Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/21536
Tipo: Dissertação
Título: A jornada das heroínas no cinema de animação: mitos, fantasia e símbolos em Alice no País das Maravilhas e a Viagem de Chihiro
Autor(es): Cavalcante, Alexia Eloar Félix
Primeiro Orientador: Magalhães, Luiz Antonio Mousinho
Primeiro Coorientador: Miranda, Allana Dilene de Araújo
Resumo: Alice no País das Maravilhas (1951) atrai grande público, de crianças a adultos, há mais de um século, com diversas refilmagens e adaptações em mídias de diferentes formatos. Mas foi nos Estados Unidos, nos anos de 1950, que a Walt Disney conseguiu adaptar em seu estúdio a obra do inglês Lewis Carroll para uma animação audiovisual de longa-metragem. Indo até o Japão, famoso pelos animês e mangás, temos o Studio Ghibli, um dos principais nomes das animações orientais. Entre tantas obras produzidas, tendo em boa parte mulheres como protagonistas, Hayao Miyazaki, um dos fundadores do estúdio, nos apresenta Chihiro, em A viagem de Chihiro (2001). Nesta pesquisa, é sob os olhares das meninas Alice e Chihiro, a partir da teoria da focalização (GENETTE, 2017; STAM, 1992), que acompanharemos as suas partidas, de estruturas semelhantes em um momento de autodescoberta com a transição entre a infância e a vida adulta, para a jornada da heroína. Junto a esses objetos pretendemos entender a arte da animação, com apoio de Fossati (2011) e Graça (2006), como uma delegação de vozes, devendo atentar para que histórias estão sendo contadas, por quem estão sendo contadas e também como são produzidas, disseminadas e recebidas pelo público (SHOHAT; STAM, 2006). Com isso, este trabalho busca demonstrar quais elementos de estereótipos se mantêm e quais são quebrados a partir da análise do arquétipo da jornada do herói, de Joseph Campbell (1989), comparado à jornada da heroína, de Maureen Murdock (2013). Esses modelos serão usados para percebermos como o olhar afetivo de Alice e Chihiro tem valor significativo, em suas animações fílmicas, trazendo questões específicas do gênero feminino em suas jornadas de autoconhecimento a partir dos mitos e símbolos, apoiando-se nos estudos de Bachelard (1978, 1996, 1998), J. Brandão (1987), Chevalier e Gheerbrant (1986, 1982, 2015), Eliade (1979, 1996), Kato (2012) e Mendlesohn (2008), tanto no Ocidente quanto no Oriente.
Abstract: Alice in Wonderland (1951) has attracted a large audience, from children to adults, for over a century, with many remakes and adaptations produced in different media. But it was in the USA, in the 50s, that Walt Disney was able to adapt in his studio the work of the Englishman Lewis Carroll into animated feature film. In Japan, famous for its anime and manga, there is Studio Ghibli, one of the major names in oriental animation. Among the many works that were produced, with the majority of it having a female protagonist, Hayao Miyazaki, one of the studio’s founders, gave us Chihiro, in Spirited Away (2001). In this research, we look through the eyes of Alice and Chihiro, using the theory of focalisation (GENETTE, 2017; STAM, 1992), that we follow their departure from similar structures in a moment of self-discovery with the transition between childhood and adult life to the heroine’s journey. Along with these objects we intend to understand the art of animation, with support from Fossati (2011) and Graça (2006), as a delegation of voices, paying attention to what stories are being told, by whom they are being told and how they were produced, disseminated and received by the public (SHOHAT, STAM, 2006). This work seeks to show which stereotype elements remain and which are broken up based on the analysis of the archetype of the hero’s journey, by Joseph Campbell (1989), compared to the heroine’s journey, by Maureen Murdock (2013). These models will be used to realize how the emotional gaze of Alice and Chihiro has significant value in their filmic animations, bringing specific issues of the female gender in their journeys of self-knowledge based on myths and symbols, based on the studies of Bachelard (1978, 1996, 1998), J. Brandão (1987), Chevalier and Gheerbrant (1986, 1982, 2015), Eliade (1979, 1996), Kato (2012) and Mendlesohn (2008), both in the West and in the East.
Palavras-chave: Jornada da heroína
Cinema
Animação
Alice
Chihiro
Heroine’s journey
Animation
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/21536
Data do documento: 5-Jul-2021
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AlexiaEloarFélixCavalcante_Dissert.pdf92,18 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons