Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30897
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorVIEIRA, Paulo-
dc.date.accessioned2024-07-23T01:45:33Z-
dc.date.available2024-07-23T01:45:33Z-
dc.date.issued2024-07-22-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30897-
dc.description.abstractIt was 1982 when I wrote the text Anayde. If I'm not mistaken, it was that same year, or the following year, that the publisher Brasiliense launched the collection Encanto Radical. Coincidence or not, I was radically enchanted by Anayde, by what she represented to me at that moment. Her name was not yet spoken. Until then, it was a cursed name in Paraíba. I myself, throughout my life as a boy and teenager in João Pessoa, heard that in the murder of João Pessoa there was an affair with a woman whose name I had never heard mentioned. It was only in 1980 that I found out who this woman was, and I learned her name thanks to an article published by Jornal da Tarde, in São Paulo, which published a full page about the fiftieth anniversary of the 1930 revolution. In the middle of the page, there was a box with information about José Joffily's book, Revolta e Revolução, in which there is a chapter about Anayde Beiriz. When I read the article, I was completely enchanted by the theme on which I saw the possibility of writing a play. That's what I did about two years ago. I wrote the book with the material that was available. I wanted to write a complete biography of Anayde. It turned out that there was no way there wasn't enough material for a biography. What's more, Joffily himself published a biography of Anayde Beiriz. Because of our shared love for the same theme, Joffily and I became friends, despite the huge age difference that separated us. Faced with the problems of gathering biographical material, I decided not to write a history book, although its foundation is for that purpose, but my poetic perception of the subject, since I am not a historian, and although I did not yet know this clearly, I firmly believe that history is not fact, it is legend, it is what is told - not necessarily what happened. I wrote the book and when I delivered it to Brasiliense, the editor asked me to rewrite it because, according to him, the collection was intended for a teenage audience, and the discussion I raise would be far from that target. Taken by a radical charm - only later did I discover that this is a characteristic of mine - I refused to write the book and the editor, obviously, refused to publish it.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Cecilia Lira (ceciliamlira@gmail.com) on 2024-07-23T01:45:33Z No. of bitstreams: 1 A escravidão do amor.pdf: 61906 bytes, checksum: 13a8c0c688d3834814b162ae97c4c40c (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-07-23T01:45:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A escravidão do amor.pdf: 61906 bytes, checksum: 13a8c0c688d3834814b162ae97c4c40c (MD5) Previous issue date: 2024-07-22en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectParaíba Literáriapt_BR
dc.subjectEscritores paraibanospt_BR
dc.titleA escravidão do amorpt_BR
dc.typeOutropt_BR
dc.description.resumoEra o ano de 1982 quando eu escrevi o texto Anayde. Se eu não estou enganado, foi naquele mesmo ano, ou no seguinte, que a editora Brasiliense lançou a coleção Encanto Radical. Coincidência ou não, eu estava radicalmente tomado de encanto por Anayde, pelo que ela representava para mim naquele momento. Ainda não se falava o nome dela. Era até então um nome maldito na Paraíba. Eu mesmo, durante toda a minha vida de garoto e adolescente em João Pessoa, ouvia dizer que no assassinato de João Pessoa havia o caso com uma mulher a quem nunca ouvira pronunci- ado o nome. Foi somente em 1980 que eu soube quem era essa mulher, e soube o seu nome graças a uma matéria divulgada pelo Jornal da Tarde, de São Paulo, que publicou uma página inteira sobre os cinquenta anos da revolução de 30. No meio da página, havia um box que informava sobre o livro de José Joffily, Revolta e Revolução, no qual há um capítulo sobre Anayde Beiriz. Ao ler a matéria, fiquei totalmente encantado com o tema em que eu vislumbrava a possibilidade de escrever uma peça de teatro. Foi o que eu fiz há cerca de dois anos. Escrevi o livro com o material que estava à disposição. Eu gostaria de escrever uma biografia completa da Anayde. Acontece que não havia como ainda não haver material suficiente para uma biografia. Além do mais, o próprio Joffily publicou uma biografia de Anayde Beiriz. À força de amar o mesmo tema, ficamos amigos, eu e o Joffily, apesar da enorme diferença de idade que nos separava. Diante dos problemas para levantar material biográfico, resolvi escrever não um livro de história, embora o seu fundamento tenha esse fim, mas a minha percepção poética do assunto, uma vez que não sou historiador, e embora eu ainda não soubesse disso tão claramente, acredito piamente que a his- tória não é fato, é lenda, é o que se conta - não necessariamente o que houve. Escrevi o livro e quando o entreguei à Brasiliense, o editor pediu para reescrever porque, segundo ele, a coleção se destinava a público ado- lescente, e a discussão que eu levanto estaria longe desse alvo. Tomado de encanto radical. - somente depois descobri que essa é uma característica minha - recusei-me a escrever o livro e o editor, obviamente, recusou- se a publicá-lo.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRApt_BR
Aparece nas coleções:Paraíba Literária

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
A escravidão do amor.pdf60,46 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.