Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/12536| Tipo: | TCC |
| Título: | PITIOSE NASAL EM ÉGUA MANGALARGA MARCHADOR: RELATO DE CASO |
| Autor(es): | Leal, Josênio Lucena de Medeiros |
| Primeiro Orientador: | Barros, Isabella de Oliveira |
| Resumo: | O presente estudo relata o caso clínico de uma égua da raça Mangalarga Marchador acometida por pitiose na narina direita após trauma que ocasionou fratura do osso nasal e solução de continuidade na pele e mucosa nasal. As lesões caracterizam-se pela formação de tecido de granulação exuberante, presença de kunkers, produção de secreção serossanguinolenta e intenso prurido. Pitiose equina é uma doença de pele causada pelo Oomiceto Pythium insidiosum, um microrganismo aquático que pode infectar áreas lesionadas da pele de equídeos e outros mamíferos que frequentem ambientes alagados. O animal adquiriu a doença na Zona da Mata do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil, mas o tratamento foi realizado no estado da Paraíba. Inicialmente tratada para habronemose cutânea, após o insucesso desse tratamento e realização de exame histopatológico com confirmação de pitiose, instituiu-se terapia medicamentosa sistêmica com anfotericina B, excisão cirúrgica do tecido de granulação sempre que este apresentava crescimento exuberante e tratamento tópico com pomada de anfotericina B. O tratamento foi considerado bem sucedido e quando não haviam mais sinais clínicos de pitiose o animal recebeu alta. Aproximadamente 2 meses depois, o animal retornou à clínica após recidiva da lesão, agora com acometimento de ambas as narinas. Realizou-se o tratamento descrito anteriormente e, não havendo resposta satisfatória, a dose de anfotericina B foi aumentada, contudo, a lesão não apresentou remissão. O animal passou a ser tratado com iodeto de potássio por via oral associado à excisão cirúrgica e tratamento tópico com pomada de anfotericina B e iodeto de potássio. Após 30 dias constatou-se a total remissão dos sinais clínicos de pitiose e logo que se observou a cicatrização completa da ferida, o animal recebeu alta, retomando as suas atividades laborais e reprodutivas, onde até o momento em que este trabalho foi escrito, não apresenta sinais clínicos de pitiose. Assim, concluímos que o iodeto de potássio pode ser considerado uma boa alternativa na terapêutica da pitiose, pois este mostrou-se eficiente no combate ao seu agente etiológico e apresenta custo financeiro menor que o da anfotericina B, tornando o tratamento mais acessível, além de não causar reações adversas. |
| Abstract: | The present study reports the clinical case of a Mangalarga Marchador mare affected by pythiosis in the right nostril after trauma that caused a fracture of the nasal bone and a solution of continuity in the skin and nasal mucosa. The lesions are characterized by the formation of exuberant granulation tissue, presence of kunkers, production of serosanguinolent secretion and intense itching. Equine pythiosis is a skin disease caused by the Oomycete Pythium insidiosum, an aquatic microorganism that can infect injured skin areas of equidae and other mammals that frequent flooded environments. The animal acquired the disease in the Pernambuco Zona da Mata region, at the brazillian northeast, but the treatment was carried in the state of Paraíba. It was initially treated for cutaneous habronosis, but after failure of this treatment and histopathological examination with confirmation of pythiosis, systemic drug therapy was instituted with amphotericin B, also surgical excision of the granulation tissue whenever it presented exuberant growth and topical treatment with amphotericin B ointment was applied. Treatment was considered successful and when there were no more clinical signs of pythiosis the animal was discharged. Approximately 2 months later, the animal returned to the clinic after recurrence of the lesion, now with involvement of both nostrils. The treatment described above was performed but there was no satisfactory response, even with a increase in the dose of amphotericin B. Therefore, the treatment was changed for oral potassium iodide associated with surgical excision and topical treatment with amphotericin B ointment and potassium iodide. After 30 days, the total remission of the clinical signs of pythiosis was verified. As soon as the wound was completely healed, the animal was discharged, returning to its reproductive activities. Actually, the animal does not present clinical signs of pythosis. Thus, we conclude that potassium iodide can be considered as a good alternative in the treatment of pythiosis, since it has been efficient in combating its etiologic agent and has a lower financial cost than amphotericin B, making the treatment more accessible, and not causing adverse reactions. |
| Palavras-chave: | Pythium insidiosum Oomiceto Lesões Granulomatosas |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
| Sigla da Instituição: | UFPB |
| Departamento: | Ciências Veterinárias |
| Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
| URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/12536 |
| Data do documento: | 20-Nov-2018 |
| Aparece nas coleções: | TCC - Medicina Veterinária |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| JLML10122018.pdf | 1,78 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.
