Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32242
Tipo: Tese
Título: Proposição de um modelo teórico dos influenciadores da atuação do profissional de educação física nos centros de atenção psicossocial
Autor(es): Silva, Sanderson Soares da
Primeiro Orientador: Brasileiro-Santos, Maria do Socorro
Primeiro Coorientador: Costa, Felipe Ferreira da
Resumo: Introdução: Na busca pela concretização e ampliação do modelo de atenção psicossocial, alguns dos CAPS passaram a contar com equipes multiprofissionais nas quais estão inseridos os Profissionais de Educação Física. No entanto, diferentes aspectos parecem influenciar a atuação deste profissional e o uso das práticas corporais na saúde mental. Objetivos: a) identificar os estudos acerca da atuação do Profissional de Educação Física nos Centros de Atenção Psicossocial; b) analisar as percepções dos Profissionais de Educação Física dos Centros de Atenção Psicossocial acerca da participação do profissional nos processos de trabalho no cuidado em saúde mental; c) propor um modelo teórico dos influenciadores da atuação do Profissional de Educação Física e para o uso das Práticas Corporais nos Centros de Atenção Psicossocial. Métodos: estudo 1: revisão sistemática na qual a metodologia de coleta e apresentação dos dados seguem as recomendações PRISMA. Foram inseridos os estudos conduzidos nos Centros de Atenção Psicossocial do Brasil, que analisaram a atuação do PEF a partir do seu próprio olhar, transversais ou longitudinais; estudo 2: estudo exploratório e descritivo com a abordagem qualitativa, no qual foram incluídos os PEF atuantes nos CAPS de diferentes regiões do país. Como critério de inclusão, deveriam atuar a, no mínimo, 90 dias no cuidado em saúde mental. Para a coleta dos dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada, realizada de forma remota. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise de conteúdo dedutiva; estudo 3: estudo teórico, com o objetivo de propor um modelo acerca dos influenciadores da atuação do PEF no CAPS. Subsidiaram esta proposição uma revisão sistemática para descrever a participação do PEF no processo de trabalho do CAPS; em seguida, a partir dos resultados do estudo 1, foi construída uma entrevista semiestruturada utilizada neste estudo exploratório e descritivo com 22 PEF de diferentes CAPS do país. Por fim, a construção do modelo foi criada a partir da análise de conteúdo dos resultados anteriores. Resultados: estudo 1: foram incluídos 12 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Todos estudos transversais, qualitativos e um estudo com abordagem mista. Identificou-se que o PEF não participa em todo o processo de trabalho em todas as unidades pesquisadas. Em algumas destas a atuação é restrita a orientação das PC. Em outras participa nos processos de trabalho como o acolhimento, interconsulta e nas reuniões de equipe. Foi possível identificar, em alguns casos, o uso do território e a inserção do usuário na comunidade; estudo 2: a entrada do PEF no CAPS é marcada pela oportunidade, seja por concurso, direcionado do NASF ou Academia da Saúde ou indicação política. Foram relatadas a ausência de formação anterior para o trabalho na saúde mental. A participação nos processos de trabalho é diversa, em algumas unidades atua em todo o processo de trabalho, em outras atua apenas nas atividades de núcleo; estudo 3: o modelo proposto apresenta um fator principal: o PEF e a sua atuação no CAPS; e cinco fatores externos a ele sendo: a formação profissional, a estrutura física e material, a micropolítica, a macropolítica do serviço, os recursos do território e as necessidades do usuário. Considerações finais: estudo 1: A participação do PEF, não acontece em todas as etapas do processo de trabalho em todos os CAPS, por outro lado, as práticas corporais no CAPS fomentam a autonomia e a utilização do território é ferramenta de desinstitucionalização e inserção do usuário na comunidade; estudo 2: há um cenário abrangente e heterogêneo da atuação do PEF no CAPS. Por outro lado, recomenda-se o aprofundamento em questões que envolvem as relações macro e micropolíticas nos serviços a fim de garantir a consolidação do modelo de atenção psicossocial; estudo 3: Este é o primeiro estudo que sumariza a literatura acerca do tema proposto e apresenta um modelo teórico sintético da atuação do PEF no CAPS.
Abstract: Introduction: In the search for the implementation and expansion of the psychosocial care model, some of the CAPS now have multidisciplinary teams in which Physical Education Professionals are included. However, different aspects seem to influence the performance of this professional and the use of body practices in mental health. Objectives: a) identify studies on the role of Physical Education Professionals and the use of body practices in Psychosocial Care Centers; b) analyze the perceptions of Physical Education Professionals at Psychosocial Care Centers regarding professional participation in work processes and the use of bodily practices in mental health care; c) propose a theoretical model of the influences of the Physical Education Professional's performance and the use of Body Practices in Psychosocial Care Centers. Methods: study 1: systematic review in which the data collection and presentation methodology followed PRISMA recommendations. Studies conducted in Psychosocial Care Centers in Brazil were included, which analyzed the PEF's performance from its own perspective, transversal or longitudinal; study 2: exploratory and descriptive study with a qualitative approach, in which PEF working in CAPS from different regions of the country were included. As an inclusion criterion, they should have worked for at least 90 days in mental health care. To collect data, a semi-structured interview was used, carried out remotely. To process the data, deductive content analysis was used; study 3: theoretical study, with the objective of proposing a model about the influencers of the PEF's performance in CAPS. This proposition was supported by a systematic review to describe the PEF's participation in the CAPS work process; then, based on the results of study 1, a semi-structured interview was constructed and used in this exploratory and descriptive study with 22 PEFs from different CAPS in the country. Finally, the construction of the model was created based on the content analysis of previous results. Results: study 1: 12 articles that met the inclusion criteria were included. All cross-sectional, qualitative studies and one study with a mixed approach. It was identified that the PEF does not participate in the entire work process in all units surveyed. In some of these, the action is restricted to the guidance of the PCs. In others, it participates in work processes such as reception, interconsultation and team meetings. It was possible to identify, in some cases, the use of the territory and the user's insertion in the community; study 2: the PEF's entry into CAPS is marked by opportunity, whether through a competition, directed by the NASF or Health Academy or political nomination. The lack of previous training for working in mental health was reported. Participation in work processes is diverse, in some units it participates in the entire work process, in others it only participates in core activities; study 3: the proposed model presents one main factor: the PEF and its performance in CAPS; and five factors external to it: professional training, physical and material structure, micropolitics, macropolitics of the service, territory resources and user needs. Final considerations: study 1: PEF participation does not occur in all stages of the work process in all CAPS, on the other hand, bodily practices in CAPS encourage autonomy and the use of the territory is a tool for deinstitutionalization and insertion of user in the community; study 2: there is a comprehensive and heterogeneous scenario of PEF's performance and the use of CP in CAPS. On the other hand, it is recommended to delve deeper into issues involving macro and micropolitical relationships in services to guarantee the consolidation of the psychosocial care model; study 3: This is the first study that summarizes the literature on the proposed topic and presents a synthetic theoretical model of the PEF's performance in CAPS.
RESUMEN. Introducción: En la búsqueda de la implementación y ampliación del modelo de atención psicosocial, algunos de los CAPS cuentan hoy con equipos multidisciplinarios en los que se incluyen Profesionales de la Educación Física. Sin embargo, diferentes aspectos parecen influir en el desempeño de este profesional y en el uso de prácticas corporales en salud mental. Objetivos: a) identificar estudios sobre el papel de los Profesionales de Educación Física y el uso de prácticas corporales en los Centros de Atención Psicosocial; b) analizar las percepciones de los Profesionales de Educación Física de los Centros de Atención Psicosocial sobre la participación profesional en los procesos de trabajo y el uso de prácticas corporales en la atención de la salud mental; c) proponer un modelo teórico de las influencias del desempeño del Profesional de Educación Física y el uso de las Prácticas Corporales en los Centros de Atención Psicosocial. Métodos: estudio 1: revisión sistemática en la que la metodología de recolección y presentación de datos siguió las recomendaciones PRISMA. Se incluyeron estudios realizados en Centros de Atención Psicosocial de Brasil, que analizaron el desempeño del PEF desde su propia perspectiva, transversal o longitudinal; estudio 2: estudio exploratorio y descriptivo con enfoque cualitativo, en el que se incluyeron PEF que trabajan en CAPS de diferentes regiones del país. Como criterio de inclusión deberán haber trabajado al menos 90 días en atención de salud mental. Para la recolección de datos se utilizó una entrevista semiestructurada, realizada de forma remota. Para procesar los datos se utilizó el análisis de contenido deductivo; estudio 3: estudio teórico, con el objetivo de proponer un modelo sobre los influenciadores del desempeño del PEF en CAPS. Esta propuesta fue respaldada por una revisión sistemática para describir la participación del PEF en el proceso de trabajo del CAPS; luego, con base en los resultados del estudio 1, se construyó una entrevista semiestructurada que se utilizó en este estudio exploratorio y descriptivo con 22 PEF de diferentes CAPS del país. Finalmente, se creó la construcción del modelo a partir del análisis de contenido de resultados anteriores. Resultados: estudio 1: se incluyeron 12 artículos que cumplieron con los criterios de inclusión. Todos estudios transversales, cualitativos y un estudio con enfoque mixto. Se identificó que el PEF no participa en todo el proceso de trabajo en todas las unidades encuestadas. En algunos de ellos, la acción se restringe a la guía de los PJ. En otros, participa en procesos de trabajo como recepción, interconsulta y reuniones de equipo. Se logró identificar, en algunos casos, el uso del territorio y la inserción del usuario en la comunidad; estudio 2: la entrada del PEF al CAPS está marcada por la oportunidad, ya sea a través de un concurso, dirigido por la NASF o la Academia de Salud o por nominación política. Se informó la falta de formación previa para trabajar en salud mental. La participación en los procesos de trabajo es diversa, en algunas unidades participa en todo el proceso de trabajo, en otras solo participa en las actividades centrales; estudio 3: el modelo propuesto presenta un factor principal: el PEF y su desempeño en CAPS; y cinco factores externos al mismo: formación profesional, estructura física y material, micropolítica, macropolítica del servicio, recursos del territorio y necesidades de los usuarios. Consideraciones finales: estudio 1: La participación del PEF no se da en todas las etapas del proceso de trabajo en todos los CAPS, por otro lado, las prácticas corporales en los CAPS fomentan la autonomía y el uso del territorio es una herramienta de desinstitucionalización e inserción del usuario en la comunidad; estudio 2: existe un escenario integral y heterogéneo del desempeño del PEF y el uso de la CP en el CAPS. Por otro lado, se recomienda profundizar en temas que involucran relaciones macro y micropolíticas en los servicios para garantizar la consolidación del modelo de atención psicosocial; estudio 3: Este es el primer estudio que resume la literatura sobre el tema propuesto y presenta un modelo teórico sintético del desempeño del PEF en CAPS.
Palavras-chave: Educação Física - Atuação profissional
Saúde Mental - Profissional de educação física
Sistema Único de Saúde - SUS
Physical Education - Professional activity
Mental Health - Physical education professional
Unified Health System
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Medicina
Programa: Programa Associado de Pós Graduação em Educação Física (UPE/UFPB)
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32242
Data do documento: 22-Dez-2023
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física (UPE/UFPB)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
SandersonSoaresDaSilva_Tese.pdf1,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons