Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19286
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMoura, Luana Eydsan Silva de-
dc.date.accessioned2021-02-07T17:38:27Z-
dc.date.available2020-05-27-
dc.date.available2021-02-07T17:38:27Z-
dc.date.issued2019-05-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19286-
dc.description.abstractIn A poesia em pânico (The Poetry in Panic), a book published in 1937, Murilo Mendes, the poet of tensions and conciliatory paradoxes, is not only the author who follows the book of modern poetry, but presents an intimate lyricism by paths of confessional subjectivity and eroticism, which differs from his other books. These elements come, in this work, marked by a poetic persona in panic, that experiences the sacred and the profane in constant tensions. The objective of this work is to investigate, through the analyzes of the poems, the aesthetic and historical elements that conduct Murilo Mendes to conceive a so differentiated diction in A poesia em pânico (The Poetry in Panic), with a subjective and intimate perspective quite different from that presented in the books previous and subsequent of the author. The work is justified, therefore, the question raised by him has not yet been sufficiently studied by the critics of Murilo Mendes, who, in general, neither turn themselves to the intimacy and subjectivity in the poet, nor in A poesia em pânico (The Poetry in Panic). In order to base our research, we use some theories of the poetic persona, such as Hugo Friedrich's Estrutura da lírica moderna (Modern Structure of lyrical), which defends the thesis of the depersonalization of the poetic persona in modernity. Contrary to this criticism, we use the positions of, among others, Michel Hamburger, in A verdade da poesia (The truth of poetry), to show that, although modern, Murilo Mendes could also be intimate and confessional. We also rely on the studies of Georges Bataille, which is essential to understand the connection between the sacred and the profane explored by Murilo Mendes in several poems of the book. Thus, taking into consideration what we have studied and pointed out, we confirm our hypothesis that A poesia em pânico (The poetry in panic) is a book in which subjectivity is much more intimately constituted than in others, where we find a subject who can not commune with the sacred, because it wants to strengthen its individuality through sin that isolates it from God, becoming more individual, more subjective. On the other hand, intimacy will also be thought of in the path of eroticism, evoked always with its sacred face, because from this erotic-sacral fusion emanates the ecstatic effect, that is, poetic ecstasy, the highest degree of emotionality of sacred poetry.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Jacqueline Rimá (jacqueline.rima@academico.ufpb.br) on 2021-01-06T19:34:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanaEydsanSilvaDeMoura_Dissert.pdf: 1169972 bytes, checksum: 58c12fbf71da3a87b788479e956d3f36 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-02-07T17:38:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanaEydsanSilvaDeMoura_Dissert.pdf: 1169972 bytes, checksum: 58c12fbf71da3a87b788479e956d3f36 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-02-07T17:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) LuanaEydsanSilvaDeMoura_Dissert.pdf: 1169972 bytes, checksum: 58c12fbf71da3a87b788479e956d3f36 (MD5) Previous issue date: 2019-05-27en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso embargadopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.subjectMurilo Mendespt_BR
dc.subjectA poesia em pânicopt_BR
dc.subjectSubjetividade líricapt_BR
dc.subjectBrazilian literaturept_BR
dc.subjectLyrical subjectivitypt_BR
dc.titleSubjetividade e intimismo em a poesia em pânico, de Murilo Mendespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Cintra, Elaine Cristina-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7390714460611186pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1174349969128365pt_BR
dc.description.resumoEm A poesia em pânico, livro publicado em 1937, Murilo Mendes, o poeta das tensões e paradoxos conciliados, não é somente o autor que segue a cartilha da poesia moderna, trazendo para o seu poema um deslocamento do eu para os objetos, mas apresenta um lirismo intimista, por vias da subjetividade confessional e do erotismo, que se diferencia de seus outros livros. Tais elementos vêm, nesta obra, marcados por um eu lírico em pânico, que vivencia o sagrado e o profano em constante tensões. O objetivo deste trabalho é, pois, investigar, por meio das análises dos poemas, os elementos estéticos e históricos que levaram Murilo Mendes a conceber uma tão diferenciada dicção em A Poesia em Pânico, com uma perspectiva subjetiva e intimista bastante diversa da dos livros anteriores e posteriores do autor. O trabalho parece inteiramente justificável pois a questão por ele levantada ainda não foi suficientemente estudada pelos críticos de Murilo Mendes, que, de maneira geral, não se voltaram para o intimismo e a subjetividade no poeta, tampouco em A poesia em Pânico, procedimentos esses cruciais neste livro. Para fundamentar nossa pesquisa, utilizamos algumas teorias do eu lírico, como a de Hugo Friedrich em Estrutura da lírica moderna, o qual defende a tese da despersonalização do eu lírico na modernidade. Em contraposição a essa crítica, nos valemos das posições de, entre outros, Michel Hamburger, em A verdade da poesia, para mostrar que, apesar de moderno, Murilo Mendes também pôde ser íntimo e confessional. Também nos apoiamos nos estudos de Georges Bataille, aliás essencial para entendermos a ligação entre o sagrado e o profano explorada por Murilo Mendes em vários poemas do livro. Assim, levando em consideração o que estudamos e os apontamos que levantamos, confirmamos a nossa hipótese de que A poesia em pânico é um livro íntimo em que a subjetividade se constitui de maneira muito mais íntima que em outros, pois, se de um lado, encontramos um sujeito que não consegue comungar com o sagrado, porque quer fortalecer sua individualidade através do pecado que o isola de Deus, tornando-se mais individual, mais subjetivo. Do outro, o intimismo vai ser pensado pelas vias do erotismo, evocado sempre com sua face sagrada, porque dessa fusão erótica-sacra vai emanar o efeito extático, isto é, o êxtase poético, o mais alto grau de emotividade da poesia sacra.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentLetraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LuanaEydsanSilvaDeMoura_Dissert.pdf1,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons