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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18077| Tipo: | TCC |
| Título: | ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE AGENTES PENITENCIÁRIOS: RELAÇÕES NA SUBJETIVIDADE |
| Autor(es): | PONTES, RAYSSA MILENA DE ARAUJO |
| Primeiro Orientador: | Máximo, Thaís Augusta Cunha de Oliveira |
| Resumo: | O presente estudo foi desenvolvido com agentes penitenciários tendo em vista a complexidade da atividade desses profissionais, que vivenciam sobrecarga no ambiente de trabalho, relações grupais tensas e marcadas pelo uso da violência, situações de ambiguidade, falta de autonomia e de reconhecimento, além de ambientes insalubres que acabam contribuindo com a disseminação de patologias e aumentando os riscos de intimidações, reações violentas, ameaças e até mesmo de rebeliões, deixando marcadas duradouras no corpo e na subjetividade desses sujeitos. O ambiente insalubre e degradante dessas instituições, além de comprometer a saúde física, psíquica e as relações sociais e familiares desses trabalhadores, podem trazer consequências danosas e incapacidade no próprio fazer laboral, comprometendo não apenas a segurança do sujeito, como a do próprio sistema prisional. Portanto, este estudo teve por objetivo analisar as condições e organização de trabalho dos agentes penitenciários que podem estar diretamente relacionadas ao sofrimento e adoecimento psíquico desses trabalhadores. Pretende-se, para isso, utilizar a Psicodinâmica do trabalho, criada por Christophe Dejours, como alicerce teórico, empregando como procedimento de análise das informações a escuta das entrevistas gravadas, transcrição e posterior leitura do material coletado. Como técnica de análise das informações obtidas, optou-se pela análise de conteúdo. Foram realizadas 4 entrevistas semiestruturadas, junto com a aplicação de um questionário sociodemográfico, que permitiu analisar as especificidades presentes nas condições de vida e de trabalho desses sujeitos. Os resultados mostraram que a falta de reconhecimento acerca da atuação e realidade do agente penitenciário, além de uma ausência de retribuição aos esforços desempenhados no seu cotidiano de trabalho, que acontecem sob um alto custo físico, psíquico e social, acarretam em vivências de sofrimento, trazendo efeitos nocivos para a saúde desses profissionais. Foi possível perceber ainda que a rotina intensa de trabalho atrelada as condições insalubres e aos “procedimentos” adotados pelos agentes penitenciários geram efeitos significativos na mecânica dos seus corpos, na dinâmica de suas emoções e em sua própria subjetividade, que acabam sendo invadidas pela hostilidade do ambiente prisional. Por outro lado, a cooperação, o companheirismo, a confiança e o respeito presente nas relações de trabalho contribuem como fator protetivo tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho, garantindo assim, a manutenção e eficácia no exercício da profissão, bem como a atribuição de sentido e de identidade aos trabalhadores. |
| Abstract: | Não possui. |
| Palavras-chave: | : trabalho; agentes penitenciários; psicodinâmica do trabalho; subjetividade |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
| Sigla da Instituição: | UFPB |
| Departamento: | Psicologia |
| Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
| URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/18077 |
| Data do documento: | 7-Mai-2020 |
| Aparece nas coleções: | TCC - Psicologia |
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