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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35909
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMelo, Marcus Vinício Silva-
dc.date.accessioned2025-09-19T18:50:51Z-
dc.date.available2025-09-19-
dc.date.available2025-09-19T18:50:51Z-
dc.date.issued2025-05-13-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/35909-
dc.description.abstractThis study investigates the production of “non-places” in the city of João Pessoa, understood as spaces shaped by urban transformation processes driven by commodification and the intensification of global dynamics of consumption, tourism, and circulation. Drawing on Marc Augé’s concept of the “non-place” as a functional, homogeneous space devoid of lasting social ties, the research analyzes how urban planning and both public and private investments have reconfigured the urban landscape in favor of capital reproduction. In this context, the city is no longer a lived and collectively appropriated space but becomes a consumable object, where time and space are reorganized according to market demands—often at the expense of traditional forms of use. The study highlights the contradictions and social impacts of this development model, emphasizing its role in deepening sociospatial inequalities and weakening the social fabric. The emergence of non-places in João Pessoa is not merely a local reflection of global trends but the material expression of an urban project that subordinates space to market logic, stripping it of symbolic meaning and the sense of belonging. In light of this, the paper calls for a critical reassessment of urban policies, especially regarding how culture is instrumentalized as a tool for economic valorization. Strengthening urban life requires valuing rooted social experiences capable of challenging hegemonic models and fostering a more pluralistic, just, and meaningful urban environment for all inhabitants.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Josélia Silva (joseliabiblio@gmail.com) on 2025-09-19T18:50:51Z No. of bitstreams: 1 MVSM19092025 .pdf: 865827 bytes, checksum: 5cb1521a2349304727902abc057a2cc7 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-09-19T18:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MVSM19092025 .pdf: 865827 bytes, checksum: 5cb1521a2349304727902abc057a2cc7 (MD5) Previous issue date: 2025-05-13en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectEspaços públicospt_BR
dc.subjectHomogeneizaçãopt_BR
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.subjectPlanejamento urbanopt_BR
dc.titleA produção do não-lugar em João Pessoapt_BR
dc.title.alternative(Modalidade Artigo Científico)pt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.advisor1Padua, Rafael Faleiros-
dc.description.resumoEste trabalho investiga a produção dos “não-lugares” na cidade de João Pessoa, compreendendo-os como espaços resultantes de um processo de transformação urbana orientado pela lógica da mercantilização e pela intensificação das dinâmicas globais de consumo, turismo e circulação. A partir da concepção de “não-lugar” desenvolvida por Marc Augé, como um espaço funcional, homogêneo e destituído de vínculos sociais duradouros, analisa-se de que maneira o planejamento urbano e os investimentos públicos e privados têm reconfigurado o território urbano em função da reprodução do capital. Nesse contexto, a cidade deixa de ser um espaço vivido e apropriado cotidianamente por seus habitantes para se tornar um objeto de consumo, no qual o tempo e o espaço são reorganizados segundo as demandas do mercado, frequentemente em desvantagem das formas tradicionais de uso. A pesquisa examina, ainda, as contradições e os efeitos desse modelo de desenvolvimento urbano, evidenciando como ele contribui para o aprofundamento das desigualdades socioespaciais e para o enfraquecimento do tecido social. A produção do “não-lugar” em João Pessoa não é, portanto, apenas uma manifestação local de processos globais, mas a materialização de um projeto urbano que subordina o espaço à lógica da mercadoria, esvaziando-o de suas referências simbólicas e de sua potência de pertencimento. Frente a esse cenário, torna-se urgente repensar as políticas públicas urbanas, considerando como a cultura tem sido apropriada nos projetos de cidade, frequentemente reduzida a um instrumento de valorização econômica do território. A construção de alternativas que fortaleçam a vida urbana exige a valorização de experiências sociais enraizadas, capazes de tensionar o modelo hegemônico e de promover um espaço urbano mais plural, justo e significativo para todos os seus habitantes.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentGeociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASpt_BR
Aparece nas coleções:TCC - Geografia (EAD)

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