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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30425
Tipo: | TCC |
Título: | A MORTE COMO HORIZONTE: COMPREENSÕES FENOMENOLÓGICAS EM “COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ” |
Autor(es): | NOGUEIRA, Juliana de Souza |
Primeiro Orientador: | SILVA , Sandra Souza da |
Primeiro Coorientador: | TEIXEIRA , Eder Oliveira |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar a obra "Como Eu Era Antes de Você" de Jojo Moyes à luz das ideias filosóficas de Martin Heidegger, com base na perspectiva da psicologia clínica de orientação fenomenológico-existencial. Através da revisão narrativa da literatura, exploramos a dinâmica dos protagonistas, compreendendo como a consciência da finitude afetou a forma como esses personagens vivenciaram suas vidas, ressaltando os diferentes modos de ser-no-mundo entrelaçados à perspectiva heideggeriana de abertura para as possibilidades do ser. Ao confrontar as demandas do mundo, os indivíduos podem refletir sobre suas próprias experiências e escolhas, lançando luz sobre a natureza da existência e seu constante devir. Inicialmente, apresentamos a obra escrita por Jojo Moyes, que conta a história de Louisa Clark e Will Traynor, em que Louisa é retratada como uma jovem limitada por seu ambiente conservador, e Will é um homem tetraplégico que perdeu a capacidade de realizar atividades que antes lhe davam prazer. Em seguida, discorremos acerca dos pressupostos filosóficos de Martin Heidegger, que argumenta que os seres humanos são seres eminentemente abertos à possibilidade de poder-ser, mas também à possibilidade de não poder-ser. A condição do Dasein, segundo Heidegger, é ser-para-a-morte, o que implica em cuidar do poder-ser-se em meio à certeza e imprevisibilidade da finitude. Por fim, traçamos um encontro entre o enredo do livro e a filosofia heideggeriana, buscando compreender como a narrativa dos personagens se relaciona com os pressupostos heideggerianos e reverberam na existência humana. Em última estância, é possível concluir que a narrativa de "Como Eu Era Antes de Você" ressoa o clamor da angústia, nos convidando a pensar acerca da interrupção dos planos e no sentido da existência. Verificamos também, que as compreensões fenomenológicas não se propôe a dá respostas prévias, mas sim, abrir questionamentos no intúito de refletirmos sobre nosso próprio horizonte. Essa reflexão ressoa no âmbito clínico fenomenológico-existencial, sugerindo possibilidades de diálogo e um mergulho mais profundo acerca da relação entre abertura, busca por significado diante da interrupção de um planejamento de vida e a relação da corporeidade com a existência humana. |
Abstract: | The present work aims to analyze Jojo Moyes' work "Me Before You" in light of the philosophical ideas of Martin Heidegger, based on the perspective of clinical psychology with a phenomenological-existential orientation. Through a narrative literature review, we explore the dynamics of the protagonists, understanding how the awareness of finitude affected the way these characters experienced their lives, emphasizing the different modes of being-in-the-world intertwined with Heideggerian perspective of openness to the possibilities of being. When facing the demands of the world, individuals can reflect on their own experiences and choices, shedding light on the nature of existence and its constant becoming. Initially, we present the work written by Jojo Moyes, which tells the story of Louisa Clark and Will Traynor, where Louisa is portrayed as a young woman limited by her conservative environment, and Will is a tetraplegic man who has lost the ability to engage in activities that previously brought him pleasure. Next, we discuss Martin Heidegger's philosophical assumptions, arguing that human beings are beings inherently open to the possibility of being-able-to-be, but also to the possibility of not being-able-to-be. The condition of Dasein, according to Heidegger, is to be-toward-death, which implies caring for being-able-to-be amidst the certainty and unpredictability of finitude. Finally, we draw a connection between the plot of the book and Heideggerian philosophy, seeking to understand how the narrative of the characters relates to Heideggerian assumptions and reverberates in human existence. Ultimately, it is possible to conclude that the narrative of "Me Before You" resonates with the cry of anguish, inviting us to think about the interruption of plans and the meaning of existence. We also verify that phenomenological understandings do not propose to give pre-existing answers, but rather to open questions in order to reflect on our own horizon. This reflection resonates in the phenomenological-existential clinical scope, suggesting possibilities for dialogue and a deeper dive into the relationship between openness, the search for meaning in the face of life planning interruption, and the relationship of corporeality to existence. |
Palavras-chave: | ser-para-a-morte finitude psicologia clínica fenomenologia-existencial Martin Heidegger being-toward-death finitude clinical psychology phenomenological-existentialism Martin Heidegger. |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Psicologia |
Tipo de Acesso: | Acesso restrito |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30425 |
Data do documento: | 10-Mai-2024 |
Aparece nas coleções: | TCC - Psicologia |
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