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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24458
Tipo: TCC
Título: Avaliação dos impactos da urbanização sobre a geração de escoamento superficial na bacia hidrográfica do rio Jaguaribe João Pessoa
Autor(es): Moura, Lysanne Souza de
Primeiro Orientador: Paz, Adriano Rolim da
Resumo: A formação e modificação do espaço urbano iniciou-se pela ocupação antrópica nos vales – com maior disponibilidade e acesso à água para a manutenção da vida. Posteriormente, as ocupações avançaram às áreas de morro e colinas pela falta de áreas livres nos vales, ambas impermeabilizando o solo. A impermeabilização aumenta o volume de chuva escoado superficialmente, especialmente quando ocorrem precipitações intensas. O crescimento urbano de João Pessoa – PB, tem experimentado modificações no uso e ocupação do solo, desacompanhados de um planejamento para isso, nem para diminuir os impactos sobre a geração de escoamento superficial. Objetivou-se avaliar os impactos do adensamento urbano de João Pessoa – PB, entre os anos de 1963 e 2011, sobre a geração de escoamento superficial na Bacia Hidrográfica do rio Jaguaribe. A chuva escoada nos eventos intensos constitui a maior parte da vazão dos rios e provoca as inundações urbanas (as antigas cheias sazonais naturais do leito maior do rio). O hidrograma resultante das cheias possibilita conhecer os impactos hidrológicos das modificações de ocupação do solo e nos cursos dos rios. Obteve-se a chuva de suporte à concepção dos HR pelas máximas precipitações prováveis (MPP) determinadas pelo método probabilístico de Hershfield, para tempos de retorno iguais a 10 e 100 anos, desagregando-as pelo método das isozonas. A definição da precipitação efetiva foi com o modelo NRCS-CN e hidrogramas pelo método HUT-NRCS. Criou-se nove cenários referentes às décadas de 1960 a 2010. Nesse período a área urbanizada cresceu 59%, tornando 77% da área da bacia hidrográfica urbanizada. O tempo de concentração reduziu em 1,4% e 1,5%, para TR10 e TR100, respectivamente. A precipitação efetiva aumentou 22% para TR10 e 16 % para TR100, demonstrando a correlação entre o aumento da impermeabilização do solo e o aumento do escoamento superficial. As vazões de pico elevaram-se em 40% e 30% entre C63 e C11, para TR10 e TR100. Os volumes totais escoados, nesse período, aumentaram 22% para TR10 e 16% para TR100. Os tempos de pico e de base foram reduzidos pois dependiam do tempo de concentração. O CN cresceu 8% e sua variação teve maior repercussão no TR10, pois as chuvas com menores tempos de retorno têm mais influência da infiltração. Entre TR10 e TR 100, em média, as vazões de pico foram incrementadas em 68%, os tempos de pico e de base reduziram 2% e 2,2%, respectivamente. Entre os dois TRs, os volumes totais escoados cresceram mais de 40%, em média. Verificou-se que quanto menor a área impermeável, maior diferença a diferença entre hidrogramas dos TR10 e TR100, pois o TR 10 tem maior influência da infiltração. Pode-se afirmar esse estudo é um subsídio inicial aos estudos de drenagem urbana na região.
Abstract: não consta no trabalho
Palavras-chave: modelo hidrológico NRCS
impermeabilização do solo
chuva-vazão
CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Engenharia Civil e Ambiental
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24458
Data do documento: 1-Nov-2018
Aparece nas coleções:CT - TCC - Engenharia Civil e Ambiental

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