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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36657
Tipo: Tese
Título: Investigação da toxicidade geral e oftalmológica do óleo essencial de Origanum vulgare L., Lamiaceae
Autor(es): Oliveira, Jana Luiza Toscano Mendes de
Primeiro Orientador: Diniz, Margareth de Fátima Formiga Melo
Resumo: A conjuntivite bacteriana é uma das doenças oculares mais comuns e seu tratamento é feito com antibioticoterapia tópica de largo espectro. Em testes farmacológicos preliminares, o óleo essencial de Origanum vulgare demonstrou boa atividade antibacteriana contra agentes colhidos do fundo de saco conjuntival de portadores da doença. O objetivo deste estudo foi realizar ensaios toxicológicos pré clínicos, agudo e subcrônico, e avaliação da irritação ocular aguda com o óleo essencial de Origanum vulgare. O estudo toxicológico pré clínico agudo foi realizado usando camundongos albinos suíços (Mus musculus). Para determinação da DL50, os animais foram tratados com 2g/kg do óleo essencial por via oral e observados por sete dias, ao final dos quais, não foi evidenciada nenhuma morte. Também não foram observadas alterações comportamentais, de evolução ponderal e nem no consumo de alimentos e água. O exame anatomopatológico dos órgãos vitais não apresentou alterações ao final do experimento. Tais achados sugerem baixa toxicidade da substância teste. Para o ensaio toxicológico subcrônico, foram utilizados ratos Wistar (Ratttus novergicus), divididos em quatro grupos, aos quais administrou-se, por via oral, o óleo essencial de Origanum vulgare nas concentrações de 1, 3 e 9%. O grupo controle foi tratado apenas com o veículo e os animais foram observados por 28 dias. Não ocorreu nenhum caso de mortalidade. Com relação à evolução ponderal, consumo de água e ingesta de rações não surgiram alterações que caracterizem toxicidade importante. Não houve alteração na análise da temperatura colônica dos animais, nem com relação à glicemia caudal, indicando que o óleo essencial não altera o metabolismo e utilização da glicose. Não se observou alteração no tempo de permanência na barra no teste do “rota rod” em nenhum dos grupos estudados, indício de que o óleo essencial não possui efeitos neurotóxicos. No teste do campo aberto, houve um aumento do parâmetro ambulação e levantar em machos tratados com a maior dose do óleo essencial, comportamento semelhante a substâncias estimulantes motoras, sugerindo uma maior sensibilidade em machos. Quanto aos exames bioquímicos, foram evidenciadas alterações como eventos isolados, não tendo, aparentemente, importância clínica. Em relação à análise hematológica, o aumento do número de plaquetas nos machos foi expressivo, tanto do ponto de vista estatístico como clínico, podendo significar toxicidade esplênica. No estudo anatomopatológico dos órgãos, não foram evidenciadas alterações. O teste de irritação ocular aguda foi feito utilizando-se coelhos albinos neozelandeses (Oryctolagus cuniculus), aplicando-se 0,1 ml do óleo essencial, nas concentrações de 1, 3 e 9%, no fundo de saco conjuntival de um dos olhos do animal e tomando o outro olho como controle. O teste classificou o óleo essencial de Origanum vulgare a 1%, como substância não irritante e nas concentrações de 3 e 9%, como praticamente não irritante, o que sugere segurança do uso do produto como agente terapêutico na superfície ocular.
Abstract: Bacterial conjunctivitis is one of the most common eye diseases and it is treated with topical broad-spectrum antibiotics. On preliminary pharmacological tests, the essential oil Origanum vulgare showed good antibacterial activity against agents learned from the conjunctival sac of carriers with the disease. The aim of this study was to conduct preclinical toxicological studies, acute and subchronic, and the assessment of ocular irritation with the essential oil Origanum vulgare.The acute clinical toxicology study was carried out using Swiss albino mice (Mus musculus). To determine the LD50, the animals were treated with 2g/kg of essential oil orally and observed for seven days, at the end of which, not one death was evident. There were also no abnormal behavior, weight gain and not in consumption of food and water. The pathological examination of vital organs showed no changes in the final experiment. These findings suggest low substantial toxicity of the test. For the subchronic toxicity study, rats were used (Ratttus norvegicus) and divided into four groups, these of which were administered orally, the essential oil Origanum vulgare with concentrations of 1, 3 and 9%. The control group was treated only with the delivery system and the animals were observed for 28 days. No cases of mortality occurred. With respect to weight gain, water and food consumption, this did not suggest any changes which characterize any important toxicity. There was no change in the analysis of colonic temperature in the animals, nor with respect to glucose flow, indicating that the oil did not alter metabolism and glucose utilization. No change was observed in the time spent in the bar test "rotarod" in any group, indicating that the essential oil does not have neurotoxic effects. In the open field test, an increase of the parameter ambulation and rearing in males treated with the highest dose of essential oil, similar behavior to motor stimulant, suggesting a greater sensitivity in males. As for the biochemical tests, changes were observed as isolated events and did not appear to have clinical significance. In relation to a haematologic analysis, the increase in the number of platelets in males was significant, from a statistical perspective as a clinician, it can mean splenic toxicity. In pathological organ tests, there were no changes. The acute eye irritation test was done using New Zealand white rabbits (Oryctolagus cuniculus), applying 0.1 ml of essential oil at concentrations of 1, 3 and 9% in the conjunctival sac of one eye of the animal and using the other eye as control. The test determined the essential oil of Origanum vulgare 1%, as a non-irritating substance and the concentration of 3 and 9%, as practically non-irritating, suggesting safety of the product as a therapeutic agent in ocular surface ...
Palavras-chave: Origanum vulgare L.
Óleo essencial
Ensaios toxicológicos
Investigação oftalmológica
Essential oil
Toxicological studies
Ophthalmologic observation
CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Farmacologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/36657
Data do documento: 1-Abr-2011
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos

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