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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35283
Tipo: TCC
Título: ANÁLISE DE PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES SUBMETIDAS À INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA NO ESTADO DA PARAÍBA
Autor(es): Macedo, Patrícia Oliveira Lima de
Primeiro Orientador: Oliveira, Mônica Janine Andrade de Freitas
Resumo: O estudo objetiva analisar os fatores epidemiológicos associados ao sucesso na obtenção de parto vaginal em gestantes submetidas à indução do trabalho de parto, bem como caracterizar os desfechos neonatais (peso ao nascer e índice de APGAR) em uma maternidade de referência no estado da Paraíba. Nesse sentido, foi realizado um estudo observacional, transversal e retrospectivo no Hospital Universitário Lauro Wanderley incluindo-se todas as mulheres- com pelo menos 18 anos- que foram submetidas à indução do trabalho de parto entre fevereiro de 2023 e de 2024. A amostra incluiu 190 gestantes com gestação única tópica, sem contraindicações ao procedimento, que utilizaram misoprostol, ocitocina e/ou técnica de Krause. Foram coletadas informações sobre características sociodemográficas, comorbidades maternas e fetais, métodos de indução, via de parto, peso ao nascer e índice de APGAR. A análise estatística foi realizada com testes paramétricos e não paramétricos, além de regressão logística para avaliar os fatores preditivos do sucesso da indução. A amostra foi composta predominantemente de gestantes com idades entre 18 e 34 anos (78.4%), maioria primípara (52.6%), com idade gestacional entre 37 e 40 semanas (77.9%). O método de indução mais utilizado foi o misoprostol isolado (84.2%). O sucesso na indução do trabalho de parto, definido como parto vaginal no trabalho, foi alcançado por 53.7% das gestantes, com a cesárea ocorrendo em 46.3%. Fatores significativos para o sucesso do parto vaginal foram o histórico de parto vaginal anterior (p-valor < 0.001) e o estado civil com maiores taxas de sucesso em gestantes casadas ou em união estável (p-valor = 0.002). Não houve associação significativa entre idade materna, índice de massa corporal (IMC) ou comorbidades maternas e o sucesso da indução, embora as gestantes com IMC ≥ 40 apresentaram maior proporção de cesáreas. Em relação aos desfechos neonatais, o parto vaginal foi associado a maiores escores de APGAR no 5º minuto, enquanto as comorbidades fetais não impactaram a via de parto. Assim, os resultados do estudo sugerem que o histórico de parto vaginal anterior e o estado civil são fatores preditivos importantes para o sucesso da indução do trabalho de parto e que devem ser considerados na avaliação de candidatas ao procedimento para otimizar a efetividade e melhorar desfechos neonatais também.
Abstract: The study aims to analyze the epidemiological factors associated with successful vaginal delivery in pregnant women undergoing labor induction, as well as to characterize neonatal outcomes (birth weight and APGAR score) in a reference maternity hospital in the state of Paraíba. In this sense, an observational, cross-sectional, and retrospective study was carried out at the Lauro Wanderley University Hospital, including all women- at least 18 years old- who underwent labor induction between February 2023 and 2024. The sample included 190 pregnant women with topical singleton pregnancies, without contraindications to the procedure, who used misoprostol, oxytocin, and/or the Krause technique. Information on sociodemographic characteristics, maternal and fetal comorbidities, induction methods, route of delivery, birth weight, and APGAR score were collected. Statistical analysis was performed using parametric and nonparametric tests, in addition to logistic regression to assess predictive factors for successful induction. The sample consisted predominantly of pregnant women aged between 18 and 34 years (78.4%), most of whom were primiparous (52.6%), with a gestational age between 37 and 40 weeks (77.9%). The most commonly used induction method was misoprostol alone (84.2%). Successful induction of labor, defined as vaginal delivery at labor, was achieved by 53.7% of pregnant women, with cesarean section occurring in 46.3%. Significant factors for the success of vaginal delivery were a history of previous vaginal delivery (p-value < 0.001) and marital status, with higher success rates in married pregnant women or those in a stable union (p-value = 0.002). There was no significant association between maternal age, body mass index (BMI) or maternal comorbidities and the success of induction, although pregnant women with BMI ≥ 40 had a higher proportion of cesarean sections. Regarding neonatal outcomes, vaginal delivery was associated with higher APGAR scores at 5 minutes, while fetal comorbidities did not impact the mode of delivery. Thus, the results of the study suggest that a history of previous vaginal delivery and marital status are important predictors of the success of labor induction and should be considered when evaluating candidates for the procedure to optimize effectiveness and improve neonatal outcomes as well.
Palavras-chave: Trabalho de parto induzido
Trabalho de parto
Parto normal
Epidemiologia
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Medicina
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35283
Data do documento: 2-Dez-2024
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