Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/7305Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.creator | Gaudencio, Edmundo de Oliveira | - |
| dc.date.accessioned | 2015-05-14T13:27:05Z | - |
| dc.date.accessioned | 2018-07-21T00:32:43Z | - |
| dc.date.available | 2014-07-14 | - |
| dc.date.available | 2018-07-21T00:32:43Z | - |
| dc.date.issued | 2004-06-02 | - |
| dc.identifier.citation | GAUDENCIO, Edmundo de Oliveira. Sociologia da maldade e maldade da sociologia: arqueologia do bandido. 2004. 439 f. Tese (Doutorado em Sociologia) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2004. | por |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/7305 | - |
| dc.description.abstract | Rechercher la genèse et les usages sociaux du mot bandit c est le but de mon travail. Voilà pourquoi j adopte trois concepts opérationnels: archéologie, de Foucault; pli, de Deleuze et rhizome, de Deleuze et Guatari. Cependant, analyser un mot remet à l etude de tout ce qui l engage, mis dans les mots qu elle entreprend et aux termes auxquels ils s associent. Aisi, dans l ensemble des mot entrepris par bandit ou y attélés, un terme synonyme se met en évidence, criminel . Cependant, les synonymes constituent des babillages, puisqu aucunt mot ne dit un autre. Ainsi, je dévoile le parcours historique de ces deux termes, criminel et bandit , en analysant, d abord, les usages sociaux du mot criminel et après, du mot bandit. Criminel, au XIXe. siècle, constitue une catégorie générale désignative du délinquant, y compris le criminel politique ou bandit. Mais, peu à peu le bandit qui constituait autrefois une catégorie particulière de criminel, criminel politique, devient catégorie générale à partir de la fin du XIXe. siècle et début du XXe., en désignant, dans la presse, toute sorte de délinquant. En tant que terme central dans la première partie intitulée Sociologie de la Méchancité et Méchancité de la Sociologie , le mot criminel essaie d analyser la méchancité qui gagne une visibilité dans le corps du criminel, selon les discours de la physiognomonie, de la phrénologie, de la craniométrie et de la criminologie. Telles visibilités constituent un discours d exclusion, basé sur la peur sociale, le déni de cette émotion et sa transformation en haine. Ainsi, une Sociologie de la Méchancité doit analyser les facteurs sociaux existants dans la transformation de peur en haine, en discutant une et d autres émotions, en tant que des faits historiques qui rendent possible l invention de la survellance et du contrôle sociaux. Méchancité de la Sociologie, par contre, n est que l usage stratégique de la sociologie de la part du Pouvoir qui s en sert comme un moyen de rationalisation pour la surveillance, le contrôle, l exclusion, au nom de la sécurité sociale devant la possibilité de danger de certains groupes sociaux, pris comme suspects et/ou criminels. À la deuxième partie, où spécifiquement l on recherche l Archéologie du Bandit, à la façon de reconstituer le parcours historique de bandit , j élabore une analyse biographique sur Antônio Vicente Mendes Maciel, le Conselheiro , le bandit typique des premières années de la République Brésilienne, tandis que j analyse la guerre de Canudos comme exemple d exclusion sociale, par les rites sacrificatoires engagés dans les chocs entre le Même et l Autre. Le cas Conselheiro peut servir soit à démontrer l usage social du mot bandit, importe du settecento français, soit à l usage national des savoirs produits en Europe à la fin du XIXe. siècle quand le concept de criminel est créé, recapitules parmi nous par Raimundo Nina Rodrigues et Euclydes da Cunha. Dans les Inconclusões du travail, à partir des concepts sociaux de criminel et bandit, je renvoie à la discussions sur les notions de contrôle, surveillance et exclusion, mises entre la croyance de l égalité et le manque de respect à la différence et médiatrices de certaines relations entre lê Même et l Autre. | fra |
| dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2015-05-14T13:27:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2387056 bytes, checksum: f92e1bd89d3ecba446565ad7a8453d97 (MD5) Previous issue date: 2004-06-02 | eng |
| dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2018-07-21T00:32:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivototal.pdf: 2387056 bytes, checksum: f92e1bd89d3ecba446565ad7a8453d97 (MD5) arquivototal.pdf.jpg: 3267 bytes, checksum: 185d6f6d0a5482f431d2c9d76439bc1a (MD5) Previous issue date: 2004-06-02 | en |
| dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | - |
| dc.format | application/pdf | por |
| dc.language | por | por |
| dc.publisher | Universidade Federal da Paraíba | por |
| dc.rights | Acesso aberto | por |
| dc.subject | Maldade | por |
| dc.subject | Sociologia | por |
| dc.subject | Bandido | por |
| dc.subject | Crime | por |
| dc.subject | Criminologia | por |
| dc.subject | Méchanceté | fra |
| dc.subject | Sociologie | fra |
| dc.subject | Bandit | fra |
| dc.subject | Crime | fra |
| dc.subject | Criminologie | fra |
| dc.title | Sociologia da maldade e maldade da sociologia: arqueologia do bandido | por |
| dc.type | Tese | por |
| dc.contributor.advisor1 | Albuquerque Júnior, Durval Muniz de | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7585947992338412 | por |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9826037414483856 | por |
| dc.description.resumo | Investigar a gênese e os usos sociais da palavra bandido, este o objetivo de meu trabalho. Para tanto, lanço mão de três conceitos operacionais: arqueologia, de Foucault; dobra, de Deleuze; e rizoma, de Deleuze e Guatari. Analisar um vocábulo, porém, remete ao estudo dos seus entornos, colocados nas palavras que ele agencia e nos termos que àquele se associam. Dessa forma, na rede dos vocábulos agenciados pela palavra bandido ou a ela associados, um termo sinônimo ganha destaque, criminoso. Entretanto, sinônimos são falácias, pois nenhuma palavra diz outra. Pensado assim, ponho a descoberto o percurso histórico destes dois termos, criminoso e bandido, analisando, na primeira parte, os usos sociais do vocábulo criminoso e, na segunda, os usos sociais da palavra bandido, tendo-se que criminoso, no século XIX, é categoria geral designativa do delinqüente, entre os quais se inclui o criminoso político ou bandido. Gradativamente, porém, o bandido, que era categoria particular de criminoso, criminoso político, passa a categoria geral, a partir do final do século XIX e início do século XX, designando, no jornalismo, toda e qualquer modalidade de delinqüente. Termo nuclear na primeira parte, intitulada Sociologia da Maldade & Maldade da Sociologia , o vocábulo criminoso enseja analisar a maldade que, de acordo com os discursos da fisiognomonia, da frenologia, da craniometria e da criminologia, ganha visibilidade no corpo do criminoso. Tais dizibilidades formatam um discurso de exclusão, calcado no medo social, na denegação dessa emoção e na sua transformação em ódio. Assim sendo, uma Sociologia da Maldade deve analisar os fatores sociais alocados na transformação daquele medo nesse ódio, discutindo uma e outra emoções, enquanto fatos históricos possibilitantes da invenção da vigilância e do controle sociais. Maldade da sociologia, por outro lado, nada mais é que a utilização estratégica da sociologia por parte do Poder, que dela se serve como forma de racionalização para a vigilância, o controle, a exclusão, em nome da segurança social, diante da suposta periculosidade de certos grupos sociais, assinalados como suspeitos e/ou criminosos. Na segunda parte, onde especificamente é investigada a Arqueologia do Bandido, à guisa de reconstituir o percurso histórico do termo bandido, elaboro uma análise biográfica sobre Antônio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, o bandido típico dos primeiros anos da República Brasileira, enquanto analiso a guerra de Canudos como exemplo de exclusão social, pela via dos ritos sacrificiais envolvidos nos embates entre o Mesmo e o Outro. O caso Conselheiro tanto serve para demonstrar o uso social do termo bandido, importado do settecento francês, quanto o uso nacional dos saberes produzidos na Europa ao final do século XIX, quando é inventado o conceito de criminoso, recapitulados entre nós por Raimundo Nina Rodrigues e Euclydes da Cunha. Nas Inconclusões que encerram o trabalho, partindo dos conceitos sociais de criminoso e de bandido, remeto à discussão sobre as noções de controle, vigilância e exclusão, colocadas entre a crença da igualdade e o desrespeito à diferença e mediadoras de certas relações entre o Mesmo e o Outro. | por |
| dc.publisher.country | BR | por |
| dc.publisher.department | Sociologia | por |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia | por |
| dc.publisher.initials | UFPB | por |
| dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA | por |
| dc.thumbnail.url | http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/retrieve/15589/arquivototal.pdf.jpg | * |
| Aparece nas coleções: | Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| arquivototal.pdf | 2,33 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
