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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20004
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Oliveira Júnior, Francisco Antônio de | - |
dc.date.accessioned | 2021-05-10T19:54:06Z | - |
dc.date.available | 2019-12-11 | - |
dc.date.available | 2021-05-10T19:54:06Z | - |
dc.date.issued | 2019-11-28 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20004 | - |
dc.description.abstract | The impact generated by hypertension on health continues to rise despite the advance in antihypertensive pharmacology and the knowledge about the mechanisms underlying the systemic arterial hypertension. Alternatively, to traditional pharmacological treatment, we hypothesized that dietary supplementation with extra virgin coconut oil (OCEV), alone or in combination with aerobic exercise training, could exert antihypertensive effects in patients with stage 1 hypertension. For this, 46 (forty-six) hypertensive volunteers of both genders, aged 42.5 ± 11.7 years were divided between two groups (trained and non-trained) and submitted to a placebo-controlled clinical trial to evaluate the effects of extra virgin coconut oil supplementation (10ml / day) for an experimental period of 30 days. This study was approved by the Research Ethics Committee of the Lauro Wanderlei University Hospital obtaining certification number 1.523.128/ 2016. After screening and recruitment, patients were examined by 24-hour ambulatory blood pressure monitoring, analysis of heart rate variability, blood collection for analysis of serum total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides and glucose, malondialdehyde and antioxidant capacity total. Additionally, nutritional analysis, anthropometric assessment and body composition were performed. Data were expressed as mean and 95% confidence interval and treated with Student's t-test or mixed between-within subjects’ analysis of variance, followed by Bonferroni post-hoc test and p <0.05. Results indicate that OCEV consumption had no adverse effects on patients during the supplementation period. Although OCEV promotes an increase in caloric intake compared with placebo supplementation (1861 kcal [95% CI = 1656 - 2066] vs 1613 kcal [95% CI = 1400 - 1826]; p = 0.03), patients did not have significant changes in anthropometric variables. No significant differences were observed between experimental groups in serum total cholesterol concentrations (F (1.41) = 0.924; p = 0.333 and η2 = 0.022); LDL (F (1.41) = 3.790; p = 0.058 and η2 = 0.085) HDL (F (1.41) = 1.562, p = 0.219 and η2 = 0.038); triglycerides (F (1.41) = 0.584; p = 0.440 and η2 = 0.014) and there was no interaction of effects. There was no OCEV effect on blood glucose (F (1.41) = 0.069; p = 0.795 and η2 = 0.002), although blood glucose values showed a different pattern of change between patients supplemented with OCV and placebo over the experimental period (F (1.41) = 5.020; p = 0.031 and η2 = 0.117). There was no effect on serum MDA concentrations (F (1.41) = 0.391; p = 0.535 and η2 = 0.010) associated with OCEV alone or combined with aerobic training, but, similarly to what occurred for glycemia, there was an effect of the interaction of the type of supplementation used during the experimental period ( F (1.41) = 8.147, p = 0.007 and η2 = 0.169). This response was not reflected in the total antioxidant capacity (F (1.35) = 0.544; p = 0.466 and η2 = 0.015). No significant changes were identified on systolic (F (1.38) = 3.217; p = 0.081 and η 2 = 0.078), diastolic (F (1.38) = 0.350; p = 0.558 and η2 = 0.009) and mean blood pressure levels (F (1.38) = 1.498; p = 0.228 and η2 = 0.038) in any group after the trial period. Finally, blood pressure variability data did not show an isolated effect of treatment, but ratify the effect of interaction between type of supplementation over time: F (1.39) = 5.564, p = 0.023, η2 = 0.125, λ = 0.875) in relation to MAP. However, this response was not confirmed by the heart rate variability parameters: SDNN (F (1.17) = 0.274; p = 0.608 and η2 = 0.017), RMSSD (F (1.17) = 0.946; p = 0.345 and η2 = 0.056), SDNN / RMSSD ratio (F (1.17) = 1.449; p = 0.246 and η2 = 0.008) and SD2 / SD1 (F (1.17) = 2.063; p = 0.170 and η2 = 0.114). In conclusion, OCEV supplementation (10ml / day) for a period of 30 days, alone or in combination with aerobic exercise training, was not able to induce therapeutic effects on stage 1 hypertension in humans. In addition, it did not promote significant changes in anthropometric and lipid profile parameters. Finally, it showed no direct association with the improvement of oxidative stress and autonomic function of hypertensive patients. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Jackson Nunes (jackson@biblioteca.ufpb.br) on 2021-05-03T13:57:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FranciscoAntônioDeOliveiraJúnior_Tese.pdf: 3318873 bytes, checksum: 9c324122e192b7d00d37e052f76171d0 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2021-05-10T19:54:06Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FranciscoAntônioDeOliveiraJúnior_Tese.pdf: 3318873 bytes, checksum: 9c324122e192b7d00d37e052f76171d0 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2021-05-10T19:54:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) FranciscoAntônioDeOliveiraJúnior_Tese.pdf: 3318873 bytes, checksum: 9c324122e192b7d00d37e052f76171d0 (MD5) Previous issue date: 2019-11-28 | en |
dc.description.sponsorship | Nenhuma | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Paraíba | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Hipertensão arterial | pt_BR |
dc.subject | Óleo de coco | pt_BR |
dc.subject | Treinamento físico | pt_BR |
dc.subject | Ensaio clínico | pt_BR |
dc.subject | Arterial hypertension | pt_BR |
dc.subject | Coconut oil | pt_BR |
dc.subject | Physical training | pt_BR |
dc.subject | Clinical trial | pt_BR |
dc.title | Efeitos da suplementação com óleo de coco em pacientes com hipertensão arterial de estágio 1 | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Braga, Valdir de Andrade | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0052252490653096 | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co1 | Balarini, Camille de Moura | - |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0891042053942023 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7234549927538691 | pt_BR |
dc.description.resumo | Mesmo considerando o avanço na farmacologia anti-hipertensiva e no conhecimento sobre os mecanismos subjacentes à hipertensão arterial sistêmica (HAS) conquistados ao longo do tempo, o impacto gerado pela HAS sobre a saúde segue em contínua ascensão. Como alternativa ao tratamento farmacológico tradicional, foi testada a hipótese que a suplementação alimentar com óleo de coco extravirgem (OCEV), isolada ou combinada ao treinamento físico aeróbio, poderia exercer efeito anti-hipertensivo em pacientes com hipertensão arterial de estágio 1. Para isso, 46 (quarenta e seis) voluntários hipertensos de ambos os sexos, com idade de 42,5 ± 11,7 anos foram divididos em dois grupos (treinado e não-treinado) e submetidos a um ensaio clínico placebo-controlado para avaliar os efeitos da suplementação com óleo de coco extravirgem (10ml/dia) por um período experimental de 30 dias. O estudo foi devidamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderlei (UFPB) sob parecer no 1.523.128/2016. Após a triagem e recrutamento, os pacientes foram submetidos ao monitoramento ambulatorial da pressão arterial por 24 horas, avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, coleta sanguínea para análise dos níveis séricos de colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos e glicose, malodialdeído e capacidade antioxidante total. Adicionalmente, foram realizadas análise nutricional, avaliação antropométrica e composição corporal. Os dados foram expressos como média e 95% do intervalo de confiança e tratados com teste t Student ou ANOVA mista com medidas repetidas, seguida de pós-teste de Bonferroni e p < 0,05. Os resultados indicam que, apesar de promover uma elevação da ingestão calórica em relação a suplementação com placebo (1861 kcal [IC 95% = 1656 – 2066] versus 1613 kcal [IC 95% = 1400 – 1826]; p = 0,03), os pacientes que foram suplementados com OCEV não apresentaram alterações significativas nas variáveis antropométricas e de composição corporal. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação às concentrações séricas de colesterol total (F (1,41) = 0,924; p = 0,333 e η2 = 0,022); LDL (F (1,41) = 3,790; p = 0,058 e η2 = 0,085); HDL (F (1,41) = 1,562; p = 0,219 e η2 = 0,038); triglicerídeos (F (1,41) = 0,584; p = 0,440 e η2 = 0,014) e também não houve interação de efeitos relacionados ao tipo de suplementação e treinamento físico em função do tempo. No que diz respeito à glicemia, não houve efeito de OCEV (F (1,41) = 0,069; p = 0,795 e η2 = 0,002) nos grupos suplementados, embora os valores de glicemia tenham demonstrado um padrão diferente de modificação entre os pacientes suplementados com OCV e placebo ao longo do período experimental (F (1,41) = 5,020; p = 0,031 e η2 = 0,117). Não houve efeito sobre as concentrações séricas de MDA (F (1,41) = 0,391; p = 0,535 e η2 = 0,010) associado ao OCEV, isolado ou combinado ao treinamento aeróbio, mas, de maneira similar ao que ocorreu para glicemia, houve efeito da interação do tipo de suplementação utilizada ao longo do tempo (F (1,41) = 8,147; p = 0,007 e η2 = 0,169). Essa resposta não se refletiu na capacidade antioxidante total (F (1,39) = 0,544; p = 0,466 e η2 = 0,015). Não foram identificadas mudanças significativas sobre os níveis de pressão arterial sistólica (F (1,39) = 3,217; p = 0,081 e η2 = 0,078), diastólica (F (1,39) = 0,350; p = 0,558 e η2 = 0,009) e média (F (1,39) = 1,498; p = 0,228 e η2 = 0,038) em nenhum grupo após o período experimental. Por fim, os dados de variabilidade da pressão arterial não mostraram um efeito isolado do tratamento, mas ratificam o efeito da interação entre o tipo de suplementação em função do tempo: F (1,39) = 5,564, p =0,023, η2 = 0,125, λ = 0,875) em relação a PAM. Entretanto, essa resposta não foi confirmada pelos parâmetros de variabilidade da frequência SDNN (F (1,17) = 0,274; p = 0,608 e η2 = 0,017), RMSSD (F (1,17) = 0,946; p = 0,345 e η2 = 0,056), razão SDNN/RMSSD (F (1,17) = 1,449; p = 0,246 e η2 = 0,008) e SD2/SD1 (F (1,17) = 2,063; p = 0,170 e η2 = 0,114). Em conclusão, a suplementação com OCEV (10ml/dia) por um período de 30 dias, isolada ou combinada com treinamento físico aeróbio, não foi capaz de induzir efeitos terapêuticos sobre a hipertensão arterial de estágio 1 em humanos. Além disso, não demonstrou associação direta com a melhora do estresse oxidativo e da função autonômica dos pacientes hipertensos. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Ciências Fisiológicas | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPB | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Centro de Biotecnologia (CBIOTEC) - Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas |
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