Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33343
Tipo: | TCC |
Título: | PREVALÊNCIA DOS TRANSTORNOS GASTRINTESTINAIS FUNCIONAIS EM LACTENTES MENORES DE 6 MESES DE VIDA |
Autor(es): | SIMÕES, MARIA CONCEIÇÃO DE MEDEIROS |
Primeiro Orientador: | Barbosa, Marília Denise de Saraiva |
Resumo: | Os transtornos gastrointestinais funcionais do lactente são desordens orgânicas e transitórias. O diagnóstico é clínico e importante para evitar tratamentos desnecessários e tranquilizar os pais. O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência geral e individual de regurgitação, cólica, disquesia, vômitos e distensão abdominal em lactentes menores de 6 meses de vida atendidos no setor de Puericultura do Hospital Universitário Lauro Wanderley e em uma clínica particular em João Pessoa; analisar se há relação com o tipo de parto, sexo, idade gestacional e peso. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, analítico, transversal e prospectivo. A população do estudo foram crianças com até seis meses de vida, atendidos no Hospital Universitário Lauro Wanderley e em uma clínica particular. Os dados foram adquiridos através de formulário aplicado aos pais na plataforma Google Forms. A amostra foi composta por 500 lactentes. Resultados: A prevalência dos transtornos gastrintestinais funcionais do lactente foi de 78,2% (n: 391), destes, 90,3% apresentaram regurgitação, 73,4% cólica, 59,1% disquesia, 48,3% distensão abdominal, 20,2% vômitos e 11% alterações das fezes. Ao avaliar de modo individual, foi verificado que (n: 391): 5% possuíam um sintoma, 20,2% dois sintomas, 37,1% três sintomas , 23,8% quatro sintomas, 9% cinco sintomas e 4% seis sintomas; sendo a média de 3,24. De 384 pacientes (n: 500) com peso adequado para a idade gestacional, 292 apresentavam um ou mais de um transtorno gastrintestinal funcional (p = 0,087); de 62 pacientes com baixo peso para a idade gestacional, 55 pacientes mostravam (p = 0,037); de 54 pacientes com peso aumentado para a idade gestacional, 44 pacientes foi visto um ou mais de um transtorno gastrointestinal funcional (p = 0,041). Com relacã o ao sexo dos lactentes (n: 500), 80,5% do sexo feminino (p = 0,597) e 75,3% do sexo masculino (p=0,438) tinham distú rbio gastrintestinal funcional. Na associação entre alimentação e transtorno gastrointestinal funcional do lactente, 72,2% (p = 0,091) que estavam em aleitamento materno exclusivo, 88% (p = 0,041) que estavam em alimentação mista e 92% (p = 0,014) que estavam em uso somente de fórmula infantil, possuíam distúrbio gastrintestinal funcional do lactente estudado. Relativo ao parto, 55,8% foram eutócicos (p = 0,931) 44,2% foram cirúrgicos (p = 1,100). Além disso, 97% foram pacientes a termo e 3% foram pacientes pré-termo. Conclusão: A prevalência é elevada e merece atenção por se tratar de um quadro que causa angústia aos pais/responsáveis. Tendo em vista isso, é importante informar aos pais/responsáveis a despeito das cóli cas, regurgitações, disquesia, alterações das fezes, distensão abdominal e vômitos, para que haja distinção entre o fisiológico e o patológico. Além disso, é comum o lactente apresentar mais de um sintoma. O achado encontrado entre o tipo de alimentação com os distúrbios gastrointestinais funcionais é significativo e medidas precoces podem ser tomadas, como observar qual alimentação do lactente, assim como se há relação com a alimentação materna. |
Abstract: | Functional gastrointestinal disorders of infants are organic and transient disorders. The diagnosis is clinical and important to avoid unnecessary treatments and reassure the parents. The objective of the research was to determine the general and individual prevalence of regurgitation, colic, dysquesia, vomiting and abdominal distention in infants younger than 6 months of age treated at the Child Care sector of the University Hospital Lauro Wanderley and at a private clinic in João Pessoa; analyze whether there is a relationship with the type of delivery, sex, gestational age and weight. Methodology: This is a quantitative, analytical, cross-sectional and prospective study. The study population consisted of children up to six months old, treated at the Lauro Wanderley University Hospital and at a private clinic. Data were acquired through a form applied to parents on the Google Forms platform. The sample consisted of 500 infants. Results: The prevalence of functional gastrointestinal disorders in infants was 78.2% (n: 391), of which 90.3% had regurgitation, 73.4% colic, 59.1% dysquesia, 48.3% abdominal distention, 20, 2% vomiting and 11% changes in stool. When evaluating individually, it was verified that (n: 391): 5% had one symptom, 20.2% two symptoms, 37.1% three symptoms , 23.8% four symptoms, 9% five symptoms and 4% six symptoms; with an average of 3.24. Of 384 patients (n: 500) with adequate weight for gestational age, 292 had one or more than one functional gastrointestinal disorder (p = 0.087); of 62 patients with low weight for gestational age, 55 patients showed (p = 0.037); Of 54 patients with increased weight for gestational age, 44 patients had one or more of a functional gastrointestinal disorder (p = 0.041). Regarding the gender of the infants (n: 500), 80.5% of the females (p = 0.597) and 75.3% of the males (p=0.438) had a functional gastrointestinal disorder. In the association between feeding and infant functional gastrointestinal disorder, 72.2% (p = 0.091) who were exclusively breastfed, 88% (p = 0.041) who were on mixed feeding and 92% (p = 0.014) who were on use only infant formula, had a functional gastrointestinal disorder of the studied infant. Regarding delivery, 55.8% were eutocic (p = 0.931) 44.2% were surgical (p = 1.100). Furthermore, 97% were term patients and 3% were preterm patients. Conclusion: The prevalence is high and deserves attention because it is a condition that causes distress to parents/guardians. In view of this, it is important to inform the parents/guardians about the colic, regurgitation, dysquesia, changes in the stool, abdominal distension and vomiting, so that there is a distinction between the physiological and the pathological. In addition, it is common for infants to have more than one symptom. The finding found between the type of feeding and the functional gastrointestinal disorders is significant and early measures can be taken, such as observing what the infant is fed, as well as whether there is a relationship with maternal feeding. |
Palavras-chave: | Transtornos gastrintestinais funcionais do lactente Pediatria Lactente |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Medicina |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33343 |
Data do documento: | 7-Jul-2023 |
Aparece nas coleções: | TCC - Medicina |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MARIA CONCEIÇÃO DE MEDEIROS SIMÕES - TCC.pdf | 682,15 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons