Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29591
Tipo: | Tese |
Título: | Resposta da bananeira cv. Vitória à adubação nitrogenada e potássica na microrregião do Brejo Paraibano |
Autor(es): | Oliveira Neto, Otávio do Carmo de |
Primeiro Orientador: | Mendonça, Rejane Maria Nunes |
Primeiro Coorientador: | Araújo, Raunira da Costa |
Resumo: | O cultivo de genótipos de bananeira susceptíveis ao Mal do Panamá e as Sigatocas amarela e negra, doenças de maior importância econômica no mundo, predomina no Nordeste brasileiro e no Estado da Paraíba, em especial, o cultivo da Pacovan. A cultivar Vitória é resistente a essas doenças e possuem potencial para substituí-la, porém, pouco se conhece sobre suas necessidades nutricionais, não havendo ainda um manejo de adubação definido para esta cultivar. A adubação nitrogenada e potássica, constitui-se como principal técnica de manejo no cultivo da bananeira, com reflexos diretos na produção e qualidade dos frutos. Objetivou-se avaliar o efeito da adubação com N e K nas características de crescimento, nutrição, fisiologia, produtividade e qualidade de frutos da bananeira cv. Vitória, em dois ciclos de produção. O experimento foi conduzido no período de janeiro de 2016 a fevereiro de 2018, no município de Bananeiras-PB, em delineamento experimental de parcela subdividida no tempo em blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo os tratamentos das parcelas constituídos por dois ciclos de cultivo (1ª e 2ª produção). A combinação de cinco doses de N (15; 90; 150; 210 e 285 g planta-1) e cinco doses de K (24; 144; 240; 336 e 456 g planta-1) constituiu os tratamentos na subparcela, distribuídos por meio de matriz Pan Puebla III, formando 10 tratamentos acrescido de um controle (sem adubação nitrogenada e potássica). As seguintes combinações de N e K (g planta-1), respectivamente, definiram os tratamentos: T1 (90;144), T2 (90;336), T3 (210;144), T4 (210;336), T5 (150;240), T6 (15;144), T7 (285;336), T8 (90;24), T9 (210;456), T10 (15;24). Assim, este trabalho está estruturado em cinco capítulos, em que no primeiro capítulo é apresentada a Introdução Geral e o Referencial Teórico. No segundo capítulo é apresentado o comportamento do crescimento da bananeira cv. Vitória em resposta à adubação nitrogenada e potássica. No terceiro capítulo é mostrado os aspectos nutricionais e fisiológicos da bananeira cv. Vitória em resposta à adubação nitrogenada e potássica. No quarto capítulo é avaliado a produtividade e os componentes de produção da bananeira cv. Vitória em resposta à adubação nitrogenada e potássica. Por fim, no quinto capítulo é estudado a qualidade de frutos da bananeira cv. Vitória em resposta à adubação nitrogenada e potássica. Existe alta correlação entre as características altura de planta, diâmetro do pseudocaule, número de dias do plantio ao florescimento, número de dias do florescimento à colheita, número de dias do plantio à colheita e área foliar específica, sendo que maiores alturas de plantas e diâmetros do pseudocaule prolongam o ciclo da bananeira ‘Vitória’. A combinação das doses de 210 g de N planta-1 e 456 g de K2O planta-1 (tratamento N210-K456) promove maior crescimento da bananeira ‘Vitória’. Os teores foliares de K apresentados pela bananeira ‘Vitória’ nos dois primeiros ciclos de produção, sob doses de até 285 g planta-1 de N e 456 g planta-1 de K2O, estão abaixo da faixa de suficiência encontrada na literatura. Nas condições em que foi realizado o experimento, as plantas de bananeira ‘Vitória’ apresentam eficiência no processo fisiológico. A maioria dos componentes de produção avaliados na bananeira ‘Vitória’, atinge seu maior valor sob aplicação de nitrogênio na dose variando entre 125 e 177 g planta-1, no 1º ciclo; e entre 135 e 170 g planta-1, no 2º ciclo de produção, combinadas com a dose de 456 g planta-1 de K2O. Sob adubação combinada de 134,54 g planta-1 de N e 456 g planta-1 de K2O a bananeira ‘Vitória’ atinge a produtividade de 26,27 t ha-1 (estande de 1.111plantas), respectivamente. A maior firmeza (32,24 N) em frutos de bananeira ‘Vitória’ é obtida nas doses combinadas de 102,67 g planta-1 de N e 456 g planta-1 de K2O, no 2º ciclo de produção. As doses combinadas de 150 g planta-1 de N e 240 g planta-1 de K2O (tratamento N150-K240) no 2º ciclo de produção, promove melhor qualidade de frutos da bananeira ‘Vitória’ em relação as características sólidos solúveis,relação sólidos solúveis/acidez titulável e firmeza do fruto. Em termos das características de qualidade, a banana ‘Vitória’ apresenta melhor desempenho no 2º ciclo de produção. |
Abstract: | The cultivation of banana genotypes that are susceptible to Panama Disease as well as yellow and black Sigatoka, which are diseases of major economic importance in the world, predominates in northeastern Brazil and the state of Paraíba, such as the Pacovan cultivar. The Vitoria cultivar is resistant to these diseases and has the potential to replace the Pacovan cultivar. However, little is known regarding its nutritional needs and there is no fertilization management defined for this cultivar. The main management technique for banana cultivation is nitrogen and potassium fertilization, which has a direct effect on yield and fruit quality. The aim of the present study was to evaluate the effect of N and K fertilization on the growth, nutritional aspects, physiology, productivity and fruit quality of the Vitoria banana cultivar in two production cycles. The experiment was conducted from January 2016 to February 2018 in the municipality of Bananeiras (state of Paraíba, northeastern Brazil). The experimental design was a split-time plot in randomized blocks with four replications. The plot treatments consisted of two cultivation cycles (first and second production). The subplot treatments consisted of different combinations of five doses of N (15, 90, 150, 210 and 285 g plant-1) and five doses of K (24, 144, 240, 336 and 456 g plant-1) distributed using the Pan Puebla III matrix forming 10 treatments plus one control (without nitrogen and potassium fertilization). The following combinations of N and K (g plant-1) respectively defined the treatments: T1 (90; 144), T2 (90; 336), T3 (210; 144), T4 (210; 336), T5 (150; 240), T6 (15; 144), T7 (285; 336), T8 (90; 24), T9 (210; 456), T10 (15; 24). This work is structured in five chapters. The first chapter presents the General Introduction and Theoretical Reference. The second chapter presents the growth behavior of the Vitoria cultivar in response to nitrogen and potassium fertilization. The third chapter discusses the nutritional and physiological aspects of the Vitoria cultivar in response to nitrogen and potassium fertilization. The productivity and production components of the Vitoria cultivar in response to nitrogen and potassium fertilization are evaluated in the fourth chapter. Finally, the fruit quality of the Vitoria cultivar in response to nitrogen and potassium fertilization is analyzed in the fifth chapter. There was strong correlation among plant height, pseudostem diameter, days from planting to flowering, days from flowering to harvest, days from planting to harvest and specific leaf area, with greater plant height and pseudostem diameter prolonging the Vitoria banana cycle. The combination of 210 g of N plant-1 and 456 g of K2O plant-1 (N210-K456 treatment) promoted greater growth of the Vitoria banana. The leaf K content in the Vitoria banana in the first two production cycles with doses of up to 285 g plant-1 of N and 456 g plant-1 of K2O were below the sufficiency range found in the literature. With the conditions under which the experiment was carried out, the Vitoria banana plant has an efficient physiological process. Most of the production components evaluated reached their highest values with a nitrogen dose ranging from 125 to 177 g plant-1 in the first cycle and from 135 to 170 g plant-1 in the second production cycle combined with a dose of 456 g plant-1 of K2O. With combined fertilization of 134.54 g plant-1 of N and 456 g plant-1 of K2O, productivity of the Vitoria banana reached 26.27 t ha-1 (stand of 1,111 plants). The greatest firmness (32.24 N) in the fruit was achieved with 102.67 g plant-1 of N and 456 g plant-1 of K2O in the second production cycle. A combined dose of 150 g plant-1 of N and 240 g plant-1 of K2O (N150-K240 treatment) in the second production cycle led to better fruit quality of the Vitoria banana plant regarding soluble solids, soluble solids/titratable acidity ratio and firmness of fruit. In terms of quality, the Vitoria banana performed better in the second production cycle. |
Palavras-chave: | Musa spp Crescimento vegetativo Fisiologia Pós-colheita Adubação mineral |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Fitotecnia e Ciências Ambientais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29591 |
Data do documento: | 7-Ago-2019 |
Aparece nas coleções: | Centro de Ciências Agrárias (CCA) - Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
OtaviodoCarmosdeOliveiraNeto_Tese.pdf | 4,29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.