Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30534
Tipo: Dissertação
Título: O perdão interpessoal em situações de injustiças da vida cotidiana
Autor(es): Campos, Sammya Gabryella Soares Pereira
Primeiro Orientador: Rique Neto, Júlio
Resumo: A literatura indica que estudos sobre o perdão estão direcionados aos contextos de relações na família, entre amigos, parceiros íntimos e contextos de relacionamento no trabalho. Entretanto, temáticas que trabalham em contextos sociais do cotidiano não são tão exploradas pela literatura. E, é importante ressaltar que as injustiças podem ocorrer em nosso cotidiano independentemente do tipo e/ou intensidade de uma relação, seja por exemplo, a relação entre com aluno/professor, com colegas de trabalho, vizinhos e até mesmo com pessoas desconhecidas. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar os graus de perdão interpessoal nas relações ao qual os vínculos afetivos são inexistentes e verificar qual a relação com a raiva e a ansiedade. Para alcançar este objetivo, realizamos uma pesquisa de campo, quantitativa, do tipo descritiva e correlacional e participaram do estudo 359 pessoas, sendo 273 (76%) mulheres e 86 (24%) homens, selecionados por meio da amostragem não probabilística por conveniência. Para a coleta de dados, realizada de maneira online e presencial, utilizamos: questionário sociodemográfico, questionário de injustiças, Inventário de Expressão de Raiva (STAXI), Inventário de Ansiedade de Traço e Estado (IDATE) e a Escala de Perdão de Enright (EFI). Para a análise, os dados foram recebidos em uma planilha excel e depois transpostas para o IBM 22.0. Considerando a amostra de pessoas que se sentiram muito ou tremendamente magoadas (mágoa > 3), os resultados indicaram que essa população perdoou mais as ofensas de discriminação racial e divergências políticas e a mágoa foi sentida com maior intensidade quando a ofensa era causada por pessoas desconhecidas ou por profissionais liberais. Verificamos também que as pessoas com mágoa > 3 perdoam significativamente menos do que as pessoas que sentiram pouco magoadas (mágoa < 3). Na correlação de pessoas com mágoa > 3 verificamos que pessoas muito magoada com traços de raiva, tendem a apresentar afeto negativo e a não julgar positivamente o ofensor, confirmando parcialmente a hipótese 1. Nessa mesma amostra verificamos que pessoas com traços de ansiedade tendem a apresentar ausência de comportamentos negativos (maior comportamento vingativo), o que corrobora com a literatura estudada, confirmando também parcialmente a hipótese. Na comparação de médias entre estado e traço de ansiedade e estado e traço de raiva da amostra de mágoa > 3, percebemos que os graus de ansiedade foram significativamente maiores que os graus de raiva.
Abstract: The literature indicates that studies about forgiveness are directed to contexts of relationships in the family, among friends, intimate partners and relationship contexts at work. However, themes that work in everyday social contexts are not so explored by the literature. And, it is important to emphasize that injustices can occur in our daily lives regardless of the type and/or intensity of a relationship, for example, the relationship between a student/teacher, co-workers, neighbors and even strangers. In this sense, this study aimed to analyze the degrees of interpersonal forgiveness in relationships in which affective bonds are non-existent and to verify the relationship with anger and anxiety. To achieve this goal, we carried out a field research, quantitative, descriptive and correlational and 359 people participated in the study, 273 (76%) women and 86 (24%) men, selected through non-probabilistic convenience sampling. For data collection, carried out online and face-to-face, we used: sociodemographic questionnaire, injustice questionnaire, Anger Expression Inventory (STAXI), State and Trait Anxiety Inventory (STAI) and the Enright Forgiveness Scale (EFI). For the analysis, the data were received in an excel spreadsheet and then transferred to the IBM 22.0. Considering the sample of people who felt very or tremendously hurt (hurt > 3), the results indicated that this population forgave more offenses of racial discrimination and political differences and the hurt was felt more intensely when the offense was caused by unknown people or by professionals. We also found that people with hurt > 3 forgive significantly less than people who felt little hurt (hurt < 3). In the correlation of people with hurt > 3, we found that very hurt people with traits of anger tend to show negative affect and not judge the offender positively, partially confirming hypothesis 1. In this same sample, we found that people with traits of anxiety tend to show absence of negative behaviors (greater vindictive behavior), which corroborates the literature studied, also partially confirming the hypothesis. Comparing means between state and trait anxiety and state and trait anger in the hurt sample > 3, we noticed that the degrees of anxiety were significantly higher than the degrees of anger.
Palavras-chave: Psicologia social
Perdão interpessoal
Injustiças
Ansiedade
Raiva
Anxiety
Injustices
Interpersonal forgiveness
Anger
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Psicologia Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30534
Data do documento: 31-Mar-2023
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
SammyaGabryellaSoaresPereiraCampos_Dissert.pdf903,26 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
SammyaGabryellaSoaresPereiraCampos_Dissert_Ficha_SIGAA.pdf2,04 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons