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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36544
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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMelo, Eduardo Augusto de Carvalho-
dc.date.accessioned2025-11-17T18:22:19Z-
dc.date.available2025-10-13-
dc.date.available2025-11-17T18:22:19Z-
dc.date.issued2025-10-01-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36544-
dc.description.abstractThis paper explores the intersections of memory, biographical narrative, and art in the trajectory of the Brazilian artist José Rufino, drawing on Walter Benjamin’s philosophical concept of involuntary memory. José Rufino, known for his installations, performances, and works that engage with historical, familial, and political themes, frequently employs personal documents, letters, and objects (such as those of his grandfather, José Rufino) to construct visual narratives that disrupt linear temporality. His work evokes a fragmented memory, where the biographical resurfaces in flashes—akin to Benjamin’s notion revealing layers of forgetting and historical violence. Benjamin, in works such as "On the Concept of History" and "The Storyteller," discusses involuntary memory as an unconscious retrieval of the past, emerging in moments of disruption and challenging official narratives. Applying this framework to Rufino’s art, we observe how his pieces—often rooted in archives and traces—activate buried memories, not as historical reconstruction but as dialectical montage, where the personal and collective intertwine. The study concludes that Rufino’s art enacts a politicization of memory, aligning with Benjamin’s thought by destabilizing hegemonic narratives and revealing, through the involuntary nature of remnants, the fissures of history. Biography thus becomes a site of symbolic struggle, where the past is critically reanimated in the present.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Karla Oliveira (kmo@academico.ufpb.br) on 2025-11-17T18:22:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Melo, Eduardo Augusto de Carvalho TCC.pdf: 2099205 bytes, checksum: f1665a2a52a9dbd670b8f10b4bc7c2e0 (MD5)en
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dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectMemória involuntáriapt_BR
dc.subjectWalter Benjaminpt_BR
dc.subjectJosé Rufinopt_BR
dc.subjectArte contemporâneapt_BR
dc.subjectNarrativa biográficapt_BR
dc.subjectInvoluntary memorypt_BR
dc.subjectContemporary artpt_BR
dc.subjectBiographical narrativept_BR
dc.titleCacos e entulhos : memória e narrativa biográfica na obra de José Rufinopt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Rita de Cássia Melo-
dc.description.resumoEste trabalho investiga as relações entre memória, narrativa biográfica e arte na trajetória do artista plástico paraibano José Rufino, tomando como referência teórica o conceito de memória involuntária desenvolvido pelo filósofo Walter Benjamin. José Rufino, conhecido por suas instalações, performances e obras que dialogam com questões históricas, familiares e políticas, utiliza frequentemente documentos, cartas e objetos pessoais (como os de seu avô, José Rufino) para construir narrativas visuais que tencionam o passado e o presente. Sua obra evoca uma memória fragmentada, onde o biográfico não é linear, mas ressurge em flashes, à maneira benjaminiana, revelando camadas de esquecimento e violência histórica. Benjamin, em obras como "Sobre o Conceito de História" e "O Narrador", discute a memória involuntária como um resgate não intencional do passado, que emerge em momentos de ruptura, deslocando narrativas oficiais. Aplicando essa noção à obra de Rufino, observamos como seus trabalhos — muitas vezes baseados em arquivos e vestígios — ativam lembranças soterradas, não como reconstrução histórica, mas como montagem dialética, onde o pessoal e o coletivo se entrelaçam. O estudo conclui que a arte de Rufino opera uma politização da memória, aproximando-se do pensamento benjaminiano ao desestabilizar narrativas hegemônicas e revelar, pela involuntariedade dos vestígios, as fissuras da história. A biografia transforma-se, assim, em um campo de lutas simbólicas, onde o passado é reativado criticamente no presente.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCiências Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFPBpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApt_BR
Aparece nas coleções:TCC - Ciências Sociais

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