Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/13028
Tipo: Tese
Título: Efeito do exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo contínua e intermitente no desempenho neuromuscular, alterações bioquímicas e hemodinâmicas em homens
Autor(es): Rodrigues Neto, Gabriel
Primeiro Orientador: Sousa, Maria do Socorro Cirilo de
Resumo: O exercício de força (EF) combinado à restrição de fluxo sanguíneo (RFS) vem ganhando notoriedade na comunidade científica. Diversas pesquisas têm sido desenvolvidas no sentido de padronizar os procedimentos inerentes a este método de treinamento para minimizar erros e aumentar a segurança. Principalmente, intensidade, tamanho do cuff e pressão (contínua ou intermitente). O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do EF com RFS contínua e intermitente no desempenho neuromuscular, alterações bioquímicas, hemodinâmicas e perceptivas em homens. Esta pesquisa se caracteriza como experimental, composta por duas fases: uma abordagem aguda (crossover) e outra crônica com duração de seis semanas, realizada duas vezes por semana. Nas duas fases, utilizou-se uma população de homens e duas amostras distintas. Na primeira (estudo agudo), N=10 militares recreacionalmente treinado em EF, com faixa etária entre 18 a 21 anos que foram divididos randomicamente entre três protocolos, e procedeu-se as coletas das medidas bioquímicas, hemodinâmicas e perceptivas. Na segunda (estudo crônico), N=25 aparentemente saudáveis, com faixa etária de 18 a 36 anos, e experiência em EF (tempo de prática = 2 meses e = 12 meses) cujas medidas foram desempenho neuromuscular, hemodinâmicas e perceptivas. Utilizou-se as anovas one-way, twoway ou two-way de medidas repetidas seguida pelo teste post hoc de Bonferroni para as análises das possíveis diferenças nas variáveis dependentes. O nível de significância adotado foi p<0,05 e utilizou-se o delta percentual para verificar as alterações entre as avaliações. No estudo agudo, encontraram-se efeitos hipotensivos em todos os três protocolos (p=0,001) e não houve diferenças significativas entre os protocolos da RFS (contínua e intermitente) nas medidas hemodinâmicas, bioquímicas e perceptivas (p=0,112). No estudo crônico, observouse que não houve diferenças entre os protocolos da RFS nas medidas de desempenho neuromuscular, hemodinâmicas e perceptivas (p=0,081); as alterações percentuais nas variáveis hemodinâmicas e perceptivas foram menores na RFS intermitente. Conclui-se que as RFS, contínua ou intermitente, aumentam as medidas hemodinâmicas imediatamente após o exercício, porém com magnitudes maiores para a contínua e, ambas, geram efeitos agudos hipotensivos, fato não observado no estudo crônico. As alterações promovidas pelo EF de baixa carga com RFS parecem não promover dano muscular e indicam não alterar os marcadores de estresse oxidativo, gerando alterações similares nas variáveis de desempenho neuromuscular (ativação, hipertrofia, força dinâmica, força isométrica e resistência muscular). A intermitente pode promover uma percepção de esforço reduzida e elevar menos as medidas hemodinâmicas e pode ser utilizada para o aumento do desempenho neuromuscular, controle, manutenção e/ou segurança das medidas bioquímicas e hemodinâmicas como uma intervenção não medicamentosa para sujeitos iniciantes, normotensos e recreacionalmente treinados. As RFS intermitente e contínua são similares em sua aplicabilidade nas variáveis de desempenho neuromuscular, bioquímicas, hemodinâmicas, entretanto, a intermitente parece ser uma opção mais indicada, quando se trata das medidas hemodinâmicas e perceptivas, pois promoveu menor variação percentual.
Abstract: Strength exercise (SE) combined with blood flow restriction (BFR) has been gaining notoriety in the scientific community. Several researches have been developed to standardize the procedures inherent in this training method to minimize mistakes and increase safety. Mainly, intensity, cuff size and pressure (continuous or intermittent). The aim of the present study was to analyze the effect of ES with continuous and intermittent BFR on neuromuscular performance, biochemical, hemodynamic and perceptual changes in men. This research is characterized as experimental, composed of two phases: an acute (crossover) and a chronic approach with duration of six weeks, performed twice a week. In both phases, a population of men and two different samples were used. In the first (acute study), N=10 military recreationally trained in ES, with ages ranging from 18 to 21 years who were divided randomly between three protocols, and the biochemical, hemodynamic and perceptive measurements were collected. In the second (chronic study), N=25 apparently healthy with ages ranging from 18 to 36 years, and experience in SE (practice time = 2 months and = 12 months) whose measurements were neuromuscular, hemodynamic and perceptual performance. One-way, two-way or two-way of repeated measures were used followed by the Bonferroni post hoc test for the analysis of possible differences in the dependent variables. The significance level adopted was p<0.05 and the percent delta was used to verify changes between study evaluations. In the acute study, hypotensive effects were found in all three protocols (p=0.001) and there were no significant differences between the continuous and intermittent BFR protocols for hemodynamic, biochemical and perceptual measurements (p=0.112). In the chronic study, it was observed that there were no differences between the BFR protocols in the measures of neuromuscular, hemodynamic and perceptive performance (p=0.081); the percentage changes in hemodynamic and perceptual variables were lower in the intermittent BFR. It is concluded that continuous or intermittent BFR increase hemodynamic measurements immediately after exercise, but with greater magnitudes for continuous and both promote acute hypotensive effects, a fact not observed in the chronic study. The changes promoted by low load SE with BFR do not seem to promote muscle damage and indicate not to alter the markers of oxidative stress, generating similar changes in neuromuscular performance variables (activation, hypertrophy, dynamic strength, isometric strength and muscular endurance). The intermittent can promote a reduced effort perception and lower hemodynamic measures and may be used to increase neuromuscular performance, control, maintenance and/or safety of biochemical and hemodynamic measures as a non-drug intervention for normotensive and recreationally trained subjects. The intermittent and continuous BFR are similar in their applicability in neuromuscular, biochemical and hemodynamic performance variables; however, the intermittent seems to be a more indicated option when it comes to hemodynamic and perceptive measures, since it promoted a lower percentage variation.
El ejercicio de fuerza (EF) combinado con la restricción de flujo sanguíneo (RFS) viene ganando notoriedad en la comunidad científica. Se han desarrollado diversas investigaciones para normalizar los procedimientos inherentes a este método de entrenamiento para minimizar los errores y aumentar la seguridad. Principalmente, intensidad, tamaño del punz y presión (continua o intermitente). El objetivo del presente estudio fue analizar el efecto del EF con RFS continua e intermitente en el desempeño neuromuscular, alteraciones bioquímicas, hemodinámicas y perceptivas en hombres. Esta investigación se caracteriza como experimental, compuesta por dos fases: un abordaje agudo (crossover) y otra crónica con una duración de seis semanas, realizada dos veces por semana. En las dos fases, se utilizó una población de hombres y dos muestras distintas. En la primera (estudio agudo), N=10 militares recreacionalmente entrenados en EF, con rango de edad entre 18 a 21 años que fueron divididos aleatoriamente entre tres protocolos, y se procedió a las colectas de las medidas bioquímicas, hemodinámicas y perceptivas. En la segunda (estudio crónico), N=25 aparentemente sanos, con un rango de edad de 18 a 36 años, y experiencia en EF (tiempo de práctica = 2 meses y = 12 meses) cuyas medidas fueron un rendimiento neuromuscular, hemodinámicas y perceptivas. Se utilizaron las anovas de una forma, dos vías o dos vías de medidas repetidas seguida por la prueba post hoc de Bonferroni para los análisis de las posibles diferencias en las variables dependientes. El nivel de significancia adoptado fue p<0,05 y se utilizó el delta porcentual para verificar los cambios entre las evaluaciones del estudio. En el estudio agudo se encontraron efectos hipotensivos en todos los tres protocolos (p=0,001) y no hubo diferencias significativas entre los protocolos de la RFS (continua e intermitente) en las medidas hemodinámicas, bioquímicas y perceptivas (p=0,112). En el estudio crónico, se observó que no hubo diferencias entre los protocolos de la RFS en las medidas de rendimiento neuromuscular, hemodinámicas y perceptivas (p=0,081); los cambios porcentuales en las variables hemodinámicas y perceptivas fueron menores en la RFS intermitente. Se concluye que las RFS, continua o intermitente, aumentan las medidas hemodinámicas inmediatamente después del ejercicio, pero con magnitudes mayores para la continua y, ambas, generan efectos agudos hipotensivos, hecho no observado en el estudio crónico. Las alteraciones promovidas por el EF de baja carga con RFS parecen no promover daño muscular e indican no alterar los marcadores de estrés oxidativo, generando alteraciones similares en las variables de desempeño neuromuscular (activación, hipertrofia, fuerza dinámica, fuerza isométrica y resistencia muscular). La intermitente puede promover una percepción de esfuerzo reducida y elevar menos las medidas hemodinámicas y puede ser utilizada para el aumento del desempeño neuromuscular, control, mantenimiento y / o seguridad de las medidas bioquímicas y hemodinámicas como una intervención no medicamentosa para sujetos iniciantes, normotensos y recreacionalmente entrenados. Las RFS intermitente y continua son similares en su aplicabilidad en las variables de rendimiento neuromuscular, bioquímicas, hemodinámicas, sin embargo, la intermitente parece ser una opción más indicada, cuando se trata de las medidas hemodinámicas y perceptivas, pues promovió menor variación porcentual.
Palavras-chave: Kaatsu
Oclusão vascular
Exercício resistido
Treinamento de força
Vascular occlusion
Resistance exercise
Strength training
Kaatsu
Oclusión vascular
Ejercicios de resistencia
Entrenamiento de fuerza
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Educação Física
Programa: Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa Associado de Pós Graduação em Educação Física (UPE/UFPB)
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/13028
Data do documento: 22-Jul-2017
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física (UPE/UFPB)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Arquivototal.pdfArquivo total8,63 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons