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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17507
Tipo: | TCC |
Título: | Programas de renda mínima: uma estratégia de segurança pública na contenção da violência contra a juventude brasileira? |
Autor(es): | Felipe, José Thiago de Freitas |
Primeiro Orientador: | Pessoa, Joseneide Souza |
Resumo: | Este artigo tem por objetivo apresentar um estudo sobre as possíveis relações entre a política de renda mínima, educação e segurança pública, com foco na violência juvenil. A questão de estudo que orientou a pesquisa – as políticas de renda mínima implementadas a partir da década de 1990 até o período de 2015 – contribuíram para a desaceleração da evolução do número de homicídios na população juvenil? Desse modo, tem-se por objetivo analisar a relação entre renda mínima e educação como estratégia, em segurança pública, com vistas à redução da violência juvenil, considerando-se os dados de homicídio por armas de fogo como a principal violência que assola os jovens de 15 a 29 anos. Os procedimentos adotados na pesquisa foram exploratória e documental. Trabalhando com bancos de dados abertos: Inep, IBGE e Bolsa Família, bem como, referências bibliográficas pertinentes ao tema. Os dados analisados atenderam apenas parcialmente à hipótese de estudo, pois, no período de 1995 a 2005 – quando pulularam os programas de renda mínima no Brasil – houve significativos reflexos nos indicadores educacionais, haja vista o aumento de matrículas e concluintes; ao passo que a taxa de crescimento de homicídios aumentaram, mas, no período de 2005 a 2015, houve um declínio nas taxas de crescimento (matrícula e concluintes), salvo quanto à região Norte, onde os dados coletados foram negativos. Esse período coincide com o desenvolvimento do Bolsa Família como principal programa de transferência de renda mínima, principalmente para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mas, em compensação, nessas regiões os indicadores (HAF) de violência juvenil aumentaram, ao passo que, nas outras regiões, declinaram. Tais dados demonstram que o esforço educacional na década de 1995 a 2005 superaram as regiões mais desenvolvidas, ao passo que o possível rebatimento da violência juvenil nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste declinem na virada pós 2015. As taxas de crescimento de HAF quanto aos jovens de 15 a 29 apontam uma contenção do número de homicídios no período de 2004 a 2014, ou seja, ele continua a crescer, mas em um ritmo menor do que no período de 1994 a 2004. Desse modo, entendemos que esses resultados poderão ser fruto de uma estratégia (renda mínima: condicionalidades educacionais) que funciona como um mecanismo de segurança pública. Por fim, consideramos o esforço de testar a hipótese como ferramenta analítica pertinente ao objeto de estudo. A renda mínima pode ser melhor objetivada para atender ao nobre objetivo educacional de aumentar os níveis de escolaridade dos jovens com mudanças no programa, voltando para novos diagnósticos, tendo em vista, que o cenário das regiões mudaram, necessitando analisar os impactos que o Bolsa Família, em particular, faz surtir sobre a educação e para a segurança pública simultaneamente, tendo em vista a premissa já testada e observada por outros autores segundo os quais, ao se aumentar os níveis de escolaridade de crianças, adolescentes e jovens, eles são afastados da violência juvenil. |
Abstract: | No abstract. |
Palavras-chave: | Violência juvenil Renda mínima Bolsa família Educação Segurança pública |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Gestão Pública |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17507 |
Data do documento: | 23-Nov-2017 |
Aparece nas coleções: | CCSA - TCC - Tecnologia em Gestão Pública |
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