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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32622
Tipo: TCC
Título: Nas trilhas da imaginação: o brincar de faz-de-conta na educação infantil
Autor(es): Santos, Matheus Wesley Pereira dos
Primeiro Orientador: Amorim, Ana Luisa Nogueira de
Resumo: Este estudo teve por objetivo compreender as práticas relacionadas ao brincar de faz-de-conta na educação infantil. Durante muito tempo as crianças sequer eram entendidas como sujeito, e por muito tempo foram entendidas como adultos em miniatura. Atualmente, temos uma compreensão da criança que não apenas interage e sofre a ação da cultura, mas também a produz. Além disso, entendemos que as definições de criança e infância são distintas e que a criança é um ser histórico, cultural e com direitos. Na perspectiva histórico-cultural formulada por Lev Semenovich Vigotski, o brincar de faz-de-conta é mencionado como uma atividade principal que promove o desenvolvimento, pois permite que as crianças explorem e reinterpretem as experiências que vivenciam no cotidiano a partir das interações que estabelecem e da cultura que fazem parte e produzem. O professor é apontado como responsável pela mediação, atuando na zona de desenvolvimento proximal da criança. Metodologicamente, esse trabalho caracteriza-se como uma pesquisa de campo, com uma abordagem qualitativa e com objetivos exploratórios. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado que foi respondido presencialmente pelos(as) professores(as). Participaram da pesquisa quatro professores(as) que atuavam na educação infantil nas turmas do infantil III, IV e V. Na fundamentação teórica, nos fundamentamos nos estudos de Beltrame (2021), Sousa (2022), Feldman e Souza (2011), Pacheco (2020), Souza, Sobrinho e Herran (2017), Salva e Beltrame (2021), Prestes (2011), dentre outros. Como resultados, a pesquisa apontou para a compreensão dos(as) professores(as) sobre o brincar de faz-de-conta como um momento em que as crianças podem vivenciar diversos papéis, interpretando e reinterpretando as diversas situações que presenciam em seu cotidiano. Ao realizarem o brincar de faz-de-conta, os(as) professores(as) utilizam espaços chamados de ‘cantinhos’, esses ‘cantinhos’ têm a presença de diferentes elementos que remetem a elementos como: casinha, médico, veterinário etc. Além disso, no planejamento, os(as) professores(as) reservam momentos específicos para esse brincar. Como considerações finais, compreendemos que quando professores(as) possuem uma compreensão mais ampla da infância e do brincar e são guiados por teorias que reconhecem as crianças como sujeitos ativos, históricos e de direitos, as práticas educativas tendem a valorizar o repertório cultural que está inserido e foi produzido por aquela criança, refletindo assim na apreciação dos aspectos culturais que envolvem o brincar de faz-de-conta e as potencialidades das experiências protagonizadas pelas crianças na vivência e suas reinterpretações.
Abstract: The aim of this study was to understand the practices related to make-believe play in early childhood education. For a long time, children were not even understood as subjects, and for a long time they were seen as miniature adults. Today, we have an understanding of the child who not only interacts with and suffers the action of culture, but also produces it. Furthermore, we understand that the definitions of child and childhood are distinct and that the child is a historical, cultural being with rights. In the cultural-historical perspective formulated by Lev Semenovich Vygotsky, make-believe play is mentioned as the main activity that promotes development, as it allows children to explore and reinterpret the experiences they have in everyday life based on the interactions they establish and the culture they are part of and produce. The teacher is seen as responsible for mediation, acting in the child's zone of proximal development. Methodologically, this work is characterized as field research, with a qualitative approach and exploratory objectives. A structured questionnaire was used to collect data, which was answered in person by the teachers. Four teachers who worked in early childhood education in classes III, IV and V took part in the study. The theoretical basis was based on studies by Beltrame (2021), Sousa (2022), Feldman and Souza (2011), Pacheco (2020), Souza, Sobrinho and Herran (2017), Salva and Beltrame (2021), Prestes (2011), among others. As a result, the research pointed to teachers' understanding of make-believe play as a time when children can experience different roles, interpreting and reinterpreting the various situations they witness in their daily lives. When they play make-believe, the teachers use spaces called 'corners'. These 'corners' have different elements that refer to elements such as: a house, a doctor, a veterinarian, etc. In addition, in their planning, teachers set aside specific moments for this kind of play. As final considerations, we understand that when teachers have a broader understanding of childhood and play and are guided by theories that recognize children as active, historical subjects with rights, educational practices tend to value the cultural repertoire that is inserted and was produced by that child, thus reflecting an appreciation of the cultural aspects that involve make-believe play and the potential of the experiences led by the children in the experience and their reinterpretations.
Palavras-chave: Educação infantil
Faz-de-conta
Práticas educativas
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Educação
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32622
Data do documento: 29-Out-2024
Aparece nas coleções:CE - TCC - Pedagogia

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