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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25131
Tipo: Dissertação
Título: Mindfulness, abertura para experiência e depressão: um estudo utilizando aplicativo móvel
Autor(es): Tavares, Joel Jonathan Carvalho
Primeiro Orientador: Lopez, Luiz Carlos Serramo
Resumo: Nos últimos anos, têm-se observado um grande crescimento de casos de depressão em todo o mundo e um dos aspectos que podem predizer depressão está relacionado com os traços de personalidade. Mas, felizmente existem diversos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para a depressão, um exemplo é a prática de mindfulness, que tem apresentado importantes resultados no ramo de recursos terapêuticos para o manejo dos sintomas depressivos. O uso de tecnologia para a prática clínica a distância pode ser promissor, principalmente em países em desenvolvimento. Os fenótipos digitais são fontes de informações objetivas que podem ser coletadas a distância. A primeira parte desta pesquisa teve como objetivo investigar o possível efeito mediador das cinco facetas de mindfulness sobre abertura para fantasia (AF) e depressão. A segunda parte do estudo teve como propósito explorar a relação entre os fenótipos digitais, depressão e os traços de abertura à experiência (AE). No primeiro estudo participaram 153 indivíduos com idade entre 18 e 65 anos por meio de formulário eletrônico, no qual foram realizadas análises de mediação simples e múltiplas entre as facetas de mindfulness, fantasia e depressão. O segundo estudo teve delineamento transversal e correlacional, no qual participaram 364 adultos com idade entre 18 e 68 anos e os dados foram coletados pela internet por meio do aplicativo “NeuroPesquisa”. A partir dos objetivos propostos nos estudos realizados, os resultados do primeiro artigo revelaram evidências preliminares de que o fator fantasia está relacionado à depressão, mas que o traço mindfulness apresentou um papel mediador na redução do efeito direto entre a relação fantasia e depressão. A faceta não julgamento de mindfulness apresentou um papel predominante nessa força mediadora, o que sugere que o ato de não julgar a experiência interna pode ser um fator protetivo para depressão em pessoas com maior índice de AF. Os resultados do segundo estudo indicaram que os participantes com menor tempo de respostas apresentaram índices de depressão e fantasia significativamente maiores. Esses estudos se limitaram a observar a relação entre variáveis, investigando a importância das facetas de mindfulness como fatores protetivos da depressão, além de procurar evidências iniciais dos fenótipos digitais como biomarcadores para a prática de saúde mental à distância. Com base nos resultados encontrados e discutidos nos capítulos II e III, pode-se chegar a conclusão de que o traço mindfulness, especialmente a faceta não julgamento, é considerado um atributo individual importante para a proteção da saúde mental, o que torna relevante promover sua prática, principalmente como uma ferramenta de promoção de saúde mental à distância. Outro importante desfecho que pode depreender destes estudos é sobre a importância dos fenótipos digitais enquanto biomarcadores possivelmente capazes de acessar e rastrear aspectos de saúde das pessoas em seu ambiente natural, através do uso de ferramentas tecnológicas que possibilitem a coleta de informações clínicas objetivas, com menos viés e à distância.
Abstract: In recent years, cases of depression have increased worldwide. One of the aspects that can predict depression is related to personality traits. Fortunately, there are several pharmacological and non-pharmacological treatments for depression. An example is the mindfulness practice, which has shown effective results as a therapeutic resource for managing depressive symptoms. The use of technology for remote healthcare may hold promise, especially in developing countries. Digital phenotypes are sources of objective information collected remotely. The first part of this research aimed to investigate the possible mediating effect of the five facets of mindfulness on Openness to Fantasy (OF) and depression. The purpose of the second part of the study was to explore the relationship between digital phenotypes, depression, and Openness to Experience (OE) traits. In the first study, 153 individuals aged between 18 and 65 participated in answering an electronic form. We performed simple and multiple mediation analyses between the facets of mindfulness, fantasy, and depression. We conducted a second study with a cross-sectional and correlational design, in which 364 adults aged between 18 and 68 participated. We collected the data over the internet through an APP. Based on the objectives proposed in our studies, the results of the first paper revealed preliminary evidence that the fantasy factor is related to depressive symptoms. But the mindfulness trait had a mediating role in reducing the direct effect of the fantasy and depression relationship. The non-judgmental facet of mindfulness played a predominant role in this mediating force, which suggests that the act of not judging the internal experience may be a protective factor for depression in people with a higher rate of OF. Results from the second study indicated that participants with shorter response times had significantly higher rates of depression and fantasy. Our studies are limited to observing the relationship between variables, and investigating the importance of mindfulness facets as protective factors against depression. Also, we look for early evidence of digital phenotypes as biomarkers for online mental health care. Based on the results found and discussed in chapters II and III, we concluded that the mindfulness trait, especially the non-judgmental facet, is considered the principal individual attribute for the protection of mental health, which makes it relevant to promote its practice, especially as a tool to promote online mental health care. Another relevant result in our studies is the importance of digital phenotypes as biomarkers for assessing and tracking aspects of people's health in their natural environment, using technological tools that allow the collection of clinical information in an objective and less biased way.
Palavras-chave: Atenção plena
Personalidade
Depressão
Aplicativos móveis
Mindfulness
Personality
Depression
Mobile applications
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Psicologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25131
Data do documento: 18-Ago-2022
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós Graduação em Neurociências Cognitiva e Comportamento

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