Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32416
Tipo: | Dissertação |
Título: | "Efeitos do Pré-Condicionamento Isquêmico (PCI) Sobre composição corporal, variáveis neuromusculares e bioquímicas em atletas paralímpicos em período de destreinamento" |
Autor(es): | Freitas, Halekson Barbosa de |
Primeiro Orientador: | Santos, Heleodório Honorato dos |
Resumo: | Introdução: Estudos têm indicado que impor isquemia aos músculos esqueléticos, antes ou durante a realização de exercícios, induz a adaptações agudas e crônicas que melhoram o desempenho físico. O pré-condicionamento isquêmico (PCI) é uma das formas de impor esta isquemia, alternando oclusão vascular completa e reperfusão antes do exercício, a fim de précondicionar funções fisiológicas variadas. No contexto esportivo, existem momentos em que o atleta interrompe suas atividades físicas, com consequente redução de força e massa muscular. Sendo assim, surge a hipótese de que o PCI poderá diminuir esses efeitos do destreinamento, acelerando o processo de retorno do atleta às suas atividades esportivas. Objetivo: Avaliar os efeitos do PCI sobre as variáveis neuromusculares, bioquímicas (CK, MDA e CAT) e composição corporal em atletas paralímpicos, submetidos a duas semanas de descontinuidade das cargas de treinamento. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 19 atletas adultos jovens (29,47,9 anos; 1,70,1 m; 79,414,2 kg e IMC de 27,05,2 kg/m2), de ambos os sexos, que disputam competições em nível nacional e internacional, em suas modalidades, sendo dividida, de forma aleatória, em 2 grupos: grupo PCI (GPCI: n = 9), e controle (GC: n = 10). O GPCI foi submetido a duas semanas de PCI duas vezes ao dia (20 sessões) e, ambos os grupos, foram avaliados pré e pós intervenção, quanto à: composição corporal, força de flexores e extensores dos joelhos, força explosiva (salto vertical), EMG e marcadores bioquímicos (CK, MDA e CAT). Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science (SPSS – 25.0). Inicialmente, foram verificadas a normalidade (teste de Shapiro-Wilk) e a homogeneidade das variâncias (teste de Levene), seguido dos testes t Student (pareado) ou Wilcoxon para analisar os efeitos pré e pós intervenção e dos testes t Student (independente) ou Mann-Whitney para análise intergrupos, adotando-se um nível de significância de P ≤ 0,05, em todas as análises. Resultados: Houve diminuição na massa gorda total (MGT) no GPCI na composição corporal (massa gorda e massa magra), pré versus pós-intervenção. Já na força explosiva de membros inferiores foram observados aumentos significantes (P < 0,05), no movimento de extensão do joelho esquerdo, em ambos os grupos. Para as variáveis eletromigráficas, quando comparado pré e pós, observou-se aumento na amplitude do sinal EMG, nos músculos isquiotibiais esquerdo, em ambos os grupos, além de uma diminuição da atividade EMG no músculo quadríceps direito, do grupo controle. As correlações se demonstraram de moderadas a fracas (joelhos versus força explosiva de membros inferiores) e força extensora e flexora dos joelhos versus EMG. Na análise, pré versus pós intervenção, não foram observadas diferenças significantes (P>0,05), tanto no grupo GPCI, quanto no GC, em nenhuma das variáveis bioquímicas analisadas (CK, MDA, CAT) Conclusão: De modo geral, o protocolo de PCI utilizado, não surtiu efeito sobre o período de destreinamento, avaliados pela força explosiva (salto vertical), força isométrica e sinal eletromiográfico (EMG) de extensores e flexores dos joelhos, em atletas paralímpicos. |
Abstract: | Introduction: Studies have indicated that imposing ischemia on skeletal muscles before or during exercise induces acute and chronic adaptations that enhance physical performance. Ischemic preconditioning (IPC) is one of the ways to impose this ischemia, alternating complete vascular occlusion and reperfusion before exercise, in order to precondition varied physiological functions. In the sports context, there are times when athletes interrupt their physical activities, with a consequent reduction in strength and muscle mass. Therefore, the hypothesis arises that the IPC cold reduces these effects of detraining, accelerating the process of the athlete returning to their sports activities. Objective: To evaluate the effects of IPC on neuromuscular (strength, trophism, and EMG) and biochemical (CK, MDA, and TAC) variables in Paralympic athletes undergoing periods of discontinuity in training loads. Materials and Methods: The sample consisted of 19 young adult athletes (29.4±7.9 years of age, 1.7±0.1 m, 79.4±14.2 kg and BMI of 27.0±5.2 kg/m2), of both sexes, who compete in competitions at national level and international level, in their modalities, being randomly divided into 2 groups: IPC group (IPCG group: n = 9) and control (CG: n = 10). The IPCG spent two weeks of IPC twice a day (20 sessions) and both groups were evaluated pre and post intervention regarding: body composition, knee flexor and extensor strength, explosive strength (vertical jump), EMG and biochemical markers (CK, MDA and CT scan). Data were analyzed using the Statistical Package for the Social Science (SPSS – 20.0). Initially, normality (Shapiro-Wilk test) and homogeneity of variances (Levene's test) were checked, followed by the t Student (paired) or Wilcoxon tests to analyze the pre- and post-intervention effects and the Student t tests (independent) or Mann-Whitney for intergroup analysis, adopting a significance level of P ≤ 0.05 in all analyses. Results: There was a decrease in total fat mass (MGT) in IPGC in body composition (fat mass and lean mass), pre versus postintervention. In the explosive strength of the lower limbs, significant increases (P<0.05) were observed in the extension movement of the left knee in both groups. For electromyographic variables, when comparing pre and post, an increase in the amplitude of the EMG signal was observed in the left hamstring muscles in both groups, in addition to a decrease in EMG activity in the right quadriceps muscle, in the control group. The correlations were moderate to weak (knees versus explosive strength of the lower limbs) and knee extensor and flexor strength versus EMG. In the analysis, pre versus post intervention, no significant differences were observed (P>0.05), both in the experimental group and in the control group, in any of the biochemical variables analyzed (CK, MDA, TAC). Conclusion: In general, the ICP protocol used had no effect on the detraining period, assessed by explosive strength (vertical jump), isometric strength and electromyographic (EMG) signal of knee extensors and flexors, in Paralympic athletes. |
Palavras-chave: | Isquemia - Atletas paralímpicos Reperfusão Força Muscular Ischemia Reperfusion Muscle strength Biomarkers |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Fisioterapia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32416 |
Data do documento: | 28-Fev-2024 |
Aparece nas coleções: | Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
HaleksonBarbosaDeFreitas_Dissert.pdf | 1,64 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons