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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33061
Tipo: | Dissertação |
Título: | Estratégias em competição para indefinir o agente em textos jornalísticos: um olhar para as formas pronominais |
Autor(es): | Oliveira, Gaylha Wégila de |
Primeiro Orientador: | Silva, Camilo Rosa da |
Resumo: | Nesta dissertação apresentamos as diversas estratégias em competição para indeterminar o sujeito no Português Brasileiro, doravante (PB), em especial a indeterminação a partir de formas pronominais, analisando dados de língua escrita a partir de dois gêneros - a entrevista e o artigo. Assim, fundamentando-nos em uma perspectiva teórica funcionalista, buscamos responder a seguinte pergunta: As formas de indeterminação do sujeito no PB estão apresentando usos inovadores e passando por mudanças de comportamento na língua escrita? Nesse sentido, partindo da hipótese de que há novas configurações nas ocorrências de representação de sujeitos pronominais, objetivamos, de modo geral, analisar o funcionamento dos pronomes pessoais citados como formas alternativas de indeterminar o sujeito em textos da esfera jornalística. Utilizamos como corpus uma amostra de 24 entrevistas e 24 artigos, distribuídos igualmente em dois periódicos brasileiros: VEJA e CLAUDIA. O recorte temporal dos textos selecionados compreende os anos entre 2020 e 2022. A escolha dessas revistas foi motivada por serem periódicos de grande circulação e por apresentarem características estilísticas bem distintas uma da outra. A apresentar o fenômeno estudado nas a partir das abordagens tradicionais e funcionalistas da língua, nos respaldamos em autores como: Cunha e Cintra (2009), Bechara (2010), Rocha Lima (2011), Neves (2000), Castilho (2010) e Bagno (2011). Além desses, estudos como os de Duarte (1993, 2007) e Lopes (2008) foram fundamentais na compreensão dos dados analisados. Da observação dos dados, depreendemos que novas formas estão sendo utilizadas como estratégias de indeterminação do sujeito, dentre elas o você, o a gente, o nós (expresso ou nulo). Além disso, foi possível observar alterações na compreensão dos usos do se. Concluímos, pois, que a língua é mutável e os usos nem sempre condizem com o que está prescrito nas gramáticas. |
Abstract: | In this dissertation we are going to present some strategies in competition to make indetermined the subject in Brazilian Portuguese, specifically from Paraíba (PB), in special the indeterminacy from pronominal forms, analyzing written language data from two genres - the interview and the article. Thus, based on a functionalist theoretical perspective, we seek to answer the following question: Are the forms of indeterminacy of the agent subject in PB presenting innovative uses and undergoing behavioral changes in the written language? In this sense, starting from the hypothesis that there are new configurations in the occurrences of representation of pronominal subjects, as a objective, in general, we aim to analyze the functioning of the personal pronouns mentioned as alternative ways of indetermining the subject in texts of the journalistic area. As a corpus, we used a sample of 24 interviews and 24 articles in two Brazilian magazines: VEJA and CLAUDIA. The time frame of the selected texts comprises the years between 2020 and 2022. The choice of these magazines was motivated by the fact that they are periodicals with a large circulation and because they have stylistic characteristics that are very different from each other. In order to create a comparison between traditional and functionalist approaches to language, we rely on authors such as: Cunha e Cintra (2009), Bechara (2010), Rocha Lima (2011), Neves (2000), Castilho (2010) e Bagno (2011). In addition, studies such as those by Duarte (1993, 2007) and Lopes (2008) were fundamental in understanding the data analyzed. From the observation of the data, we infer that new forms are being used as a strategy of indeterminacy of the subject, among them: você (you), o a gente (we), o nós (we) (express or null). Furthermore, it was possible to observe changes in the understanding of the uses of SE (if). We conclude, therefore, that the language is changeable, and the uses do not always match what is prescribed in the grammars. |
Palavras-chave: | Pronomes Indetermiinação do agente Sujeitos pronominais Pronomes pessoais Textos jornalísticos Pronouns Agent indeterminacy Você (you), a gente (we), o nós (we), se(if) |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Linguística |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Linguística |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33061 |
Data do documento: | 13-Dez-2023 |
Aparece nas coleções: | Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Linguística |
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