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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20555
Tipo: TCC
Título: Valor nutritivo do resíduo de algodoeira submetido a tratamento químico
Autor(es): Silva Júnior, Antônio Cavalcanti da
Primeiro Orientador: Gonzaga Neto, Severino
Primeiro Coorientador: Cavalcante, Edwilka Oliveira
Resumo: Objetivou-se avaliar os efeitos da uréia e do hidróxido de sódio (NaOH), em diferentes concentrações e dias de exposição, no resíduo de algodoeira, sobre a sua composição bromatológica. Foram realizados dois ensaios experimentais no Laboratório de Nutrição Animal do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Produção Animal - NEPPA, campus IX da Universidade do Estado da Bahia, em Barreiras - BA. Adotou-se, para ambos os experimentos, um delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 4x4 (quatro níveis de aditivos químicos e quatro tempos de abertura), com quatro repetições cada. No primeiro ensaio, os tratamentos foram utilizados diferentes concentrações de uréia no resíduo de algodoeira: 0; 2; 4 e 6% com base na matéria seca (MS). No segundo ensaio, foram utilizadas diferentes concentrações de NaOH no resíduo de algodoeira: 0; 1,5; 3,0 e 4,5%, com base na matéria seca (MS). Para ambos, foram feitas aberturas nos tempos 7, 14, 28 e 56 dias, após as aplicações. As variáveis fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HEM) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) não apresentaram interação significativa, com relação aos dias de tratamento e dose de uréia utilizada. Entretanto, já para matéria seca (MS), matéria mineral (MM) e proteína bruta (PB) apresentaram interação significativa. Quando utilizou o NaOH observou-se que não houve interação entre as doses aplicadas e os tempos dos tratamentos para proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), hemicelulose (HEM) e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS). Porém, houve interação entre os dias de aberturas e níveis utilizados para matéria seca (MS) e matéria mineral (MM). Diante do exposto, a utilização da uréia e hidróxido de sódio são eficazes no tratamento químico do resíduo de algodoeira, proporcionando redução dos componentes fibrosos (FDN E FDA), melhorando a qualidade da fração fibrosa e aumento na digestibilidade da matéria seca. Recomenda-se de 4 a 6% de uréia, com base na matéria seca, para o tratamento do resíduo de algodoeira por um período de 14 e 28 dias. Para o hidróxido de sódio, recomenda-se o nível de 4,5%, com base na matéria seca, para o tratamento do resíduo de algodoeira por um período de sete dias. Portanto, seguir as recomendações é de fundamental importância para uma melhor ação do composto químico no resíduo de algodoeira sem gerar efeitos negativos, a fim de melhorar o seu valor nutritivo.
Abstract: The objective was to evaluate the effects of urea and sodium hydroxide (NaOH), in different concentrations and days of exposure, on cottonseed residue, on its bromatological composition. Two experimental trials were conducted in the Laboratory of Animal Nutrition of the Nucleus for Study and Research in Animal Production - NEPPA, campus IX of the University of the State of Bahia, in Barreiras - BA. For both experiments an entirely randomized design (DIC) was adopted, in a 4x4 factorial scheme (four levels of chemical additives and four opening times), with four repetitions each. In the first trial, the treatments were different concentrations of urea in cottonseed residue: 0; 2; 4 and 6% based on dry matter (DM). In the second trial, different concentrations of NaOH in cottonseed residue were used: 0; 1.5; 3.0 and 4.5%, based on dry matter (DM). For both, openings were made at 7, 14, 28 and 56 days after the applications. The variables neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), hemicellulose (HEM) and in vitro dry matter digestibility (IVDMD) showed no significant interaction with respect to the days of treatment and urea dose used. However, for dry matter (DM), mineral matter (MM) and crude protein (CP) there was a significant interaction. When NaOH was used, it was observed that there was no interaction between the applied doses and treatment times for crude protein (CP), fiber in neutral detergent (FDN), fiber in acid detergent (FDA), hemicellulose (HEM) and in vitro dry matter digestibility (DIVMS). However, there was an interaction between days of openings and levels used for dry matter (DM) and mineral matter (MM). Given the above, the use of urea and sodium hydroxide are effective in the chemical treatment of cottonseed residue, providing reduction of fibrous components (FDN AND FDA), improving the quality of the fibrous fraction and increasing the digestibility of dry matter. It is recommended 4 to 6% urea, based on dry matter, to treat cottonseed residue for a period of 14 and 28 days. For sodium hydroxide, a level of 4.5%, based on dry matter, is recommended for the treatment of cottonseed residue for a period of seven days. Therefore, following the recommendations is of fundamental importance for a better action of the chemical compound on the cottonseed residue without generating negative effects, in order to improve its nutritional value.
Palavras-chave: Gossypium hirsutum l
Hidróxido de sódio
Uréia
CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Zootecnia
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20555
Data do documento: 7-Jul-2021
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