Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15843
Tipo: | Tese |
Título: | Correlação entre termografia infravermelha e marcadores fisiológicos para controle de cargas de treino em atletas de basquetebol |
Autor(es): | Araújo, Valbério Candido de |
Primeiro Orientador: | Silva, Alexandre Sérgio |
Primeiro Coorientador: | Santos, Heleodório Honorato dos |
Resumo: | A termografia infravermelha (TI) tem sido aplicada entre atletas como um indicador de carga interna de treinamento. No entanto, sua consistência ainda não foi determinada. O objetivo deste estudo foi correlacionar mudanças na temperatura da pele, induzidas por uma sessão exercício (estudo agudo - EA) e, ao longo de uma temporada de treinamento (estudo crônico - EC), com as alterações em medidas fisiológicas de inflamação, estresse oxidativo, dano muscular, modulação autonômica e sensação referida. Participaram do EA 17 atletas (20,9 ± 3,2 anos) e do EC 13 atletas (20,4 ± 2,8 anos), sendo todos de uma equipe semiprofissional de basquetebol. No EA, os atletas realizaram um circuito composto por oito exercícios com características de força, potência, excentricidade e velocidade. Antes do circuito, imediatamente após e transcorridas 2, 4, 24 e 48 horas, eles foram submetidos a medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC), coletas de sangue para análises de marcadores de dano muscular creatina quinase (CK), lactatodesidrogenase (LDH), proteína C reativa ultrassensível (PCR-us), atividade antioxidante total (CAT) malondialdeído (MDA) e TI. O EC durou 12 semanas, compostas por treinos técnico/tático/físico e jogos competitivos. As avaliações do EA foram replicadas no EC a cada quatro semanas, acrescidas de testes psicométricos (estado de humor, questionário de overtraining). Para análise dos dados foram utilizados os teste de ANOVA para medidas repetidas e correlação de Spearman (P≤0,05). Os exercícios físicos do EA promoveram aumento de CK e/ou LDH por até 48h pós treino, mas sem alteração para PCR-us, CAT e MDA. Ocorreu, ainda, redução parassimpática (RMSSD) e aumento simpático, mas apenas no momento imediatamente pós treino. Concomitantemente, a temperatura de corpo inteiro (TICI), a qual foi composta pela média de todas as áreas avaliadas, indicou aumento significativo de 31,3 ±0,4 °C, para 32,0 ±0,5 °C 2h pós treino (PT) e 4h PT (31,5 ±0,5 °C), reduzindo 24h PT (30,7 ±0,5 °C) e retornando a valores semelhantes aos inicias 48h PT (31,4±0,6 °C). Estas alterações na TICI se correlacionaram com PCR-us imediatamente PT (r=-0,505, P=0,039), CAT 4h PT (r=-0,533, P=0,027), MDA imediatamente PT (r=-0,559, P=0,020) e RMSSD 24h PT (r=-0,487, P=0,048). No EC, observou-se dano muscular na 4ª e 8ª semanas de treinamento, mas as demais variáveis se mantiveram sem indicar estresse oxidativo, perturbação autonômica ou do estado de humor. Enquanto isso, os valores de TICI iniciaram em 31,3 ±0,4°C, passando para 31,1 ±0,5°C após 4 semanas e aumentando significativamente para 31,7 ±0,4°C, com 8 semanas de treino (P≤0,05). Foram encontradas correlações da TICI com a CK (r=-0,566, P=0,040) e rendimento (r=0,587, P=0,013) após 8 semanas de treinamento e com o vigor (r=-0,646, P=0,017) após 12 semanas. A temperatura da pele segmentada por região corporal manteve comportamento similar à do corpo inteiro. Conclui-se que os dados da TI não acompanham de forma consistente os indicadores fisiológicos de dano muscular, estresse oxidativo, inflamação sistêmica, modulação autonômica e sensação referida, seja no EA ou no EC, senão por algumas escassas correlações da TI de algum seguimento corporal, com uma ou outra variável fisiológica em momentos isolados. |
Abstract: | Infrared thermography (IT) has been applied among athletes as an indicator of internal training load, with the advantages of being simple and non-invasive. However, its consistency has not yet been determined. The objective of this study was to compare the changes in skin temperature, through IT, induced by an exercise session (acute study - AS) and throughout a training season (chronic study - CS) with changes in physiological measures of inflammation, oxidative stress, muscle damage, autonomic modulation and referred sensation. The participants were 17 athletes (20.9 ± 3.2 years) and 13 athletes (20.4 ± 2.8 years), all of whom were from a semiprofessional basketball team. In AS, the athletes performed a circuit composed of 8 exercises with characteristics of strength, power, eccentricity and speed. Before the circuit, immediately after and after 2, 4, 24 and 48 hours, they were submitted to measurements of heart rate variability (HRV), blood samples for analysis of muscle damage markers creatine kinase (CK), lactate dehydrogenase (LDH), ultra-sensitive C-reactive protein (CRP-us), total antioxidant activity (TAA), malondialdehyde (MDA), and TI. The EC lasted 12 weeks, consisting of technical / tactical / physical training and competitive games. The AS assessments were replicated in the CS every four weeks, plus psychometric tests (mood state, overtraining questionnaire). To analyze the data, we used the ANOVA test for repeated measures and Spearman correlation. The physical exercises of the AD promoted increase of CK and / or LDH for up to 48h post training, but without alteration for PCR-us, CAT and MDA. There was also parasympathetic reduction (RMSSD) and sympathetic increase, but only at the moment immediately after training. At the same time, the whole body temperature (WBT), which was composed by the mean of all evaluated areas, showed a significant increase from 31.3 ± 0.4 ° C, to 32.0 ± 0.5 ° C 2h post training (PT) and 4h PT (31.5 ± 0.5 ° C), reducing PT 24h (30.7 ± 0.5 ° C) and returning values similar to the initial 48h PT (31.4 ± 0.6 ° W). These changes in WBT correlated with PT-CR immediately PT (r = -0.505, p = 0.039), CAT 4h PT (r = -0.533, p = 0.027), MDA immediately PT (r = -0.559, p = 0.020) and RMSSD 24h PT (r = -0.487, p = 0.048). In the EC, muscle damage was observed in the 4th and 8th weeks of training, but the other variables remained without indicating oxidative stress, autonomic disturbance or mood state. Meanwhile, TICI values started at 31.3 ± 0.4 ° C, rising to 31.1 ± 0.5 ° C 4 weeks later and increasing significantly to 31.7 ± 0.4 ° C with 8 weeks of training. The body temperature segmented by body temperature maintained similar behavior to the whole body, with a significant increase in the 8th week of the season. Correlations of TICI with CK (r = -0.487, p = 0.048) and yield (r = -0.487, p = 0.048) with 8 weeks of training and with vigor (r = -0.487, p = 0.048) after 12 weeks. It is concluded that TI data do not consistently follow the physiological indicators of muscle damage, oxidative stress, systemic inflammation, heart rate variability and mood states, either in EA or in CD, but because of some body follow-up, with one or another physiological variable at isolated moments. |
Palavras-chave: | Esporte Temperatura da pele Termo regulação Treinamento físico Sport Skin temperature Thermo regulation Physical training Temperatura corporal - Indicador de carga de treino - Atletas de basquetebol Treinamento físico - Termo regulação Basquetebol - Atletas - Estudo físico |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Medicina |
Programa: | Programa Associado de Pós Graduação em Educação Física (UPE/UFPB) |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/15843 |
Data do documento: | 14-Dez-2018 |
Aparece nas coleções: | Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física (UPE/UFPB) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Arquivototal.pdf | Arquivo total | 2,9 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons