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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33117
Tipo: TCC
Título: CÂNCER DE COLO UTERINO NA PARAÍBA: DESCRIÇÃO DO PERFIL PATOLÓGICO E EPIDEMIOLÓGICO E ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE CONDUTA TERAPÊUTICA E SOBREVIDA
Autor(es): HOFFMANN, RAQUEL JUSARA
Primeiro Orientador: PORTO, LAKYME ANGELO MANGUEIRA
Primeiro Coorientador: ALMEIDA, THIAGO LINS DA COSTA
Resumo: Caracterizar o perfil epidemiológico e clínico das mulheres com câncer de colo uterino na Paraíba, sua sobrevida e a relação desta com a conduta terapêutica utilizada. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo e transversal com 126 prontuários de mulheres com câncer de colo uterino tratadas entre 2015 e 2020 no hospital oncológico de referência na Paraíba. Os dados foram analisados com o programa SPSS, usando parâmetros da estatística descritiva, Risco Relativo, análise de sobrevida pelo método Atuarial, teste de Kaplan-Meier, Odds Ratio e Regressão de Cox, utilizando significância de 5%. Resultados: dois terços das ocupações foram dona de casa e agricultora, a maioria era parda e com apenas ensino fundamental incompleto ou analfabetas. Fumantes tiveram 16 vezes mais chance de desenvolver tumores pouco diferenciados. Os estágios FIGO mais prevalentes foram IIB e IIIB. Estágios I ou II tiveram sobrevida mediana de 176 meses, com 10,3% de óbitos no período, já nos estádios III e IV, a sobrevida mediana foi de 70 meses, totalizando 40,4% de óbitos. Pacientes tratadas por mais de 5 meses tiveram um risco de 4,6 vezes maior de óbito e aquelas que utilizaram apenas braquiterapia/radioterapia tiveram um hazard ratio de 0,11 em relação às que utilizaram também quimioterapia e/ou cirurgia. Conclusão: menores níveis socioeconômicos tiveram maior relação com o câncer de colo uterino. A maior parte dos diagnósticos ainda é realizada em estágios mais avançados da doença, necessitando de maior tempo de tratamento com maior associação terapêutica, associado a maior morbimortalidade.
Abstract: To describe the epidemiological and clinical profile of women with cervical cancer in Paraíba, their survival and its relationship with the treatment used. METHODS: This was an observational, retrospective and cross-sectional study of 126 medical records of women with cervical cancer treated between 2015 and 2020 at a reference cancer hospital in Paraíba. The data was analyzed with the SPSS program, using descriptive statistics parameters, Relative Risk, survival analysis by the Actuarial method, Kaplan-Meier test, Odds Ratio and Cox Regression, using a significance level of 5%. RESULTS: two thirds of the occupations were housewife and farmer, the majority were brown and had only incomplete primary education or were illiterate. Smokers were 16 times more likely to develop poorly differentiated tumors. The most prevalent FIGO stages were IIB and IIIB. Stages I or II had a median survival of 176 months, with 10.3% of deaths in the period, while in stages III and IV, the median survival was 70 months, totaling 40.4% of deaths. Patients treated for more than 5 months had a 4.6 times greater risk of death and those who used only brachytherapy/radiotherapy had a hazard ratio of 0.11 compared to those who also used chemotherapy and/or surgery. CONCLUSION: lower socioeconomic levels had a greater relationship with cervical cancer. Most diagnoses are still made at more advanced stages of the disease, requiring longer treatment times with a greater therapeutic combination, associated with greater morbidity and mortality.
Palavras-chave: Neoplasias do colo do útero
Sobrevida
Epidemiologia clínica
Saúde da mulher
Oncologia
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Medicina
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33117
Data do documento: 13-Set-2023
Aparece nas coleções:TCC - Medicina

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