Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29542
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMarques, José Ronaldo de Oliveira-
dc.date.accessioned2024-02-20T15:59:00Z-
dc.date.available2023-07-11-
dc.date.available2024-02-20T15:59:00Z-
dc.date.issued2022-06-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29542-
dc.description.abstractThis work aims to debate about the religion in the public space. Habermas builds a concept of communicative reason in modernity considering the post-secularization that makes viable the religious discourse on societies largely secularized. For a better understanding, this work starts from a foundation of the religious discussion in societies largely secularized in post-secularization. Proceeding, we demonstrate that the author uses as theoretical references Kant and Hegel to substantiate his communication theory, connecting the perspective of faith and knowledge. Kant, before criticizing the faith itself, criticizes the pure reason, as the attempt of proving the existence of God is contradictory and full of antinomies. On the other hand, the young Hegel criticizes the statutory and positive faith influenced by Kant. For Hegel, the primitive Christian religion and the love instigate the intersubjectivity, however the people’s religion project lost its meaning with the secularization in the Modernity, while the Habermas’ communicative theory considers the subject-subject relation, distancing itself from the Kantian reason centered in the subject-object monologue. Otherwise, Hegel’s idea of rationality, according to Habermas, tried, through metacritique, to overcome the Kantian thought, but his idea of Absolute failed to decentralize reason. Therefore, we delineate the path of the Habermasian religious discourse, creating the conditions to think about a decentralized rationality. Habermas exploits the discourse principle “D”, based on the Kantian reason, of the communicational type, that also adheres to Hegel’s intersubjectivity. Thus, overcoming the transcendental and absolute subject, Habermas seeks the consensus through the communicative reason between the religious and non- religious citizens in the public sphere. This is justified by the postsecularization phenomenon which, through his theory of Communicative Action, imposes on the religion the translation of its faith and on the non-religious citizens the assimilation, with no loss to the affected in the discourse, maintaining the cooperation. Hence, the decentralized reason enables the religious discourse in the public space and the dialogue with the secular world in the process of cooperation through practical discourses.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marília Cosmos (marilia@biblioteca.ufpb.br) on 2024-02-20T15:59:00Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoseRonaldoDeOliveiraMarques_Tese.pdf: 1717452 bytes, checksum: 4585f349c8319c741d96d6324897e780 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-02-20T15:59:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) JoseRonaldoDeOliveiraMarques_Tese.pdf: 1717452 bytes, checksum: 4585f349c8319c741d96d6324897e780 (MD5) Previous issue date: 2022-06-21en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectReligiãopt_BR
dc.subjectFilosofia políticapt_BR
dc.subjectDiscurso religioso no espaço públicopt_BR
dc.subjectMotivaçãopt_BR
dc.subjectDeliberaçãopt_BR
dc.subjectRazão descentralizadapt_BR
dc.subjectMotivationpt_BR
dc.subjectDeliberationpt_BR
dc.subjectReligionpt_BR
dc.subjectDecentralized religionpt_BR
dc.titleMotivação e deliberação da religião no espaço públicopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Betto Leite da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6293071504823679pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Ferreira, Anderson D'Arc-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4759086506032070pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3658211915913596pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo deliberar a religião no espaço público. Habermas constrói um conceito de razão comunicativa na modernidade levando em conta a póssecularização que viabiliza o discurso religioso em sociedades amplamente secularizadas. Para melhor compreensão, o trabalho parte de uma fundamentação da discussão religiosa em sociedades amplamente secularizadas na pós-secularização. Em continuação, demonstramos que o autor toma como referencial teórico Kant e Hegel para fundamentar a sua teoria comunicacional, ligando a perspectiva da fé e do saber. Kant, antes de criticar a fé propriamente dita, critica a própria razão pura, pois a tentativa de provar a existência de Deus é contraditória e forma antinomias. Por outro lado, o Jovem Hegel critica a fé positiva e estatuária influenciada por Kant. Para Hegel, a religião cristã primitiva e o amor fomenta a intersubjetividade, porém o projeto de religião do povo perdeu seu sentido com a própria secularização na Modernidade, ao passo que a teoria comunicativa habermasiana leva em conta a relação sujeitosujeito, se distanciando da razão kantiana centrada no monólogo sujeito-objeto. Já a ideia de racionalidade de Hegel, segundo Habermas, tentou, com a metacrítica, ultrapassar o pensamento kantiano, mas a sua ideia de absoluto não conseguiu descentralizar a razão. Assim, traçamos o caminho do discurso religioso habermasiano, criando condições para se pensar em uma racionalidade descentralizada. Habermas se vale do princípio “D” discursivo, ancorado na razão pública kantiana, do tipo comunicacional, que também se adere à intersubjetividade de Hegel. Desse modo, ultrapassando, consequentemente, o sujeito transcendental e absoluto, Habermas busca o consenso por via da razão comunicativa entre cidadãos religiosos e não religiosos na esfera pública. Isso se justifica pelo fenômeno da póssecularização que, a partir de sua teoria da ação comunicativa, impõe à religião a tradução da sua fé e aos cidadãos não religiosos a assimilação, sem prejuízos para os afetados no discurso, mantendo a cooperação. Com isso, a razão descentralizada possibilita o discurso religioso no espaço público e o diálogo com o mundo secular no processo de cooperação por meio dos discursos práticos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFilosofiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JoseRonaldoDeOliveiraMarques_Tese.pdf1,68 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons