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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3117
Tipo: | TCC |
Título: | Ambiguidade lexical em cartazes dos protestos |
Autor(es): | Barbosa, Maria Ronnyele Abreu |
Primeiro Orientador: | Aragão Neto, Magdiel Medeiros |
Resumo: | O presente trabalho tem por fim o estudo da ambiguidade e da vagueza, fenômenos que constituem a indeterminação semântica, em cartazes de protestos ocorridos no Brasil em 2013. A ambiguidade que nos propomos a analisar é a lexical, que ocorre da variação de sentido de um item lexical. Os fenômenos que geram casos de ambiguidade lexical são a homonímia, que consiste em formas iguais e sentidos diferentes e não relacionados entre si; e a polissemia, que resulta de um único lexema com dois ou mais sentidos relacionados entre si. Diferente destes dois casos, é a vagueza, que resulta da variação dentro de um único sentido. Teremos, contudo, como foco central, os casos de polissemia, por ser o tipo de indeterminação mais relevante na análise. A fim de diferenciar esses três casos, o primeiro capítulo do nosso trabalho, intitulado Fundamentação teórica, abordará as características de cada um, e apontará critérios que tem o intuito de facilitar no processo de diferenciação. O segundo capitulo, nomeado Análise, é constituído da apresentação do gênero cartaz, seguido do contexto histórico das manifestações e da análise dos sete cartazes, os quais serão nosso corpus. Utilizaremos textos de John Lyons e Heronides Moura para definição, exemplificação e diferenciação de cada tipo de indeterminação semântica; e tambtextos de Bakhtin e Roselane Rocha, para a apresentação de dialogismo e discurso, e do gênero cartaz de protesto, respectivamente. Observamos que os cartazes dão margem a pelo menos duas ou mais interpretações em cada caso analisado, devido à variação de sentido que (pelo menos) um item lexical constituinte do enunciado tem em que este sentido irá incidir em todo o enunciado. Após feita a análise, foi possível observar que a polissemia, enquanto fenômeno linguístico, foi o fator responsável pela criatividade nos cartazes, e também pelo jogo de sentidos que o locutor faz para com o seu interlocutor. Com isso, observamos neste trabalho que o uso da ambiguidade aplicada ao gênero cartaz, não prejudicou a intenção pretendida pelos locutores, que foi a de reivindicar e levar o leitor ̶ que nesse caso referese a um público em massa ̶ a apoiar uma causa e reivindicar seus direitos. Por fim, este trabalho justifica-se por mostrar a relevância do estudo da indeterminação semântica no gênero cartaz, gênero que, mesmo apresentando-se curto, é semanticamente rico e não se esgota quanto a possibilidades de estudos. |
Abstract: | Not available. |
Palavras-chave: | Língua portuguesa Ambiguidade lexical Homonímia Polissemia Vagueza Cartazes |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Letras Clássicas e Vernáculas |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3117 |
Data do documento: | 17-Fev-2014 |
Aparece nas coleções: | TCC - Letras - Português (Curso presencial) |
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