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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25644
Tipo: TCC
Título: O impacto da pandemia na saúde mental de estudantes de Educação Física da Universidade Federal Da Paraíba
Autor(es): Reis, Fabiane Peçanha dos
Primeiro Orientador: Pereira, Valter de Azevedo
Resumo: Em 2020 o mundo passou por uma drástica pandemia causada pelo novo vírus COVID 19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública global. A pandemia abalou a economia mundial impactando todas as camadas sociais. No Brasil, trabalhadores ficaram desempregados dependendo do auxílio emergencial do governo federal. Essa pandemia impactou abruptamente a saúde mental das pessoas causando depressão, ansiedade, estresse, medo, etc. Governantes decretaram o isolamento social fechando universidades, escolas, creches e empresas consideradas não essenciais, provocando um sentimento de vulnerabilidade na população. Com a suspensão das aulas presenciais em todo o país, o ensino passou a ser remoto, um novo desafio para alunos e professores, principalmente para os que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O presente estudo analisa o impacto da pandemia na saúde mental de estudantes de educação física, por meio de uma abordagem de natureza qualitativa, quantitativa do tipo descritiva. A amostra foi composta por 59 alunos de ambos os gêneros do curso de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba e idades entre 18 a 44 anos. Foi aplicado um questionário estruturado online para os pesquisados. A maioria dos alunos são solteiros e não possuem filhos, pouco mais da metade trabalha e 1/3 teve perda na sua renda familiar. Antes da pandemia os alunos apresentavam algum(uns) problema(s) relacionado(s) a saúde mental e os mais prevalentes foram (44,1%) estresse, (39%) irritabilidade (35,6%) ansiedade, (27,1%) desmotivação e insônia. Os sintomas pesquisados foram desenvolvidos ou agravados para (55,9%) dos alunos, visto que na análise comparativa entre antes e durante a pandemia dos 13 sintomas avaliados 11 tiveram aumento de 50% ou mais: sem libido (400%), depressão (200%), queda de cabelo (157,1%), desmotivação (100%), aumento de peso (90%), perda de peso (83,3%), medo (75%), isolado socialmente (73,3%), tristeza (64,3%), insônia (56,2%), ansiedade (52,3%). Para (57,6%) tais sintomas influenciaram no seu rendimento acadêmico e (98,3%) dos alunos informaram que não tiveram apoio psicológico da universidade durante a pandemia. Entretanto (71,2%) e (69,5%) dos alunos tiveram apoio da família e de amigos sucessivamente. Ainda durante o isolamento a maioria dos sujeitos eram fisicamente ativos, (66,1%) da amostra praticava algum exercício físico, enquanto que (45,8%) não acomodou o lazer a sua rotina, porém praticava atividade de lazer pelo menos 1 vez por semana. O isolamento ressignificou a perspectiva de lazer levando as pessoas a refletirem sobre novas possibilidades de lazer em seus lares, bem como levou muitos sujeitos a praticarem atividade física. Os resultados indicam que (33,9%) trancaram o curso/disciplina por acreditarem que não conseguiriam acompanhar as aulas e (44,1%) informaram que houve queda no seu rendimento acadêmico. O prazo de conclusão do curso foi afetado significativamente para (76,3%) dos alunos, corroborando com o fato de somente 9 alunos de bacharelado e 2 de licenciatura estarem concluindo o curso neste semestre. Espera-se que este estudo contribua para o incentivo de políticas públicas de promoção a saúde mental de estudantes universitários e no avanço do conhecimento da comunidade acadêmica, uma vez que há pouca literatura nesta área.
Abstract: En 2020 el mundo atravesó una drástica pandemia provocada por el nuevo virus COVID 19. La Organización Mundial de la Salud (OMS) ha declarado una emergencia mundial de salud pública. La pandemia sacudió la economía mundial, impactando a todos los estratos sociales. En Brasil, los trabajadores quedaron desempleados en función de la ayuda de emergencia del gobierno federal. Esta pandemia ha impactado abruptamente en la salud mental de las personas provocando depresión, ansiedad, estrés, miedo, etc. Los gobiernos decretaron el aislamiento social cerrando universidades, escuelas, guarderías y empresas consideradas no esenciales, provocando un sentimiento de vulnerabilidad en la población. Con la suspensión de las clases presenciales en todo el país, la docencia se ha vuelto remota, un nuevo desafío para estudiantes y docentes, especialmente para quienes se encuentran en situación de vulnerabilidad socioeconómica. El presente estudio analiza el impacto de la pandemia en la salud mental de los estudiantes de educación física, a través de un enfoque cualitativo, cuantitativo, descriptivo. La muestra estuvo compuesta por 59 estudiantes de ambos sexos del curso de Educación Física de la Universidad Federal de Paraíba y con edades entre 18 y 44 años. Se aplicó un cuestionario online estructurado a los encuestados. La mayoría de los estudiantes son solteros y no tienen hijos, poco más de la mitad trabaja y 1/3 tuvo pérdida en sus ingresos familiares. Antes de la pandemia, los estudiantes presentaban algún(os) problema(s) relacionado(s) con la salud mental y los más prevalentes fueron (44,1%) estrés, (39%) irritabilidad (35,6%) ansiedad, (27,1%) desmotivación e insomnio. Los síntomas encuestados se desarrollaron o empeoraron para (55,9%) de los estudiantes, ya que en el análisis comparativo entre antes y durante la pandemia, de los 13 síntomas evaluados 11 tuvieron un incremento del 50% o más: falta de libido (400%), depresión (200%), caída del cabello (157,1%), desmotivación (100%), ganancia de peso (90%), pérdida de peso (83,3%) % ), miedo (75 %), aislamiento social (73,3 %), tristeza (64,3 %), insomnio (56,2 %), ansiedad (52,3 %). Para el (57,6%) dichos síntomas influyeron en su rendimiento académico y el (98,3%) de los estudiantes refirió no contar con apoyo psicológico de la universidad durante la pandemia. Sin embargo (71,2%) y (69,5%) de los estudiantes contaron con el apoyo de familiares y amigos sucesivamente. Incluso durante el aislamiento, la mayoría de los sujetos eran físicamente activos, (66,1%) de la muestra practicaba algún ejercicio físico, mientras que el (45,8%) no acomodaba el ocio a su rutina, pero practicaba actividades de ocio al menos una vez a la semana. El aislamiento ha dado un nuevo significado a la perspectiva del ocio, llevando a las personas a reflexionar sobre nuevas posibilidades de ocio en sus hogares, así como llevando a muchos sujetos a la práctica de actividad física. Los resultados indican que (33,9%) cerraron el curso/asignatura porque creían que no podrían seguir las clases y (44,1%) informaron que hubo una baja en su rendimiento académico. El plazo para culminar el curso se vio significativamente afectado por (76.3%) de los estudiantes, corroborando el hecho de que solo 9 estudiantes de licenciatura y 2 de bachillerato están terminando el curso este semestre. Se espera que este estudio contribuya a incentivar políticas públicas para promover la salud mental de los estudiantes universitarios y avanzar en el conocimiento de la comunidad académica, ya que existe poca literatura en esta área.
Palavras-chave: Distanciamento social
Educação física
Ensino remoto
Pandemia
Saúde mental
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Educação Física
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25644
Data do documento: 17-Jun-2022
Aparece nas coleções:TCC - Educação Física (Bacharelado)

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