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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35138
Tipo: TCC
Título: Mortalidade por doenças crônicas no Semiárido Brasileiro: hipertensão arterial e diabetes mellitus
Autor(es): Nascimento, Teresa Tamires Bezerra do
Primeiro Orientador: Silva, Everlane Suane de Araújo da
Resumo: Este trabalho analisou os padrões de mortalidade proporcional e as taxas de mortalidade bruta e padronizada por Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial no Semiárido brasileiro, nos anos de 2018 e 2021, com recorte por Estado e sexo. Teve como objetivo geral analisar o comportamento da mortalidade por Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus no Semiárido brasileiro, nos anos de 2018 e 2021, considerando diferenças regionais e de sexo. Os resultados evidenciaram um perfil de mortalidade marcado pela concentração de óbitos nas faixas etárias mais avançadas, típico de doenças crônicas não transmissíveis, mas com nuances relevantes entre os Estados e entre homens e mulheres. As curvas de mortalidade proporcional mostraram que, apesar da predominância dos óbitos a partir dos 60 anos, em especial na faixa de 80 anos ou mais, alguns Estados ainda registram proporções expressivas em faixas intermediárias, sugerindo antecipação de mortes evitáveis, sobretudo entre os homens. O Estado do Espírito Santo e o Estado de Sergipe apresentaram padrões atípicos, com oscilações abruptas e concentrações irregulares que indicaram possíveis inconsistências nos registros ou realidades demográficas específicas. Já os Estados do Piauí, Maranhão e Minas Gerais demonstraram persistência de altas taxas de mortalidade padronizada, revelando uma carga crônica mais intensa e possivelmente associada a desigualdades estruturais no acesso ao cuidado contínuo. As análises de agrupamento reforçaram a heterogeneidade entre os Estados: enquanto o Estado do Ceará, da Bahia e o Rio Grande do Norte compõem um grupo com taxas mais baixas e estabilidade temporal, outros como o Estado do Piauí e o Estado do Maranhão se mantiveram no extremo oposto, com indicadores persistentemente elevados, tanto para homens quanto para mulheres. A exclusão do Estado de Sergipe em alguns recortes foi necessária para preservar a robustez dos agrupamentos, dada a discrepância estatística em 2018. Ao integrar as análises proporcionais e padronizadas, constatou-se que a mortalidade por essas doenças no Semiárido brasileiro não é apenas uma questão de envelhecimento populacional, mas resultado da interação entre fatores sociais, assistenciais e territoriais. Os achados apontaram para a necessidade de políticas públicas diferenciadas, que levem em conta as especificidades locais, priorizem a prevenção e qualifiquem a atenção primária à saúde, especialmente em contextos de maior vulnerabilidade epidemiológica.
Abstract: This study analyzed the patterns of proportional mortality and the crude and agestandardized mortality rates due to Diabetes Mellitus and Hypertension in the Brazilian Semi-arid region, for the years 2018 and 2021, with breakdowns by State and sex. The general objective was to analyze the behavior of mortality due to Hypertension and Diabetes Mellitus in the Brazilian semi-arid region in the years 2018 and 2021, considering regional and sex-related differences. The results revealed a mortality profile marked by a concentration of deaths in older age groups, typical of non-communicable chronic diseases, but with relevant nuances between States and between men and women. The proportional mortality curves showed that, despite the predominance of deaths from the age of 60 onward—especially in the 80+ age group—some States still reported significant proportions in intermediate age ranges, suggesting early and potentially avoidable deaths, particularly among men. The States of Espírito Santo and Sergipe presented atypical patterns, with abrupt fluctuations and irregular concentrations, indicating either inconsistencies in records or specific demographic realities. Meanwhile, the States of Piauí, Maranhão, and Minas Gerais showed persistently high standardized mortality rates, reflecting a more intense chronic disease burden possibly associated with structural inequalities in access to continuous care. The cluster analyses reinforced the heterogeneity among the States: while Ceará, Bahia, and Rio Grande do Norte formed a group with lower rates and temporal stability, others such as Piauí and Maranhão remained on the opposite end, with persistently high indicators for both men and women. The exclusion of Sergipe in some analyses was necessary to preserve the robustness of the clusters, due to its statistical outlier behavior in 2018. By integrating proportional and standardized mortality analyses, it was found that mortality from these diseases in the Brazilian Semi-arid region is not merely a result of population aging, but rather an outcome of the interplay between social, healthcare, and territorial factors. The findings highlighted the need for differentiated public policies that consider local specificities, prioritize prevention, and strengthen primary healthcare—especially in settings of higher epidemiological vulnerability.
Palavras-chave: Diabetes mellitus
Hipertensão arterial
Semiárido brasileiro
Mortalidade
Demografia
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS
CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::PROBABILIDADE E ESTATISTICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Estatística
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35138
Data do documento: 6-Mai-2025
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