (proteína cinase ativadora de mitógeno - MAPK e proteína cinase C - PKC), assim como de citocinas podem também alterar a homeostase de neurônios aferentes primários e aumentar sua excitabilidade, causando dores contínuas em situações que não haveria dor. Além do sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central pode ser afetado com aumento da atividade de receptores adrenérgicos α, glutamatérgicos AMPA/KA e NMDA do glutamato, serotoninérgicos 5-HT2A e a diminuição da atividade de neurônios inibitórios e dos receptores de seus neurotransmissores, como GABAB e opioides μ. O tratamento de NPIA segue um procedimento padrão desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), envolvendo o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), codeína, tramadol e morfina, de acordo com a gravidade da dor. Contudo, ainda não é considerado apropriado para NPIA, pois não há tratamento para a causa da dor, mas unicamente dos sintomas. O desafio atualmente é o desenvolvimento de fármacos que possam reverter e até prevenir o quadro, além de antineoplásicos mais seletivos para células cancerígenas com menos eventos adversos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCiências Farmacêuticaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCiências da Saúde: Farmáciapt_BR
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