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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAlves, Naiara Ferraz Bandeira-
dc.date.accessioned2015-05-14T12:23:20Z-
dc.date.accessioned2018-07-21T00:12:31Z-
dc.date.available2009-09-18-
dc.date.available2018-07-21T00:12:31Z-
dc.date.issued2006-12-11-
dc.identifier.citationALVES, Naiara Ferraz Bandeira. Irmãos de Cor e de Fé: irmandades negras na Parahyba do século XIX. 2006. 168 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa, 2006.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/6033-
dc.description.abstractDans cette recherche, nous analysons la situation des fratries noires dans la Province de Paraíba au cours du XIXème siècle, en ce qui concerne le processus de socialisation des hommes noirs. Or, les fratries sont des institutions religieuses qui, pour pouvoir fonctionner, ont besoin de l autorisation de l Etat et de l Eglise. Les membres d une fratrie devaient présenter, auprès de l Assemblée Législative Provinciale, un document qui pouvait être approuvé par cette assemblée. Ce document s intitulait Ordre de Compromis et décrivait le statut de la fratrie en question, ainsi que ses intentions. Les documents des fratries concernées ont été l une de nos principales sources pour la réalisation ce travail, développé à partir de l Histoire Culturelle, avec un appui théorique sur les discussions de Guinzburg (2002) sur la circularité culturelle. Les principales intentions lors de la fondation d une fratrie étaient celles de la divulgation et de la promotion du culte du saint patron d une ville déterminée. Pour ce faire, on réalisait des commémorations de la fête de ce saint patron, avec des processions, des messes et des hommages qui comprenaient l utilisation de bougies et de sons de cloches. Néanmoins, ces fratries sont marquées par une ambigüité qui leur est indissociable. En effet, elles ont été mises en place comme un moyen de soumettre les Noirs, qu ils soient esclaves ou libres, aux pratiques religieuses officielles, en plus de chercher à divulguer l idée de résignation promulguée par l Eglise Catholique. Les Noirs, allant contre cette idée, ont utilisé leurs fratries dans le but de recréer des liens sociaux. Ces lieux servaient alors à un processus de construction de la liberté. A l intérieur de ces fratries, une politique d aide réciproque était développée, grâce à laquelle on pouvait secourir ses frères en cas de maladie, d emprisonnement, au moment de la mort ou encore lors de l achat de lettres d affranchissement. Parmi leurs principales activités, nous pouvons souligner ici les démarches entreprises lors de la mort de l un des frères. La fratrie assumait la responsabilité de tout le processus en vue d une bonne mort . Au cours de ce processus, le frère défunt devrait avoir droit à une veillée funèbre, à un cortège, à un enterrement (de préférence dans une église de la fratrie) et à des prières. Après avoir soulevé ces caractéristiques parmi les différents documents travaillés, nous avons pu conclure que les Fratries constituaient un espace de lutte et de résistance, dans lequel l homme noir cherchait à se réorganiser socialement. Il s intégrait ainsi à la société, assumant des rôles qui n étaient pas que ceux exclusivement liés à l esclavage.fra
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dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES-
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal da Paraí­bapor
dc.rightsAcesso abertopor
dc.subjectParahyba (Século XIX)por
dc.subjectIrmandades Negraspor
dc.subjectCircularidade Culturalpor
dc.subjectMots-Clés: Parahyba (XIXème siècle)fra
dc.subjectFratries Noiresfra
dc.subjectCircularité Culturellefra
dc.titleIrmãos de Cor e de Fé: irmandades negras na Parahyba do século XIXpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Sá, Ariane Norma de Menezes-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9843516304461572por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6797364188140141por
dc.description.resumoNesta pesquisa analisamos a atuação das Irmandades Negras na Província da Parahyba do século XIX no processo de sociabilização dos homens pretos. As irmandades são instituições religiosas que, para poderem funcionar precisavam da autorização do Estado e da Igreja. Seus integrantes apresentavam na Assembléia Legislativa Provincial um documento, denominado de Ordem de Compromisso, onde descreviam o estatuto e as intenções de sua confraria. Estes documentos foram uma de nossas principais fontes para realização deste trabalho, desenvolvido sob a perspectiva da História Cultural, com embasamento teórico nas discussões de Guinzburg (2002), sobre a circularidade cultural. As Irmandades eram fundadas com a intenção primordial de divulgação e promoção do culto de um santo padroeiro e para isso realizavam anualmente a comemoração de sua festa, com procissões, missas e homenagens com velas e toques dos sinos. Essas irmandades, entretanto, trazem em suas instituições uma ambigüidade que lhes é indissociável, já que foram implementadas como forma de submeter os negros escravos ou libertos às práticas religiosas oficiais, além de procurar divulgar a idéia de conformação promulgada pela Igreja Católica. Os negros, contrariando essa idéia, utilizaram-se das suas irmandades para reconstruir laços sociais, ou seja, tais espaços serviam para um processo de construção da liberdade. Dentro das irmandades desenvolvia-se uma política de ajuda mútua aos seus integrantes, com a qual socorriam seus irmãos em caso de doenças, de prisão, na hora da morte e na compra de cartas de alforria. Entre as principais atividades das irmandades podemos destacar os procedimentos desenvolvidos a partir da morte de um dos irmãos. A irmandade se responsabilizava por todo o processo que envolvia a realização de uma boa morte . Em tal processo o irmão falecido deveria ter direito a velório, cortejo, sepultamento (preferencialmente dentro da igreja da irmandade) e orações. Após o levantamento dessas características entre os diversos documentos trabalhados, concluímos que as Irmandades eram um espaço de luta e resistência, onde o homem negro procurava reorganizar-se socialmente, reintegrando-se à sociedade, assumindo papéis que não eram, exclusivamente, o de ser escravo.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentHistóriapor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.publisher.initialsUFPBpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIApor
dc.thumbnail.urlhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/retrieve/14380/arquivototal.pdf.jpg*
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em História

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