Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28707
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorTAVARES, MILENA-
dc.date.accessioned2023-10-10T12:20:24Z-
dc.date.available2022-06-30-
dc.date.available2023-10-10T12:20:24Z-
dc.date.issued2022-06-17-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/28707-
dc.description.abstractThe Brazilian penitentiary system is collapsing due to the poor quality of life the prisoners face while serving their time. This situation leads to several violations of the human rights of convicted offenders. The present study analyzes from the perspective of critical criminology whether the progressive system of serving sentences is being effective in the state of Paraíba - Brazil. In addition, a study was conducted on the conditions of custodial sentences of prisoners convicted for drug dealing. Those can be found in closed regimen, in custody on the biggest penintentiary by population standarts; Penintenciária Desembargador Sílvio Porto, in João Pessoa, PB. Through dialectic materialistic research, we dealt with the aspects of the history of custodial sentences in the world since its beginnings - to understand the changes in punitive law better. In addition, we engaged in a theoretical review of the purposes of sentences and the different penal systems. As well as documental research exploring the reports created after inspection visits done by the National Justice Council and the National Criminal and Penitentiary Policies Council. To provide basis to the discussion, we conducted a study through renouned authors, as well as other academic articles. Highlighting the amount of great academic studies that can be found in the following databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Digital Brasileira de Teses and Dissertações (BDTD), Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) It is clear that there were breakthroughs in the conditions prisoners serve their time and the treatment of the convicted, but there is still an abyss between the legislation and what is applied. As a result, it was possible to deduct that the application of the sentences in Brazil is made through a highly punitive scope and separate from the social reality. Thus, having significant consequences on the poor, black and peripherical population; who don’t get all of the protections specified in our national constitution, penitentiary execution law and other normative texts that should protect any citizens, regardless of their color/race/social condition. From the perspective of critical criminology, it was verified that the abyss is motivated by the antagonistic social classes since society keeps a target on certain minorities, tagged as outsiders. Grating, thus, inequalities between classes and securing the power of higher branches of society. The state must distinguish between what could be protected in penal law and what it can’t. It was identified in the present study that the discussion around punitive sentences is actually regarding a failing sentence. Since it could never serve the purposes it was meant to achieve - it could never aid the reintegration of convicts into society. The social protection motive is the only basis of a drug war that takes so many black bodies to prison. Having drug dealing as a heinous crime only belates the progression of the regimen, mixing non-violent prisoners with cruel criminals.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by lucimário dias (luciocam@hotmail.com) on 2023-10-10T12:20:24Z No. of bitstreams: 1 TCC - MILENA DE ARAÚJO BARROS TAVARES (4).pdf: 1385268 bytes, checksum: 0b42d1e5606a7535e41a1a1b9bed0464 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-10-10T12:20:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC - MILENA DE ARAÚJO BARROS TAVARES (4).pdf: 1385268 bytes, checksum: 0b42d1e5606a7535e41a1a1b9bed0464 (MD5) Previous issue date: 2022-06-17en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectcriminologia críticapt_BR
dc.subjectexecução penalpt_BR
dc.subjectguerra às drogaspt_BR
dc.subjectencarceramento em massapt_BR
dc.subjecttráfico de drogaspt_BR
dc.subjectdireito punitivopt_BR
dc.subjectsistemas penitenciáriospt_BR
dc.subjectcritical criminologypt_BR
dc.subjectsentence executionpt_BR
dc.subjectwar on drugspt_BR
dc.subjectmass incarcerationpt_BR
dc.subjectdrug dealingpt_BR
dc.subjectpunitive lawpt_BR
dc.subjectpenitential systempt_BR
dc.titleA EFICÁCIA DO SISTEMA PROGRESSIVO DE CUMPRIMENTO DE PENA NA PERSPECTIVA DA CRIMINOLOGIA CRÍTICA: reflexões em torno dos sentenciados pela lei de drogas custodiados pela Penitenciária Desembargador Sílvio Porto (João Pessoa/PB)pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.advisor1Meirelles, Lenilma-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1497768537063521pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Correia, Ludmila-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0007515616813225pt_BR
dc.description.resumoO sistema prisional brasileiro se encontra em colapso devido às péssimas condições de cumprimento de pena que proporciona, situação que acarreta em diversas violações de direitos humanos das pessoas privadas de liberdade. O presente estudo analisa na perspectiva da criminologia crítica se o cumprimento das penas privativas de liberdade por meio do sistema progressivo, no estado da Paraíba, está atingindo sua finalidade. Foi feito um estudo de caso das condições de cumprimento da pena privativa de liberdade dos condenados por tráfico de drogas, que se encontram em regime fechado e custodiados pela unidade prisional com a maior população carcerária do estado da Paraíba, a Penitenciária Desembargador Sílvio Porto, situada em João Pessoa. A partir do método de pesquisa do materialismo histórico dialético, tratamos dos aspectos históricos da pena de prisão no mundo, desde seu surgimento, para a compreensão das mudanças ocorridas ao longo do tempo no que tange ao direito punitivo, realizamos uma revisão teórica da finalidade da pena e dos diferentes sistemas penitenciários, bem como uma pesquisa documental e exploratória por meio dos relatórios de visitas de inspeções efetuadas in loco pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP). Para fundamentar a discussão, realizamos o estudo por meio de autores renomados, bem como entre outros estudos acadêmicos. Destaca-se que foram buscados trabalhos acadêmicos relacionados ao tema abordado nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). É nítido que houve avanços nas condições de cumprimento de pena, bem como no tratamento dos criminosos, mas ainda assim persiste um abismo entre a legislação e o que de fato é aplicado. Foi analisado a maneira como a aplicação da penalidade no Brasil se dá a partir de uma perspectiva punitiva severa e descolada da realidade social, com graves consequências sobre a população pobre, negra, periférica e sem a garantia da proteção dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, na Lei de Execução Penal e outras normativas, que protegem e dão segurança a todo e qualquer cidadão independentemente de sua cor, raça e condição social. Na perspectiva da criminologia crítica, foi verificado que esse abismo é motivado pelas classes sociais antagônicas, já que a própria sociedade mantém o alvo nos sujeitos etiquetados para garantir as desigualdades sociais entre riqueza e poder. É necessário que o estado faça distinção do que se pode proteger no âmbito do direito penal, bem como, do que não está legitimado a proteger. Constatou-se na presente pesquisa o quanto para além de tudo que se vem discutindo em torno da pena privativa de liberdade, se trata de uma pena falida, pois nunca conseguiu produzir os resultados a que se propunha, ou seja, proporcionar a reintegração social das pessoas presas e internas, e tem sob com o argumento da defesa social em meio à guerra às drogas, realizado encarceramento em massa dos corpos negros, com um elevado tempo para o alcance da progressão de regime, apesar de não haver previsão legal equiparando o tráfico de drogas aos crimes hediondos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDireito Processual e Prática Jurídicapt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.relation.referencesALBERGARIA, Jason. Manual de direito penitenciário. Rio de Janeiro: Ed. Aide, 1993. FORUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário de Segurança Pública. Ano 14. 2020. BATISTA, V. M. Introdução crítica à criminologia brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2011. 128 p. BECCARIA, Cesare. Dos Delitos E Das Penas. 1764. trad. bra. Ridendo Castigat Mores. Edição eletrônica, 2001, p. 85. BECHARA, Ana Elisa Liberatore. S. O rendimento da teoria do bem jurídico no direito penal atual. Revista Liberdades, Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, São Paulo, maio-agosto, 2009. BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e alternativas. 4. ed. São Paulo. Saraiva, 2011 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: Parte geral: arts. 1 a 120 – v. 1. 27 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021. BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo, Pólen, 2019. BRANDÃO, Cláudio. Curso de direito penal: parte geral. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense 2010. BRASIL. Arguição de descumprimento de preceito fundamental 347. Supremo Tribunal Federal. 09 de julho de 2015. Disponível em: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10300665. Acesso em: 21 fev. 2022. ________. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 21 fev. 2022. ________. Código de processo penal brasileiro. São Paulo: Saraiva 2012. ________. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 23 fev. 2022. 144 ________. Lei 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Exposição de Motivos nº 213, de 9 de maio de 1983. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1980-1987/lei-7210-11-julho-1984-356938- exposicaodemotivos-149285-pl.html. Acesso em: 23 fev. 2022. ________. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso em: 23 fev. 2022. BRITTO, Adriana de. Justiça restaurativa e execução penal: reintegração siocial e dinsicâncias disciplinares. Dissertação (Mestrado), Universidade de São Paulo, USP, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2013. 110 f. CIDH. Corte Interamericana de Direitos Humanos. Disponivel em: http://www.corteidh.or.cr Acesso em 02 de maio 2022. Fernandes, Fernanda Kelly Silva Alves. O custo da execução penal: do modelo normativo-disciplinar à política regulatória da delinquência. Belo Horizonte, 2019. 122 f. FERREIRA, Alexandra. A Natureza Jurídica Das Penas Privativas De Liberdade. Revista Direitos Fundamentais e democracia, v.8, n. 8,(jul./dez 2010), p.213-236. FERRUGEM, Daniela. Guerra às drogas? EM PAUTA, Rio de Janeiro, 1o Semestre de 2020 - n. 45, v. 18, p. 44 - 54Revista da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. FOUCAULT, Michael. Vigiar e Punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete. 42 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. GMF/TJRJ. Disponível em: http://gmf.tjrj.jus.br/historico. Acesso em 09 de abr. 2022. ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 4. ed. São Paulo, Malheiros, 2005. CUNHA, Rogério Sanches. Pacote Anticrime: Lei n. 13.964/2019 – Comentários às alterações no CP, CPP e LEP. Salvador: Editora JusPodvim, 2020. p. 371. KARAM, Maria Lúcia. Disciplina o livramento condicional no ordenamento jurídico penal brasileiro e violações a direitos fundamentais. In: MARCHI JÚNIOR, Antônio de Padova; PINTO, Felipe Martins (coord.). Execução Penal: constatações, críticas, alternativas e utopias. Curitiba: Juruá Editora, 2008. p. 149-182. LEAL, Jackson. Guerra às drogas e criminalização da juventude: Da ilegalidade do entorpecimento à funcionalidade do anestesiamento. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social – Rio de Janeiro – Vol. 11 – no 2 – MAI-AGO 2018 – pp. 191-211 MASSON, Cleber. Lei de Drogas - Aspectos Penais e Processuais. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. 9788530993085. Disponível em: 145 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530993085/. Acesso em: 01 jun. 2022. MBEMBE, A. Necopolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. 1ª edição. 2018. MEDEIROS, Camila. O monitoramento eletrônico de presos. Trabalho de conclusão de curso (Bacharel em Direito) - Centro Universitário do Direito, Brasília. Distrito Federal, p. 56. 2011. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal. 24ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. MIRANDA, Rafael de Souza. Manual de Execução Penal: teoria e prática. 4ª ed. rev. São Paulo, Editora Jusodivm, 2022. NUCCI, Guilherme de S. Manual de Direito Penal. Disponível em: Minha Biblioteca, (18th edição). Grupo GEN, 2022. NÚÑEZ NOVO, Benigno. A realidade do sistema carcerário brasileiro. [S.l.]: Novas Edições Acadêmicas, 2018. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Regras de Mandela: regras mínimas padrão das Nações Unidas para o tratamento de presos. Brasília: CNJ, 2016. 45 p. (Tratados Internacionais de Direitos Humanos). ROEHRIG, José Flávio Ferrari; ALMEIDA, Caio César Domingues de. Tráfico de drogas nunca foi equiparado a hediondo. Revista Consultor Jurídico, 7 de abr. 2022 ROIG, Rodrigo Duque Estrada. Direito e prática histórica da execução penal no Brasil. Rio de Janeiro, 2005. ROIG, Rodrigo Duque Estrada. Execução Penal: teoria crítica. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2019. SEMER, Marcelo. Sentenciando tráfico: pânico moral e estado de negação formantando o papel dos juízes no grande encarceramento. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo. São Paulo, p.526 . 2019. SILVA, Fábio José Moreira da. A progressão de regime após as alterações trazidas pela Lei 13.964 de 2019 na Lei de Execução Penal - possíveis impactos no sistema penal brasileiro. Dissertação (mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Programas de Pós-graduação em Direito. Belo Horizonte, 2021. 75 f. VALOIS, Luís Carlos. O Direito Penal da Guerra à drogas. Editora D’Plácido, 2. ed. 1 reimp. Belo Horizonte, 2017. WACQUANT, Loic. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro - Parte Geral: 4. ed. São Paulo, 2002. ZAFFARONI, Eugenio Raúl et al. Direito penal brasileiro: volume 1 : teoria geral do direito penal. Rio de Janeiro: Revan, 2003. 146 DEPEN, Ministério da Justiça e Segurança Pública. INFOPEN - – Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Portal de Dados.MJ, 2019b. Disponível em: http://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes penitenciarias . Acesso em: 24 fev. 2022. DEPEN, Ministério da Justiça e Segurança Pública. INFOPEN - Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Atualização). Organização: Thandara Santos. Colaboração: Marlene Inês da Rosa [et al.]. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional, 2017. Disponível em: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen/relatorios sinteticos/infopen-jun-2017-rev-12072019-0721.pdf . Acesso em: 24 fev. 2022pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL PENALpt_BR
Aparece nas coleções:TCC - Direito - João Pessoa

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC - MILENA DE ARAÚJO BARROS TAVARES (4).pdf1,35 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.