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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19886
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorQUEIROZ, Mariana Simões de-
dc.date.accessioned2021-03-28T21:08:21Z-
dc.date.available20-05-04-
dc.date.available2021-03-28T21:08:21Z-
dc.date.issued20-03-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/19886-
dc.description.abstractO presente trabalho destina-se à análise do instituto jurídico da medida de segurança, imposta à pessoa em sofrimento mental, considerada inimputável, que tenha praticado fato previsto como crime. Nesse contexto, pretende-se compreender o surgimento dessa espécie de sanção criminal, que encontrou respaldo nos preceitos positivistas, bem como explanar as críticas doutrinárias direcionadas ao pressuposto da inimputabilidade penal e ao fundamento da periculosidade criminal, que, ainda hoje, legitimam o tratamento segregatório imposto a esses sujeitos. Por fim, à vista das mudanças geradas pela Lei no 10.216/2001, propõe-se a reforma do modelo punitivo reservado pela legislação penal aos doentes mentais delinquentes, com o propósito de fornecer-lhes maior garantia de direitos e uma perspectiva de reintegração familiar e comunitária. A temática apresentada é de grande relevância, tanto para comunidade científica, como para sociedade em geral, pois, além de fomentar o progresso legislativo e a reorientação do entendimento dos tribunais pátrios, no sentido de assegurar aos pacientes judiciários um tratamento mais humanizado e regido pela lógica da desinstitucionalização, incita a transformação do modo como as pessoas se relacionam com a loucura. No que tange aos aspectos metodológicos, cumpre ressaltar o caráter teórico e eminentemente jurídico-dogmático da presente pesquisa, que adota, como método científico de abordagem, o hipotético-dedutivo. Com base nas premissas teóricas expostas a seguir, observa-se que o prazo indeterminado de vigência da sanção penal investigada não foi recepcionado pela Constituição Federal, e que, a partir do cenário criado pela Lei da Reforma Psiquiátrica, todos os cidadãos devem ser considerados imputáveis para fins penais. Sendo assim, conclui-se pela desconformidade existente entre o sistema que norteia a aplicação e a execução das medidas de segurança no Brasil e as diretrizes da Lei no 10.216/2001, que, a partir da ótica antimanicomial, estabeleceu um novo modelo de assistência em saúde mental. Diante dessa conjuntura, apresentam-se como soluções mais apropriadas a exclusão das categorias dogmáticas que sustentam a imposição do instituto jurídico-penal objeto deste estudo, bem como a atribuição de uma responsabilização sui generis ao “louco” infrator.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by lucimário dias (luciocam@hotmail.com) on 2021-03-28T21:08:21Z No. of bitstreams: 1 MSQ210320.pdf: 1193647 bytes, checksum: b6f7e2b83a165f72dd7db1992f75e092 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2021-03-28T21:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MSQ210320.pdf: 1193647 bytes, checksum: b6f7e2b83a165f72dd7db1992f75e092 (MD5) Previous issue date: 20-03-21en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectMedida de segurançapt_BR
dc.subjectInimputabilidade penal.pt_BR
dc.subjectPericulosidade criminalpt_BR
dc.subjectManicômio judiciáriopt_BR
dc.subjectReforma psiquiátricapt_BR
dc.titleMEDIDA DE SEGURANÇA: AS PERSPECTIVAS DE UM MODELO AMPARADO PELA LEI DA REFORMA PSIQUIÁTRICApt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.advisor1BATISTA, Gustavo Barbosa de Mesquita-
dc.description.resumoO presente trabalho destina-se à análise do instituto jurídico da medida de segurança, imposta à pessoa em sofrimento mental, considerada inimputável, que tenha praticado fato previsto como crime. Nesse contexto, pretende-se compreender o surgimento dessa espécie de sanção criminal, que encontrou respaldo nos preceitos positivistas, bem como explanar as críticas doutrinárias direcionadas ao pressuposto da inimputabilidade penal e ao fundamento da periculosidade criminal, que, ainda hoje, legitimam o tratamento segregatório imposto a esses sujeitos. Por fim, à vista das mudanças geradas pela Lei no 10.216/2001, propõe-se a reforma do modelo punitivo reservado pela legislação penal aos doentes mentais delinquentes, com o propósito de fornecer-lhes maior garantia de direitos e uma perspectiva de reintegração familiar e comunitária. A temática apresentada é de grande relevância, tanto para comunidade científica, como para sociedade em geral, pois, além de fomentar o progresso legislativo e a reorientação do entendimento dos tribunais pátrios, no sentido de assegurar aos pacientes judiciários um tratamento mais humanizado e regido pela lógica da desinstitucionalização, incita a transformação do modo como as pessoas se relacionam com a loucura. No que tange aos aspectos metodológicos, cumpre ressaltar o caráter teórico e eminentemente jurídico-dogmático da presente pesquisa, que adota, como método científico de abordagem, o hipotético-dedutivo. Com base nas premissas teóricas expostas a seguir, observa-se que o prazo indeterminado de vigência da sanção penal investigada não foi recepcionado pela Constituição Federal, e que, a partir do cenário criado pela Lei da Reforma Psiquiátrica, todos os cidadãos devem ser considerados imputáveis para fins penais. Sendo assim, conclui-se pela desconformidade existente entre o sistema que norteia a aplicação e a execução das medidas de segurança no Brasil e as diretrizes da Lei no 10.216/2001, que, a partir da ótica antimanicomial, estabeleceu um novo modelo de assistência em saúde mental. Diante dessa conjuntura, apresentam-se como soluções mais apropriadas a exclusão das categorias dogmáticas que sustentam a imposição do instituto jurídico-penal objeto deste estudo, bem como a atribuição de uma responsabilização sui generis ao “louco” infrator.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDireito Públicopt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
Aparece nas coleções:TCC - Direito - João Pessoa

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