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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33911
Tipo: Dissertação
Título: Análise da mobilidade diafragmática e distensão de veia cava inferior durante a aplicação da pressão positiva inspiratória e expiratória em indivíduos saudáveis
Autor(es): Ferreira, Wanessa do Nascimento
Primeiro Orientador: França, Eduardo Eriko Tenório de
Resumo: Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) é uma abordagem comum para tratar condições como DPOC, edema agudo de pulmão e insuficiência respiratória, e é conhecida por aumentar os volumes pulmonares e reduzir o trabalho respiratório. Contudo, o uso pressão positiva pode levar à atrofia do diafragma e afetar o débito cardíaco, alterando a capacidade de distensão da veia cava inferior. A ultrassonografia (US) tem se mostrado eficaz na avaliação da função diafragmática e da veia cava inferior, sendo uma ferramenta valiosa para o monitoramento e ajuste da terapia em ambientes críticos. Objetivo: Analisar os efeitos agudos das pressões positivas inspiratória e expiratória na cinética diafragmática e na distensão da VCI de indivíduos saudáveis. Método: Este é um ensaio clínico randomizado, cruzado e duplo-cego conduzido com indivíduos saudáveis com idades entre 18 e 50 anos. Os participantes receberam aleatoriamente: pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) de 5, 10 e 15 cmH2O, ou pressão positiva inspiratória de dois níveis (IPAP) de 10, 12 e 15cmH2O com pressão positiva expiratória final (PEEP) de 5cmH2O. Foram avaliados por ultrassonografia o movimento do diafragma e o comportamento da veia cava inferior (VCI), durante a respiração espontânea e os seis níveis de pressão positiva. Os dados foram analisados usando um modelo linear misto e pósteste de Dunn-Sidak. Resultados: Foram incluídos 82 voluntários. A mobilidade diafragmática aumentou nos modos CPAP com pressões de 15cmH2O e no modo Bilevel com IPAP de 10, 12 e 15cmH2O e PEEP fixada em 5cmH2O, em comparação à respiração espontânea. Também foi observada uma correlação positiva fraca e não significativa entre a força muscular inspiratória, avaliada pela pressão inspiratória máxima, e a mobilidade diafragmática. Houve aumento na distensão da VCI comparado a respiração espontânea ao administrarmos o modo CPAP nas pressões 5, 10 e 15 cmH2O e o modo Bi-level com IPAP de 10,12 e 15 cmH2O e PEEP fixa de 5 cmH2O. Quando avaliada a variação do diâmetro da VCI, não obtivemos alterações significativas Conclusão: As pressões inspiratória e expiratória positivas foram suficientes para aumentar a cinética diafragmática, principalmente quando pressões positivas mais altas foram utilizadas, e foram capazes de aumentar o diâmetro de VCI tanto na inspiração quanto na expiração.
Abstract: Introduction: Non-invasive ventilation (NIV) is a common approach to treating conditions such as COPD, acute pulmonary oedema, and respiratory failure, and is known to increase lung volumes and reduce the work of breathing. However, the use of positive pressure can lead to diaphragmatic atrophy and affect cardiac output, altering the distension capacity of the inferior vena cava (IVC). Ultrasonography (US) has been shown to be effective in assessing diaphragmatic and inferior vena cava function and is a valuable tool for monitoring and adjusting therapy in critical care settings. Objective: To analyse the acute effects of positive inspiratory and expiratory pressures on diaphragmatic kinetics and IVC distension in healthy individuals. Method: This is a randomised, crossover, double-blind clinical trial conducted in healthy individuals aged 18 to 50 years. Participants were randomly assigned to continuous positive airway pressure (CPAP) of 5, 10, and 15 cmH2O, or bi-level inspiratory positive airway pressure (IPAP) of 10, 12, and 15 cmH2O with positive end-expiratory pressure (PEEP) of 5 cmH2O. Diaphragm movement and IVC behaviour were assessed by ultrasonography during spontaneous breathing and the six levels of positive pressure. Data were analysed using a linear mixed model and Dunn-Sidak post-test. Results: Eighty-two volunteers were included. Diaphragmatic mobility increased in CPAP modes with pressures of 15 cmH2O and in Bi-level mode with IPAP of 10, 12, and 15 cmH2O and PEEP fixed at 5 cmH2O, compared to spontaneous breathing. A weak and non-significant positive correlation was also observed between inspiratory muscle strength, assessed by maximum inspiratory pressure, and diaphragmatic mobility. There was an increase in IVC distension compared to spontaneous breathing when administering CPAP mode at pressures of 5, 10 and 15 cmH2O, and Bi-level mode with IPAP of 10, 12 and 15 cmH2O and fixed PEEP of 5 cmH2O. When evaluating the variation in IVC diameter, no significant changes were observed. Conclusion: Positive inspiratory and expiratory pressures were sufficient to increase diaphragmatic kinetics, particularly at higher positive pressures, and were able to increase IVC diameter during both inspiration and expiration.
Palavras-chave: Ventilação não invasiva
Veia cava inferior
Ultrassonografia
Cinética diafragmática
Distensão da VCI
Noninvasive ventilation
Inferior vena cava
Ultrasonography
Diaphragmatic kinetics
IVC distension
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Fisioterapia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33911
Data do documento: 27-Set-2024
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia

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