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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32432
Tipo: TCC
Título: Megaesôfago adquirido indiopático em felino: relato de caso
Autor(es): Dantas, Georgia Germanna Bertoldo
Primeiro Orientador: Talieri, Ivia Carmem
Resumo: O esôfago conecta a orofaringe ao estômago e apresenta-se como um órgão tubular musculomembranoso. Sua principal função é transportar a ingesta por meio de ondas peristálticas, facilitadas por músculos estriados e lisos. Embora o esôfago não seja geralmente visível em radiografias, ele pode estar dilatado temporariamente em certas condições, permitindo sua visualização. O megaesôfago é caracterizado pela dilatação patológica do esôfago e pela redução da peristalse, levando a distúrbios motores que comprometem a deglutição. Estudos indicam uma predisposição genética em algumas raças de cães, como o pastor alemão e o labrador, enquanto a condição é rara em gatos. O megaesôfago pode ser classificado como congênito ou adquirido; o primeiro se refere a animais que nascem com a condição, cuja etiologia ainda não é completamente compreendida. Já o megaesôfago adquirido geralmente afeta animais mais velhos e pode ser idiopático ou secundário a doenças que afetam a motilidade esofágica. Os sinais clínicos incluem regurgitação pós-prandial, emagrecimento, debilidade, desidratação e, em alguns casos, a palpação de um esôfago cervical dilatado. O diagnóstico é baseado na anamnese, que deve distinguir a regurgitação do vômito, sendo confirmado por exames de imagem, como radiografias que evidenciam o esôfago dilatado. O tratamento depende da etiologia e do estado do paciente, geralmente adotando uma abordagem conservadora e um manejo dietético. Casos de esofagite ou pneumonia por aspiração podem exigir tratamento adicional. Apesar de relatos de resolução espontânea do megaesôfago idiopático, a compreensão dos mecanismos da doença ainda é limitada. O presente trabalho objetiva relatar um caso de megaesôfago adquirido idiopático, em um animal da espécie felina, fêmea, sem raça definida, 10 anos de idade, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal da Paraíba.
Abstract: The esophagus connects the oropharynx to the stomach and appears as a tubular musculomembranous organ. Its main function is to transport ingesta through peristaltic waves, facilitated by striated and smooth muscles. Although the esophagus is generally not visible on X-rays, it can be temporarily dilated under certain conditions, allowing for visualization.Megaesophagus is characterized by pathological dilation of the esophagus and reduced peristalsis, leading to motor disorders that compromise swallowing. Studies indicate a genetic predisposition in some dog breeds, such as German Shepherds and Labradors, while the condition is rare in cats. Megaesophagus can be classified as congenital or acquired; the former refers to animals that are born with the condition, whose etiology is not yet fully understood. Acquired megaesophagus typically affects older animals and can be idiopathic or secondary to diseases that affect esophageal motility.Clinical signs include postprandial regurgitation, weight loss, weakness, dehydration, and, in some cases, the palpation of a dilated cervical esophagus. Diagnosis is based on anamnesis, which must distinguish regurgitation from vomiting, and is confirmed by imaging tests, such as X-rays that reveal a dilated esophagus.Treatment depends on the etiology and the patient's condition, generally adopting a conservative and dietary approach. This involves offering small semi-solid or liquid meals while keeping the animal in an elevated position after eating. Despite reports of spontaneous resolution of idiopathic megaesophagus, understanding of the disease mechanisms is still limited. Cases of esophagitis or aspiration pneumonia may require additional treatment.This paper aims to report a case of acquired idiopathic megaesophagus in a female feline of undefined breed, 10 years old, treated at the Veterinary Hospital of the Federal University of Paraíba.
Palavras-chave: Dilatação esofágica
Gato
Regurgitação
CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Ciências Veterinárias
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32432
Data do documento: 31-Out-2024
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